quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

COMO REDUZIR AS REAÇÕES MÁGICAS:


Como reduzir as reações mágicas:

Algumas dicas de como amenizar e compreender as reações mágicas. A medida que aprimora as suas habilidades mágicas, procure fazer o seguinte:

1. Sempre sintonize as suas intenções com o mais elevado bem, evitando assim prejudicar a si mesmo e aos outros, e exercitando o amor. Você pode fazer isso visualizando um fluxo ininterrupto e natural de energia entre você e a Divindade. Essa visualização é particularmente útil quando você lança encantamentos para ajudar a resolver problemas mundiais, pois muitas vezes não sabemos qual é a melhor solução, mas podemos apostar que o Espírito sabe! Não importa o que você veja ou sinta, saiba que basta visualizar esse fluxo entre você e as forças divinas para que o Espírito se encarregue de sintonizar as suas intenções com o mais elevado bem.
2. Nesse mesmo estado de espírito, defina as suas intenções de modo que elas fiquem claras como cristal. Quando as suas intenções são muito vagas, o universo tem dificuldade para compreender o que você realmente quer. Você pode se deparar com resultados que estão bem longe do que você esperava. Se essas intenções se referem a outra pessoa, certifique-se de que você mesmo já desenvolveu as qualidades que está solicitando no outro. Por exemplo, se você busca um parceiro sincero e digno de confiança, assegure-se de que você age com sinceridade e é digno de confiança, e também se confia nos outros. Nesse caso também, trata-se de buscar um equilíbrio natural. Caso você passe por uma situação em que essas suas qualidades são testadas, pode tratar-se do universo buscando saber se você está preparado para um parceiro com as mesmas qualidades.
3. Como somos humanos, muitas vezes não conseguimos divisar as coisas realmente maravilhosas que o Espírito deseja para nós. Se ficamos obcecados para atingir um determinado objetivo ou conseguir uma determinada coisa, podemos nos limitar, impedindo que o universo nos traga coisa melhor. Por isso, sempre faça uma ressalva quando definir as suas intenções: deixe bem claro que o universo tem permissão para lhe proporcionar um resultado melhor do que você imaginou. Acredite ou não, essa atitude também pode acelerar as coisas e amenizar qualquer reação, pois o universo agora tem muito mais possibilidades com que trabalhar! Também é importante abrir mão do desejo de controlar o modo como o universo atende os seus pedidos. Se você seguiu o segundo passo proposto, tudo correrá bem. O universo também pode lhe proporcionar oportunidades para resolver questões conhecidas ou desconhecidas relacionadas às suas intenções. Esteja preparado para surpresas e para ver seus desejos manifestados!
4. Lembre-se, não desrespeite o livre-arbítrio de ninguém. Essa regra é particularmente importante no caso de encantamentos de amor, mas também para aqueles que envolvem pessoas desagradáveis ou até inimigas (veja o passo seguinte). Se você se sentir atraído por alguém, em vez de lançar um feitiço de amor, tente descobrir o que o faz tão atraído por essa pessoa. Adicione essas qualidades à lista, quando estiver definido as suas intenções no segundo passo. Desde que você faça a ressalva aconselhada no passo anterior, permitindo que o universo lhe traga resultados melhores do que você imaginou, não há nenhum mal em definir o mais claramente possível as qualidades que você tanto procura no seu parceiro em potencial.O universo pode lhe trazer essa pessoa que você tanto procura, mas apenas se ela for a pessoa certa para você. Do contrário, ele lhe trará uma opção melhor. O que você tem a perder?
5. Quando se deparar com uma pessoa desagradável (talvez alguém que drene a energia das pessoas com uma negatividade perpétua), não deseje afastar essa pessoa, mas sim o seu mau comportamento e ações. E enquanto fizer isso, não se esqueça de irradiar amor para que ela aprenda a agir de modo diferente! Essa pessoa pode “desaparecer” da sua vida, como também outras com o mesmo padrão de energia. Se essa pessoa resolver mudar o seu padrão energético, esse padrão pode trazê-la de volta para perto de você. No entanto, esteja preparado: a maioria das pessoas não muda energeticamente, mas pode mentir por medo de perder quem ama. Você precisa dar ouvidos às suas mensagens intuitivas e observar as atitudes da pessoa, não as palavras que ela diz! Se a pessoa lhe parecer desagradável e belicosa, você tem todo direito de se proteger. Pode lançar mão de exercícios de proteção psíquica, mas não tente controlar o modo como o universo lidará com o mau comportamento dessa pessoa. Só o Espírito sabe qual é o mais elevado bem para qualquer um de nós.

Espero que tenha compreendido as reações provocadas pela magia e o modo como ela funciona. A melhor maneira de saber, no entanto, é por meio da experiência. Com o tempo, você vai aprender cada vez mais sobre si mesmo e sobre a magia e o universo, e conseguirá resultados cada vez melhores, portanto não desista! Boa sorte!


Extraído e adaptado do artigo “Magical Cleasing Reactions”, de Calantirniel, Llewellyn’s Magical Almanac.

sábado, 26 de dezembro de 2009

SOBRE O PROVINCIANISMO EM PARAPSICOLOGIA:


Sobre o provincianismo em Parapsicologia

Fátima Regina Machado* & Carlos S. Alvarado**



Já de longa data, ouvem-se rumores - que vez por outra, transformam-se em discursos inflamados - acerca do estabelecimento de uma Parapsicologia puramente Latino-Americana ou de uma determinada nacionalidade dentre os países que compõem a América Latina. Como pesquisadores integrados ao contexto internacional que somos, nos vemos preocupados com essa posição e sentimos a necessidade de discuti-la e expressar nossas opiniões acerca dessa postura. Neste trabalho, falaremos a respeito dessas idéias que se expandem no Brasil, em particular, o que não quer dizer que este artigo não sirva de ponto de partida para uma reflexão profunda sobre o que ocorre em outros países.


Implicações históricas

O Brasil, assim como os demais países da América, foi colonizado por europeus. Vale lembrar, porém, que a colonização ocorrida em terras brasileiras divergiu daquela ocorrida na América do Norte no que diz respeito aos objetivos da ocupação das terras. Enquanto os pilgrims buscavam construir uma nova nação, os portugueses que aqui aportaram, da mesma forma que piratas franceses e outros povos europeus, visavam a exploração dos recursos naturais, sem se importar com a formação de um novo povo, sem dar importância ao desenvolvimento cultural da vida mestiça que aqui se iniciava. As conseqüências desse tipo de exploração de recursos físicos e humanos são sentidas até hoje. É verdade que o Brasil é um país em desenvolvimento, mas se de um lado seus recursos tecnológicos estão cada vez mais avançados, de outro existem cada vez mais miseráveis que habitam as ruas e crianças e adultos que morrem de sede, de fome e de frio. O Brasil tornou-se independente de Portugal há mais de 100 anos. No entanto, pode-se dizer que o país ainda se encontra, de certa forma, sob o jugo de grandes potências econômicas, especialmente os Estados Unidos da América.

Críticas são ouvidas da boca dos brasileiros em relação ao governo e às condições de vida no país. Mas o brasileiro não deixa de dizer, sempre que lhe surge uma oportunidade, que este é "o melhor país do mundo" e que "Deus é brasileiro", demonstrando um comportamento etnocêntrico. E ai daquele que disser o contrário! Críticas, só da boca dos próprios brasileiros. De fora, nada é permitido.

Esta postura é compreendida pela ligação pátria que cada pessoa tem com a nação em que foi nascida. Digamos que seja algo natural, mas que pode se transformar em nacionalismo fanático. Isto, somado à falta de "treinamento" para criticar e ser criticado(a), faz com que, em certas ocasiões, as pessoas se fechem em um provincianismo exacerbado, não enxergando - ou não querendo enxergar - nada mais ao seu redor, a não ser suas próprias idéias, suas opiniões, como forma de defender seu próprio território. Talvez isto seja resquício do desejo de libertar-se do explorador que colonizou nossas terras. O problema é que essa postura faz com que se perca contato com o que de bom podemos aprender com os outros e que se deixe de ter a oportunidade de também ensinar muitas coisas. Em resumo: deixa-se de crescer. Este é um dos fatores que contribuem para que a Parapsicologia continue sendo encarada de forma deturpada e popularesca, não só pelo público em geral, mas também por acadêmicos que, influenciados por informações equivocadas sobre esse campo de estudo, vetam projetos de pesquisas e cursos em universidades. Isto dificulta o trabalho de pesquisadores sérios que não dispõem de apoio acadêmico e financeiro às suas atividades. Assim, o caminho fica aberto àqueles que se valem da Parapsicologia para fins excusos.



"Ao ouvirmos falar em Parapsicologia no Brasil, nos vem à mente um misto de idéias que envolvem crendices, superstições, religiões, ocultismo. Realmente observa-se uma miscelânea de assuntos e práticas que foram abrigados sob o guarda-chuva denominado Parapsicologia para onde tudo o que é estranho, bizarro e aparentemente fora do normal foi empurrado. Por falta de conhecimento ou por pura má fé, ao longo do tempo foram sendo semeadas informações equivocadas em terras brasileiras sobre essa "disciplina" difundida na Europa e, principalmente nos Estados Unidos da América. Em termos de divulgação popular, ventos trouxeram novidades sobre a pesquisa do paranormal; ventos aqui trataram de espalhar a notícia em terras brasileiras. Vivenciamos, todos os dias, capítulos de histórias mal-contadas por pessoas que especulam a Parapsicologia de forma equivocada, para não dizer, muitas vezes, inescrupulosa. Como num jogo de telefone sem fio, pessoas interpretaram as informações recebidas à sua maneira, satisfazendo ansiedades particulares ou, encontrando nelas uma pista para o enriquecimento e a fama." (Machado, 1996, p. 69)


Os provincianismos que nos cerceam

É interessante observar o comportamento paradoxal dos brasileiros e demais latino-americanos. Por um lado, supervalorizam tudo o que é estrangeiro, especialmente norte-americano. Há um fascínio em relação ao que é "made in USA", não só em termos de produtos manufaturados, mas também de idéias, modismos etc. É comum ouvir-se que esta ou aquela idéia é corroborada por algum(a) autor(a) americano(a) ou de que os(as) americanos(as) pensam da mesma forma. Porém, este comportamento só aparece em relação àquilo que interessa momentaneamente a pessoa de origem brasileira ou latino-americana de um modo geral. De outro lado, prega-se a valorização de nossa terra, de nossos costumes, de nossas idéias e produções em detrimento do que ocorre em qualquer outra parte do mundo. Cabe lembrar que esse comportamento etnocêntrico também ocorre na relação entre os povos latino-americanos, numa "concorrência" muitas vezes disfarçada, mas que não deixar de ser visível.

Falando mais especificamente sobre Parapsicologia, um dos problemas que enfrentamos no Brasil, assim como na América Latina em geral, é o fato de que há pessoas na área são sumamente nacionalistas e rechaçam as culturas estrangeiras, especialmente a norte-americana. Isto se deve, em grande parte, ao imenso controle que os Estados Unidos têm no mercado internacional e na cultura a nível internacional. Defende-se a idéia de que temos que encontrar nosso próprio padrão de pesquisas, libertando-nos da Parapsicologia americana e/ou européia. Acaso, porém, um grupo de psicoterapeutas brasileiros que resolvesse realizar trabalhos em sua área no Brasil, por exemplo, poderia desconsiderar tudo o que já foi e está sendo feito e discutido a respeito de psicoterapia a nível internacional? Impossível. Ainda que esse grupo quisesse criar uma nova "escola" em psicoterapia, apenas através da atualização em sua área e do intercâmbio de informações com outros psicoterapeutas é que isto poderia ser feito. O mesmo ocorreria em relação a um grupo de químicos, físicos, matemáticos, médicos etc. Em primeiro lugar, deve-se lembrar que só há possibilidade de criticar e de propor algo novo quando já se conhece muito bem determinado campo de estudo; o isolamento e a desconsideração dos avanços no campo a nível mundial não permitiriam essa atualização imprescindível. Em segundo lugar, o que se produz em ciência deve ser publicado a fim de ser conhecido e poder ser criticado e/ou contribuir para os campos de estudo. Criar "igrejinhas" não é fazer ciência.

Como fundar uma Parapsicologia brasileira, ou argentina, ou mexicana etc., apartando-nos do que ocorre no resto do mundo? Talvez essa "tentação" resulte do fato de que no campo parapsicológico, assim como em outros campos científicos, enfrentemos o grave obstáculo das barreiras de linguagem. A língua oficial da Parapsicologia é o inglês, o que causa uma série de dificuldades devido ao fato de que muitos de nossos colegas não dominam essa língua. Talvez até mesmo por problemas de linguagem a Parapsicologia experimental nos moldes americanos não tenha se desenvolvido com entusiasmo na América Latina, assim Espanha, na França na Itália. Nesses países encontramos alguns interessados, como, por exemplo, Piero Cassoli e Bruno Severi, na Itália, do Instituto Italiano, que publica os Quaderni de Parapsicologia, (Beloff, 1993, p.155) mas são muito poucos. Apesar de contar com algumas pesquisas já realizadas e outras em andamento, o Brasil, assim como os outros países latino-americanos, não tem ainda tradição na pesquisa experimental e tampouco nas pesquisas de campo em Parapsicologia.

"Estamos em uma posição de espectadores e comentaristas do passado da Parapsicologia, dos onceitos que os parapsicólogos estrangeiros nos oferecem e como observadores dos estudos que realizam. Há uma espécie de dominação consentida. Mas, há uma outra forma complementar de compreender tal situação: não temos tradição em Parapsicologia e o que fizemos até agora foi uma tentativa de reconhecer o campo. Nossa preocupação com o aspecto didático talvez seja melhor compreendida por tal posição. Não estamos só transmitindo informações e educando o povo; estamos nos educando, fazendo-nos conhecedores do que é a Parapsicologia." (Zangari, 1996, p. 249)

"Alguns não conseguem fazer pesquisas por falta de treinamento e outros fazem investigações sem ter conhecimentos sobre a metodologia necessária para realizar esses estudos. Isto inclui conhecer a importância do uso apropriado da estatística, grupos de controle, condições encobertas, ou o controles de tantos outros problemas (por exemplo, em experimentos há um problema chamado stacking effect, em que os resultados da percepção extra-sensorial podem ser artificialmente exagerados se todos os sujeitos adivinharem os mesmos alvos). Cada um de nós poderia ajudar o campo treinando a si mesmo em pesquisa científica através de estudos universitários de outro tipo." (Alvarado, 1996, pp. 227 e 228)

"A deficiência em noções de estatística é um problema que não só se encontra entre os que iniciam no campo, mas principalmente entre os profissionais. Aqueles que compreendem a Parapsicologia, em sua grande maioria, conhecem pouco de estatística. O mesmo ocorre com os entendidos em estatística: não têm interesse na avaliação dos dados obtidos pelos parapsicólogos, o que termina por diminuir a motivação para a publicação de pesquisas no campo." (Barrionuevo & Pallu, 1996, p.254)

A questão das barreiras de linguagem foi largamente discutida especialmente por Alvarado (1993) no artigo "Barreiras de Linguagem em Parapsicologia", aliás, publicado em inglês, espanhol e português. Esta é uma das principais preocupações da Associación Iberoamericana de Parapsicologia (AIPA), fundada em 1995, que tem se mobilizado a fim de juntar esforços para, entre outras atividades, traduzir artigos publicados em línguas diferentes do espanhol e do português em revistas especializadas. Desta forma, procura-se facilitar o acesso a informações sobre pesquisas e discussões realizadas especialmente nos Estados Unidos e Europa.

"Outro obstáculo que também não permite um maior avanço do conhecimento da Parapsicologia é, certamente, a barreira de linguagem. As mais importantes publicações do tema estão em língua inglesa e sua tradução a outros idiomas está obviamente condicionada a suas possibilidades comerciais, especialmente se se trata de livros. Infelizmente, se são revistas especializadas, deparamo-nos com mais alguns problemas: não são facilmente compreensíveis para aqueles que estão se iniciando no tema, e são publicações difíceis de localizar." (Monroig Grimau, 1996, p. 257)

Temos que admitir que ainda estamos engatinhando em Parapsicologia e que os recursos humanos e tecnológicos disponíveis nos EUA e na Europa são muito melhores que os nossos. É a realidade, e dela não podemos fugir. Devemos, sim, nos esforçar para melhorar nossa "performance" como parapsicólogos. Atualmente, com a globalização de informações, tudo acontece muito rápido. A internet é um recurso fantástico.

"Temos muitas vantagens sobre os fundadores da SPR [Society for Psychical Research, fundada em 1882] e da PA [Parapsychological Association, fundada em 1957]. Podemos coordenar pesquisas a longas distâncias e projetos de publicação e educação. Podemos identificar e compartilhar recursos. Se Ramon Monroig, no México, traduziu um artigo que Carlos Alvarado e eu, em Porto Rico, queremos publicar e Alejandro Parra quer distribuir na Argentina, os documentos e as discussões flem pela internet quase com a mesma eficiência com que se estivéssemos conversando de escritório em escritório." (Zingrone, 1996, p. 238)

Mas não se pode esquecer que o domínio pelo menos da língua inglesa, é imprescindível. Aliás, o estudo de línguas é fundamental para quem pretende se aventurar pelos meandros científicos. Porém, há que se escolher línguas que sejam "úteis" como ferramenta de trabalho. Grego e aramaico, por exemplo, podem ser línguas lindas e interessantes, mas no caso da Parapsicologia de nada servirão, a não ser que alguém se proponha a investigar relatos de experiências psi ocorridas na Antiguidade que se encontram documentados em manuscritos originais.

É claro que há uma certa resistência por parte de pesquisadores de língua inglesa em considerar trabalhos escritos em outras línguas que não o inglês. Este também é um comportamento etnocêntrico, que também denota provincianismo. Não deve ocorrer, porém, a cristalização dessas posturas etnocêntricas, pois se cada um dos lados se mantiver imóvel em sua posição, em nada conseguiremos progredir. Daí a importância do intercâmbio entre pesquisadores de vários países. Como derrubar as barreiras existentes se não houver contato, se um não conhecer o trabalho e as idéias do outro?

Obviamente os brasileiros, assim como os demais povos latino-americanos, têm grande potencial criativo e podem propor novos rumos nas pesquisas parapsicológicas. Mas, como já foi dito, isto tem que ser feito a nível de comunidade científica.

Evidentemente, os fenômenos psi estão intimamente ligados a questões sócio-culturais que são fundamentais para a significação da experiência para a vida da pessoa dos sujeitos que a ela são submetidos. Nesse sentido, carecemos de estudos voltados a nossas culturas e, portanto, de estudos comparativos com outras culturas. Não há problemas em que se faça uma Parapsicologia sensível à nossa cultura e às nossas necessidades como povo. O problema é rechaçar tudo o que venha dos Estados Unidos só pelo fato de que é norte-americano, dizendo que não é relevante de forma alguma para nossas necessidades. Isto é um exagero que não está baseado em procedimentos empíricos. Há evidências que mostram que a psicologia feita em outros países é aplicável à América Latina. Carlos Alvarado e Nancy Zingrone, que têm vivido em Porto Rico, têm encontrando nesse país as mesmas relações entre a absorção e as experiências parapsicológicas que se encontram em estudos feitos em outras partes do mundo. Fátima Regina Machado e Wellington Zangari que realizaram uma pesquisa de levantamento de dados em São Paulo, Brasil, (Zangari & Machado, 1996) encontraram correlações entre seus resultados e os de outras pesquisas do mesmo tipo. Não devemos esquecer que apesar das diferenças culturais, também temos muitos aspectos em comum como seres humanos.

É completamente absurdo não aceitar ou desprezar os resultados internacionais e pretender que possamos formar profissionais em Parapsicologia sem ensinar-lhes cultura parapsicológica internacional. A Parapsicologia não é européia, americana, latino-americana ou o que quer que seja. Ela não tem nacionalidade, uma vez que se destina a investigar algo próprio da natureza humana. A Parapsicologia é uma ciência internacional que tem que ser estudada em sua totalidade e tem que ser avaliada empiricamente para decidir, em cada contexto sócio-cultural o que se aplica ou não à nossa cultura. Dizer, por exemplo, que o experimento ganzfeld não se aplica aos brasileiros é absurdo quando ainda não foram feitas investigações em quantidades suficientes e em condições ideais, dadas dificuldades econômicas e - infelizmente - políticas em nosso meio. Antes de tudo, temos que ser empíricos e colocar à prova nossas idéias através da investigação.

"...uma disciplina como a Parapsicologia, que em essência precisa demonstrar a credibilidade dos fenômenos estudados e examinar o ‘modus operandi’ dos mesmos, não poderá impactar a comunidade científica com um discurso que não seja complementado pela investigação rigorosa de seus parâmetros." (Martínez Taboas, 1996, p. 235)

Contudo, não podemos ser ingênuos e pensar que trancando-nos no laboratório ou detendo-nos em nossos próprios estudos e pesquisas estaremos resolvendo nosso problema. Há que haver um equilíbrio entre as discussões teóricas e a execução de investigações. E para bem executar essas "tarefas", novamente chamamos a atenção para a importância do "saber criticar" e "ser criticado(a)", o que nós, latino-americanos de um modo geral, ainda não aprendemos. Através das críticas feitas aos nossos trabalhos podemos aperfeiçoá-los e ter insights para futuras pesquisas. Porém, se tomarmos as críticas como ofensas pessoais, não chegaremos a lugar algum. Da mesma forma, é preciso saber criticar. A crítica pela crítica, de nada vale. A crítica agressiva, fundamentada em questões pessoais, também em nada acrescenta.

"... há que se reconhecer que as dificuldades no que se refere à crítica de projetos ou de trabalhos são muito grandes. Nos Estados Unidos estamos acostumados à ocorrência de atritos nos seminários e, no entanto, vamos almoçar juntos sem brigarmos. Se não existe a discussão de idéias, projetos, ou a recusa de trabalhos inválidos, então não há ciência." (Feola, 1996, p. 241)

Como já foi dito, há uma causa maior para se lutar: o reconhecimento da Parapsicologia como disciplina científica e o esclarecimento de seus objetivos à população em geral. Para isto, devemos nos unir, juntar esforços, colaborar para melhorar nosso desempenho de cientistas em conjunto.



Conclusão

Para concluir, gostaríamos delembrar, mais uma vez, dois pontos fundamentais:

1. A comunidade científica parapsicológica - assim como qualquer outra comunidade científica - não tem nacionalidade. Fazemos parte de uma mesma família que luta por um mesmo objetivo, no caso, o desenvolvimento da Parapsicologia. Se há colegas que se comportam de forma provinciana, em vez de "devolver na mesma moeda" esse comportamento, devemos nos esforçar para lhe mostrar o quão prejudicial é esse tipo de postura.

2. A humildade é fundamental para o nosso crescimento pessoal e científico. Não nos referimos ao rebaixamento e auto-depreciação, mas à humildade de reconhecer que podemos errar, de que nem sempre todos concordarão conosco e de que ninguém termina o processo de conhecimento em um campo de estudo. Há sempre algo de novo para se aprender, pois o mundo, a cultura, a ciência e o próprio ser humano são dinâmicos.

"Muitas vezes o investigador que comete um erro o faz por inexperiência metodológica ou falta de informação, e é necessário admitir que um momento de distração ou descuido pode fazer com que isso aconteça até com o cientista mais brilhante." (Villanueva, 1996, p. 248)

Seria muito importante que os parapsicólogos/parapsicólogas que nutrem posturas extremas de desenvolvimento de um campo estritamente brasileiro (ou argentino, ou mexicano etc.), saíssem de seus países, viajassem, conhecessem ou, pelo menos entrassem em contato com o que se faz na Koestler Chair of Parapsychology (Universidade de Edimburgo/Escócia), no Rhine Research Center, (antiga Foundation for Research on the Nature of Man, Durham/NC, EUA) e que assistissem às convenções da Parapsychological Association para que ampliem seus critérios, para que se eduquem e que percebam como é necessário, atualmente, ter uma mente aberta, e ter contato com pesquisadores/pesquisadoras de outros países. Essas oportunidades de contato também são importantes para mostrar o que estamos realizando aqui, e, assim, quebrar as barreiras que nos separam. Não devemos ser provincianos. Devemos ser cidadãos do mundo no que se refere à Parapsicologia. Se não for desta forma, a Parapsicologia na América Latina se converterá em uma dessas ideologias sócio-políticas tão comuns em nossos países, que limitam a mente das pessoas de modo que elas não podem enxergar nada de valor fora de seu mundo limitado.

Tratemos de encontrar um equilíbrio. Aprendamos o que a literatura internacional nos ensina e, ao mesmo tempo, prestemos atenção à nossa cultura. Mas, façamos isto de forma empírica, realizando pesquisas. Em vez de criar barreiras, devemos abrir novas portas, novas vias de comunicação. O mundo atual é uma combinação de respeito a nossas culturas e necessidades específicas e de uma união progressiva com outras culturas, paradigmas e pontos de vista, não importa de onde estas venham. Este é o futuro da Parapsicologia em nossos países. Se não prestarmos atenção a estas dimensões da comunicação humana no Século XX, estaremos nos estrangulando, eliminando a nós mesmos. A decisão é nossa. Desejamos, sinceramente, que todos nós nos abramos à expansão, à união e à percepção de que, apesar de nossas diferenças, somos muito mais parecidos do que acreditamos.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O CICLO CÁRMICO PESSOAL:


O CICLO CÁRMICO PESSOAL
As vidas terrestres que você vivencia fazem parte de um ciclo maior da sua alma. Este
ciclo foi estabelecido para lhe permitir experimentar completamente a dualidade.
Dentro deste ciclo, você experimentou como é ser homem, ser mulher, ser saudável,
ser doente, ser rico ou pobre, ser “bom” e “mau”. Em algumas vidas, você esteve
intensamente envolvido com o mundo material, sendo, por exemplo, um fazendeiro,
um trabalhador braçal ou um artesão. E houve outras vidas mais espiritualmente
orientadas, onde você levou dentro de si uma forte conscientização da sua origem
espiritual. Nessas vidas, muitas vezes você foi atraído pelos chamados da religião.
Também houve vidas nas quais você explorou o domínio mundano do poder, da
política, etc.. E pode ter havido vidas dedicadas à sua expressão artística.
Freqüentemente, as almas tendem a se especializar um pouco, ao longo de todas
essas vidas. Isto pode ser claramente reconhecido em pessoas que possuem um dom
natural em uma área determinada. Desde criança, parece que elas têm um potencial
nessa área, o qual só precisa ser contatado no momento oportuno, para depois se
desenvolver facilmente.
As almas dos Trabalhadores da Luz muito freqüentemente são atraídas para vidas
religiosas, tendo vivido numerosas vidas como monges, freiras, sacerdotes, xamãs,
bruxas, espiritualistas, etc. Elas foram levadas a ser intermediárias entre os mundos
material, físico, e os reinos espirituais. E assim elas desenvolveram uma “habilidade”
nestes campos. Se você sente este chamado, este forte impulso para envolver-se com
a espiritualidade, mesmo que isso não se ajuste à sua vida diária normal, isto pode ser
um sinal de que você faz parte desta família de Trabalhadores da Luz.
Viver na Terra lhe dá uma oportunidade de experimentar inteiramente como é ser um
humano. Agora, você poderia perguntar: o que há de tão especial em ser um humano?
Por que eu quereria experienciar isso?
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A experiência humana é tão variada quanto intensa. Quando você vive uma vida
humana, está temporariamente imerso em um irresistível campo de sensações físicas,
pensamentos e sentimentos. Devido à dualidade inerente a este campo, há grande
contraste e intensidade em suas experiências ‒ muito maiores do que quando você
está nos planos astrais, como vocês o chamam. (Estes são os planos nos quais vocês
entram depois que morrem e onde permanecem entre uma e outra vida). Deve ser
difícil para você imaginar isto, mas muitas entidades do nosso lado adorariam estar no
seu lugar. Elas adorariam ser um humano, ganhar experiência humana. A experiência
humana possui um tipo de realidade cujo valor é inestimável para elas. Embora elas
possam criar incontáveis realidades com o poder da sua imaginação, isto lhes dá
menos satisfação que a criação de uma realidade “real” na Terra.
Na Terra, o processo de criação freqüentemente é uma luta. Você geralmente
encontra muita resistência para realizar os seus sonhos. O tipo de criação mental no
mundo astral é muito mais fácil. Não existe um intervalo de tempo entre pensar em
algo e a criação real disso. Além disso, você pode criar qualquer realidade que quiser
ou na qual puder pensar. Não há limites. No momento em que você imagina um lindo
jardim, ele já está aí para que você entre nele.
Fazer nascer uma idéia na Terra e torná-la realidade no mundo material é um grande
esforço. Exige uma forte intenção, perseverança, clareza mental e um coração
confiante. Na Terra, você tem que lidar com a lentidão e a obstinação do mundo
material. Você tem que lidar com seus próprios impulsos contraditórios, com as
dúvidas, o desespero, a falta de conhecimento, a perda da confiança, etc. O processo
de criação pode ser obstruído ou até falhar por causa de qualquer um destes
elementos. No entanto, são estes problemas potenciais, e até mesmo os fracassos,
que fazem com que a experiência de vida terrestre seja tão valiosa. Neste processo,
os desafios que você encontra são seus maiores mestres. Eles dão à sua experiência
terrestre uma dimensão tal, que a faz muito mais profunda e ampla que o fácil
processo de criação nos planos astrais. Esta facilidade gera falta de motivação.
(Voltaremos a este tema mais abaixo). As entidades astrais, que ainda não
experimentaram vidas sobre a Terra, sabem e entendem isto.
Muitas vezes você se desanima, se desespera, devido à natureza não
condescendente da sua realidade. Muito freqüentemente, a realidade não corresponde
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aos seus desejos e esperanças. Muito freqüentemente, seus propósitos criativos
parecem acabar em dor e desilusão. Entretanto, você vai encontrar a chave para a paz
e a felicidade em algum ponto do seu caminho. Você a encontrará dentro do seu
próprio coração. E quando isso acontecer, a alegria que lhe advirá não será
comparável a nada do que é criado nos planos astrais. Será o nascimento da sua
maestria, da sua divindade.
O êxtase que você experimentará, quando sua divindade despertar, lhe proporcionará
o poder de curar a si mesmo. Este amor divino vai ajudá-lo a se recuperar das dores
profundas que você sofreu, ao longo das suas vidas na Terra. Depois disto, você será
capaz de ajudar a curar outros que passaram pelas mesmas provas e dificuldades.
Você reconhecerá a dor deles ‒ você poderá vê-la nos olhos deles. E será capaz de
guiá-los em seu caminho para a divindade.

sábado, 12 de dezembro de 2009

HORÓSCOPO CHINÊS:


HORÓSCOPO CHINÊS:


Todos nós temos no máximo três animais no nosso horóscopo.

• ANIMAL DO ANO OU ANIMAL SOLAR

• ANIMAL DO MÊS OU ANIMAL LUNAR

• ANIMAL DA HORA OU ANIMAL OCULTO


Búfalo – Janeiro – 1 h às 3 h.
Tigre – fevereiro – 3 h às 5 h.
Lebre – março – 5 h às 7 h.
Dragão – abril – 7 h às 9 h.
Serpente – maio – 9 h às 11 h.
Cavalo – junho – 11 h às 13 h.
Cabra – julho – 13 h às 15 h.
Macaco – agosto – 15 h às 17 h.
Galo – setembro – 17 h às 19 h.
Cachorro – outubro – 19 h às 21 h.
Porco – novembro – 21 h às 23 h.
Rato – dezembro – 23 h às 1 h.



















TABELA DE SIGNOS:



RATO

31 de Janeiro de 1900 a 18 de Fevereiro de 1901.
18 de Fevereiro de 1912 a 05 de Fevereiro de 1913.
05 de Fevereiro de 1924 a 24 de Janeiro de 1025.
24 de Janeiro de 1936 a 10 de Fevereiro de 1937.
10 de Fevereiro de 1948 a 28 de Janeiro de 1949.
28 de Janeiro de 1960 a 14 de Fevereiro de 1961.
15 de Fevereiro de 1972 a 02 de Fevereiro de 1973.
02 de Fevereiro de 1984 a 19 de Fevereiro de 1985.
19 de Fevereiro de 1996 a 06 de Fevereiro de 1997.



BÚFALO
(ou boi)

19 de Fevereiro de 1901 a 07 de Fevereiro de 1902.
06 de Fevereiro de 1913 a 25 de Janeiro de 1914.
25 de Janeiro de 1925 a 12 de Fevereiro de 1926.
11 de Fevereiro de 1937 a 30 de Janeiro de 1938.
29 de Janeiro de 1949 a 16 de Fevereiro de 1950.
15 de Fevereiro de 1961 a 04 de Fevereiro de 1962.
03 de Fevereiro de 1973 a 19 de Janeiro de 1974.
20 de Fevereiro de 1985 a 08 de Fevereiro de 1986.
07 de Fevereiro de 1997 a 27 de Janeiro de 1998.

TIGRE

08 de Fevereiro de 1902 a 28 de Janeiro de 1903.
26 de Janeiro de 1914 a 13 de Fevereiro de 1915.
13 de Fevereiro de 1926 a 01 de Fevereiro de 1927.
31 de Janeiro de 1938 a 18 de Fevereiro de 1939.
17 de Fevereiro de 1950 a 06 de Fevereiro de 1951.
05 de Fevereiro de 1962 a 24 de Janeiro de 1963.
23 de Janeiro de 1974 a 10 de Fevereiro de 1975.
09 de Fevereiro de 1986 a 28 de Janeiro de 1987.
28 de Janeiro de 1998 a 15 de Fevereiro de 1999.

LEBRE (ou gato ou coelho)

29 de Janeiro de 1903 a 16 de Fevereiro de 1904.
14 de Fevereiro de 1915 a 02 de Fevereiro de 1916.
02 de Fevereiro de 1927 a 22 de Janeiro de 1928.
19 de Fevereiro de 1939 a 07 de Fevereiro de 1940.
06 de Fevereiro de 1951 a 26 de Janeiro de 1952.
25 de Janeiro de 1963 a 12 de Fevereiro de 1964.
11 de Fevereiro de 1975 a 30 de Janeiro de 1976.
29 de Janeiro de 1987 a 16 de Fevereiro de 1988.
16 de Fevereiro de 1999 a 04 de Fevereiro de 2000.

DRAGÃO

16 de Fevereiro de 1904 a 03 de Janeiro de 1905.
03 de Fevereiro de 1916 a 22 de Janeiro de 1917.
23 de Janeiro de 1928 a 09 de Fevereiro de 1929.
08 de Fevereiro de 1940 a 26 de Janeiro de 1941.
27 de Janeiro de 1952 a 13 de Janeiro de 1953.
13 de Fevereiro de 1964 a 01 de Fevereiro de 1965.
31 de Janeiro de 1976 a 17 de Fevereiro de 1977.
17 de Fevereiro de 1988 a 05 de Fevereiro de 1989.
05 de Fevereiro de 2000 a 23 de Janeiro de 2001.

SERPENTE

04 de Fevereiro de 1905 a 24 de Janeiro de 1906.
23 de Janeiro de 1917 a 10 de Janeiro de 1918.
10 de Fevereiro de 1929 a 29 de Janeiro de 1930.
27 de Janeiro de 1941 a 14 de Fevereiro de 1942.
14 de Fevereiro de 1953 a 02 de Fevereiro de 1954.
02 de Fevereiro de 1965 a 20 de Janeiro de 1966.
18 de Fevereiro de 1977 a 06 de Fevereiro de 1978.
06 de Fevereiro de 1989 a 26 de Janeiro de 1990.
24 de Janeiro de 2001 a 11 de Fevereiro de 2002.


CAVALO

25 de Janeiro de 1906 a 12 de Fevereiro de 1907.
11 de Fevereiro de 1918 a 31 de Janeiro de 1919.
30 de Janeiro de 1930 a 16 de Fevereiro de 1931.
16 de Fevereiro de 1942 a 04 de Fevereiro de 1943.
03 de Fevereiro de 1954 a 23 de Janeiro de 1955.
21 de Janeiro de 1966 a 08 de Fevereiro de 1967.
07 de Fevereiro de 1978 a 27 de Janeiro de 1979.
27 de Janeiro de 1990 a 14 de Fevereiro de 1991.
12 de Fevereiro de 2002 a 31 de Janeiro de 2003.

CABRA (ou carneiro)

13 de Fevereiro de 1907 a 02 de Fevereiro de 1908.
01 de Fevereiro de 1919 a 19 de Fevereiro de 1920.
17 de Fevereiro de 1931 a 05 de Fevereiro de 1932.
05 de Fevereiro de 1943 a 24 de Janeiro de 1944.
24 de Janeiro de 1955 a 11 de Fevereiro de 1956.
09 de Fevereiro de 1967 a 29 de Janeiro de 1968.
28 de Janeiro de 1979 a 15 de Fevereiro de 1980.
15 de Fevereiro de 1991 a 03 de Fevereiro de 1992.
01 de Fevereiro de 2003 a 21 de Janeiro de 2004.

MACACO

03 de Fevereiro de 1908 a 21 de Janeiro de 1909.
20 de Fevereiro de 1920 a 07 de Fevereiro de 1921.
06 de Fevereiro de 1932 a 25 de Janeiro de 1933.
25 de Janeiro de 1944 a 12 de Fevereiro de 1945.
12 de Fevereiro de 1956 a 30 de Janeiro de 1957.
30 de Janeiro de 1968 a 16 de Fevereiro de 1969.
16 de Fevereiro de 1980 a 04 de Fevereiro de 1981.
04 de Fevereiro de 1992 a 22 de Janeiro de 1993.
22 de Janeiro de 2004 a 08 de Fevereiro de 2005.

GALO

22 de Janeiro de 1909 a 09 de Fevereiro de 1910.
08 de Fevereiro de 1921 a 27 de Janeiro de 1922.
26 de Janeiro de 1933 a 13 de Fevereiro de 1934.
13 de Fevereiro de 1945 a 01 de Fevereiro de 1946.
31 de Janeiro de 1957 a 17 de Fevereiro de 1958.
17 de Fevereiro de 1969 a 05 de Fevereiro de 1970.
05 de Fevereiro de 1981 a 24 de Janeiro de 1982.
23 de Janeiro de 1993 a 09 de Fevereiro de 1994.

CACHORRO (ou cão)

10 de Fevereiro de 1910 a 29 de Janeiro de 1911.
28 de Janeiro de 1022 a 15 de Fevereiro de 1923.
14 de Fevereiro de 1934 a 03 de Fevereiro de 1935.
02 de Fevereiro de 1946 a 21 de Janeiro de 1947.
18 de Fevereiro de 1958 a 07 de Fevereiro de 1959.
06 de Fevereiro de 1970 a 26 de Janeiro de 1971.
25 de Janeiro de 1982 a 12 de Fevereiro de 1983.
10 de Fevereiro de 1994 a 30 de Janeiro de 1995.

PORCO (ou javali)

30 de Janeiro de 1911 a 17 de Fevereiro de 1912.
16 de Fevereiro de 1923 a 04 de Fevereiro de 1924.
04 de Fevereiro de 1935 a 23 de Janeiro de 1936.
22 de Janeiro 1947 a 09 de Fevereiro de 1948.
08 de Fevereiro de 1959 a 27 de Janeiro de 1960.
27 de Janeiro de 1971 a 14 de Fevereiro de 1972.
13 de Fevereiro de 1983 a 01 de Fevereiro de 1984.
31 de Janeiro de 1995 a 18 de Fevereiro de 1996.


OS ANIMAIS DO SIGNO:


RATO – O INICIADOR:

De todos os signos do horóscopo chinês, o Rato sempre se destacou pelo seu talento nato em fazer dinheiro e especialmente em junta-lo. Se você tem um monte de coisas inúteis que você considera lixo, precisa ver o que um Rato fará com elas! Ele se orgulha em executar essa alquimia de transformar coisa nenhuma em alguma coisa. Esperto, gosta de estar sempre ocupado e até seus hobbies mantém sua mente ocupada e são verdadeiros desafios, como quebra-cabeças, colecionar miniaturas ou séries e desenhos da TV em milhares de fitas de vídeo.


CARACTERÍSTICAS

DO RATO:

• Inteligente
• Esperto
• Brincalhão
• Matreiro
• Fofoqueiro
• Poupador
• Competitivo
• Determinado
• Ambicioso

BÚFALO – O FORTE:

Enquanto o Rato troça do Dragão e o Cão ladra para a Cabra que berra, o Búfalo apenas observa e pensa: “Este mundo está uma bagunça...” Esse é o jeito do Búfalo. Paciente, calmo e muito analítico, o Búfalo leva tempo olhando as coisas ao seu redor. Fala pouco, preocupa-se muito e parece não perceber a força que tem. Poucos têm a chance de descobrir, mas aí está um grande companheiro para a vida inteira.


CARACTERÍSTICAS

DO BÚFALO:

• Paciente
• Calado
• Forte
• Persistente
• Corajoso
• Tradicional
• Inteligente
• Decidido
• Honesto

TIGRE – O IDEALISTA:

O Tigre é forte e corajoso. Sua ousadia por vezes é confundida com mera burrice pelos outros signos, mas o fato é que o Tigre adora emoção. Líder nato, adora comandar, mesmo que esteja sozinho numa sala vazia. Imprudente, costuma meter-se em confusão e adora tirar sarro dos outros, o que às vezes pode render-lhe um soco na cara. Mas não se preocupe com ele. É um dos animais mais sortudos do zodíaco e quando se acredita que está tudo acabado para ele, que aquele grandalhão da mesa ao lado vai se levantar e chuta-lo até a China, nós o vemos conversando e rindo alto com o tal grandalhão que, afinal, gosta de pessoas sinceras e corajosas.


CARACTERÍSTICAS

DO TIGRE:

• Corajoso
• Ardente
• Apaixonado
• Astuto
• Imprudente
• Ousado
• Divertido
• Perigoso


LEBRE – A CONFORMISTA:

Quem vê a Lebre logo imagina: “Que criaturinha encantadora!” E está certíssimo. Por isso mesmo, será devidamente enrolado por este esperto animal que ouve muito mais do que fala, sempre atento ao que acontece ao seu redor. A Lebre (em alguns livros é o Coelho, em outros é o Gato) é especialmente talentosa e independente, sendo um ser muito rico em experiências. De espírito poético, gosto refinado, gosta da beleza e qualidade. Gosta de calar para ouvir os outros, pois adora uma fofoca, mas nunca revela muito sobre si mesma. O maior problema da Lebre é não saber dar algo em troca. É meio maluca e suas maluquices confundem o espectador, que acaba acreditando que não tem nada a temer. Ledo engano... Nada mais perigoso que um ser imprevisível...


CARACTERÍSTICAS

DA LEBRE:

• Sensível
• Distante
• Inteligente
• Astuta
• Discreta
• Mexeriqueira
• Egoísta
• Detalhista
• Perspicaz
• Bondosa

DRAGÃO – O VISIONÁRIO:

O Dragão é grande. Grande demais, até. Quando um Dragão chega, todos os olhares voltam-se para ele, todas as conversas passam a ser sobre ele, é um verdadeiro espaçoso. O mais impressionante é que ele nem mesmo se esforça para ser assim, fantástico, exuberante, carismático. Ele não fez cursos nem nada, ele já é naturalmente assim. Muito popular, é um ótimo organizador de qualquer evento social e atrai gente como o mel atrai as abelhas. O dinheiro é um presente que a fada da fortuna lhe deu. Extremamente sortudo, o Dragão se dará bem em tudo que se meter. No amor, sua exuberância torna-o um ser tão incrível que parece realmente ter vindo de outra dimensão. E, na maioria das vezes, ele age como se realmente não fosse deste planeta.


CARACTERÍSTICAS

DO DRAGÃO:

• Independente
• Brilhante
• Inspirador
• Entusiasta
• Carismático
• Materialista
• Ousado
• Esperto

SERPENTE – A ESTRATEGISTA:

A Serpente traz em si uma dualidade perigosa: é sábia e detentora dos conhecimentos mais profundos e insondáveis. Também é vil e venenosa. Como lidar com um animal assim? Com cuidado! A Serpente parecerá geralmente encantadora e jovial, uma ótima presença em festas, onde pode exibir seu bom gosto e sua eloqüência. Mas poderá ser também manipuladora, fria e calculista, no melhor estilo de vilão inteligente de um bom filme. Possuidora de um ótimo senso de humor é sutil e agradável, sendo também uma grande conquistadora. Não é difícil que as pessoas se apaixonem por ela. Difícil é ela se apaixonar por alguém.


CARACTERÍSTICAS

DA SERPENTE:

• Misteriosa
• Intrigante
• Curiosa
• Exuberante
• Exótica
• Fria
• Mística
• Sábia
• Intuitiva
• Refinada
• Organizadora

CAVALO – O AVENTUREIRO:

Se você quer um amigo de confiança e um exemplo de vida em todos os sentidos, procure o Cavalo. Ele é moralmente correto, decente e leal. Não sabe o significado da expressão “Não consigo”. Para ele, tudo é possível porque olha as coisas de uma forma simples e rápida. Ao invés de arquitetar como a Serpente, ou de mandar alguém fazer como o Dragão, o Cavalo simplesmente vai lá e faz. Ágil e empreendedor, gosta de trabalhar e no amor é um dos animais mais românticos. Seu caráter reto é evidente em todas as facetas de sua vida. Assim, ele é o amigo com quem podemos contar, um grande incentivador e um grande parceiro para viver um grande amor.


CARACTERÍSTICAS

DO CAVALO:

• Amigo
• Conselheiro
• Leal
• Prático
• Conservador
• Rápido
• Trabalhador
• Energético
• Amável
• Honesto

CABRA – A PACIFICADORA:

A Cabra é a descobridora, aquela que está sempre a viajar e a explorar coisas novas. Sua excentricidade atrai as pessoas que vivem a convidá-la para jantares e eventos. É difícil prender uma Cabra, pois ela gosta de viajar e conhecer culturas distantes. De preferência sozinha. Ela não é um ser que goste de companhia o tempo todo. Precisa de seu espaço, ou dará uns pulos e cabeçadas para afastar intrusos. Sua sedução sempre atrai apaixonados, mas a Cabra tem sua forma muito pessoal de amar.


CARACTERÍSTICAS

DA CABRA:

• Sincera
• Desbravadora
• Exótica
• Criativa
• Apaixonada
• Excêntrica
• Tranqüila
• Adaptável
• Imaginativa

MACACO – O INOVADOR:

O Macaco é conhecido por ser matreiro e manipulador, mas a verdade é outra. Ele é esperto! Os outros é que são burros. Quando se depara com uma situação qualquer, o raciocínio rápido do Macaco o faz ver logo qual o lado mais lucrativo. Assim, é fácil ver o Macaco levando vantagem em tudo. Ele é muito sociável e falante, gosta de lugares agitados, onde podem gastar sua energia e ver muitas coisas diferentes ao mesmo tempo. É também indiscreto e barulhento e ama a independência. Quem tem um Macaco na sua vida nunca poderá queixar-se de falta de humor ou novidades.


CARACTERÍSTICAS

DO MACACO:

• Divertido
• Curioso
• Falante
• Trapaceiro
• Manipulador
• Atrevido
• Inventivo
• Astuto
• Independente
• Alegre
• Otimista

GALO – O ADMINISTRADOR:

O Galo adora o mundo à moda antiga... Tanto que é comum ouvi-lo falar que “antigamente é q era bom...” Ele sente falta do romantismo, das velhas pompas, das festas de luxo e de como as coisas eram mais belas e bem cuidadas antigamente... Hoje, tudo é industrializado e feito de qualquer jeito pra durar pouco mesmo, o que faz o Galo acreditar que este mundo está entregue às baratas. É uma criatura notadamente nostálgica. O Galo dá muito valor à aparência e gosta de andar impecável. Tem muito orgulho do que faz e vai esforçar-se muito para alcançar um status. Tem muita energia e trabalhar não será problema para ele. Do mesmo jeito, demora a interessar-se por alguém, mas quando o faz, trabalha arduamente para deixar seu par muito feliz.


CARACTERÍSTICAS

DO GALO:

• Orgulhoso
• Corajoso
• Entusiasta
• Honesto
• Divertido
• Social
• Vaidoso
• Competente
• Exibicionista
• Superprotetor


CÃO – O GUARDIÃO:

Cão é o melhor amigo que se pode desejar. Compreensivo, meigo e fiel, pode ser também muito feroz para defender os seus. O Cão vê o mundo em preto e branco, podendo ser muitas vezes atraído a viver nos extremos. Ou é ingênuo demais, ou acredita que o mundo é mau e não resta mais nada a fazer a não ser trancar-se em casa em segurança. Dos animais do zodíaco, é o que mais compreende o que se passa na alma dos outros, possuindo verdadeira empatia. O único senão é que por vezes envolve-se demais e acaba assumindo para si não os problemas dos outros, mas os problemas do mundo. É muito problema para pouco Cachorro. O Cão nos faz acreditar que o mundo ficaria infinitamente mais pobre sem ele.


CARACTERÍSTICAS

DO CÃO:

• Afetuoso
• Leal
• Honesto
• Alegre
• Brincalhão
• Confiável
• Virtuoso
• Sensível
• Honrado
• Compreensivo
• Bondoso
• Imaginativo


PORCO – O UNIFICADOR:

O Porco é muito suave. Pelo menos, é o que ele aparenta. Por baixo de sua aparência simpática, o Porco é também muito forte e a fúria do Javali pode ser usada se a situação assim o pedir. Ele nos dá uma lição muito importante no modo como encara a vida. Há quem o chame de indolente e preguiçoso, o que não é totalmente verdade. Ele precisa de motivação e acredita que a vida é curta demais para que percamos tempo com pequenas coisas insignificantes. Por isso ele prefere passar seu tempo entre amigos e nunca recusa uma festa ou evento. Ele sabe reconhecer as coisas que valem à pena.


CARACTERÍSTICAS

DO PORCO:

• Sensível
• Sensual
• Alegre
• Romântico
• Atencioso
• Amável
• Carinhoso
• Tolerante
• Compreensivo

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

INFERNO ASTRAL:


Inferno Astral: o que é e qual a melhor forma de atravessá-lo para cada signo:

Certamente você já ouviu alguma vez a expressão "inferno astral". Mas você sabe o que isso significa? Entenda o que significa a fase astrológica conhecida por esse nome e saiba de que forma cada signo é afetado por ela.
Trinta dias antes do nosso aniversário, começa nosso inferno astral, um período durante o qual nada parece dar certo. Mas, na verdade, trata-se apenas de uma purificação que nos prepara para o início de um novo ciclo.

Na data de nosso aniversário, o Sol passa exatamente por onde ele estava no momento em que viemos ao mundo. Por isso, em cada aniversário é como se estivéssemos renascendo. O inferno astral nada mais é do que a preparação para esse renascimento, e pode ser uma fase de crescimento se soubermos aproveitar suas lições.






Veja, a seguir, pelo seu signo, quais são as principais dificuldades durante o inferno astral e qual a melhor maneira de superá-las.






Áries



Durante o inferno astral, você se mostra tímido e indeciso, e assume uma atitude hesitante que não condiz com sua verdadeira personalidade. Para transformar essa fase difícil numa atapa favorável ao seu desenvolvimento, o melhor será meditar muito e buscar no seu íntimo as respostas para todas as dúvidas e inquietações.






Touro



Calmo e paciente, você fica com a agressividade à flor da pele no seu inferno astral. E isso dificulta ainda mais a solução de seus problemas. Para superar a crise, procure praticar algum esporte que he permita extravasar seu lado mais agressivo. Isso o ajudará a relaxar e a manter a tranqüilidade e o bom humor.






Gêmeos



O apego excessivo às coisas materiais e uma profunda sensação de insegurança são os elementos que mais o atrapalham durante essa fase. Assim, se quiser evitar a sensação de que ficará sem dinheiro de uma hora para a outra, economize bastante antes que o inferno astral comece. E use essa base segura para alçar grandes vôos.






Câncer



A distração e o impulso de fazer mil coisas ao mesmo tempo podem gerar muita confusão na sua vida durante o inferno astral. Portanto, trate de conservar o bom senso e a calma. Não se sobrecarregue de tarefas e não assuma responsabilidades superiores às suas forças. Aproveite, também, para ler e estudar.






Leão



Você, que é sempre alegre e sociável, quando está no inferno astral tende ao isolamento. E mais: fica tão sensível às críticas que se magoa por qualquer comentário. Em vez de mergulhar na tristeza e na depressão, reaja e trate de não perder nenhuma chance de se divertir na companhia dos amigos.






Virgem



Sua vaidade e sua ambição ficam em alta durante o inferno astral, o que acaba por fazê-lo parecer antipático. Para atravessar essa fase positivamente, procure respeitar a opinião alheia. Dessa maneira, você conservará os amigos e não correrá o risco de construir uma imagem negativa.






Libra



Durante o inferno astral, você assume uma atitude tensa e preocupada e começa a exigir demais de si mesmo e dos outros. Relaxe! O excesso de preocupação só serve para prejudicar sua saúde e seus relacionamentos. Para manter o bom humor, cuide do seu visual. Comprar roupas novas ou mudar o corte de cabelo são ótimas opções.






Escorpião



Seu período de inferno astral é marcado por momentos de desequilíbrio emocional e pelo pessimismo. É aconselhável que, durante essa fase, você recorra ao auxílio de um terapeuta ou converse abertamente sobre seus problemas com os amigos mais íntimos. Assim você se sentirá tranqüilo para lidar com as crises.






Sagitário



Durante seu inferno astral, você tende a agir com impaciência e agressividade, e essa atitude provoca o afastamento dos amigos e da pessoa amada. Para evitar esses problemas, procure fazer as coisas de que gosta: viaje, freqüente cursos e vá a festas. Meditação e ioga também o ajudarão a se harmonizar.






Capricórnio



A dificuldade em tomar iniciativas e o desânimo são os principais problemas que você enfrenta durante o inferno astral. E essa falta de pique gera complicações em todos os setores da sua vida, principalmente na área profissional. Para amenizar as dificuldades, execute suas tarefas com o máximo de atenção e seja diplomático ao lidar com seus chefes.






Aquário



Você se torna reservado e um tanto melancólico durante o inferno astral. Para combater essa tendência ao isolamento, nada melhor do que sair com os amigos e fazer viagens rápidas, de preferência para lugares tranqüilos e com muito verde, onde você possa descansar e meditar. Evite a companhia de pessoas muito materialistas.






Peixes



Seu comportamento recatado e pacato cede lugar à rebeldia durante o inferno astral, e os efeitos dessa mudança são brigas em família e dificuldades no trabalho. A única maneira de superar a crise é cuidar mais da vida emocional e procurar um passatempo agradável, de preferência alguma atividade ligada às artes.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O RITUAL EM SI:


O ritual da lua cheia começou com as pessoas se posicionando em círculo, muitas pessoas, de todas as religiões possíveis, começamos com um cântico celta, não entendia bem a língua, mas sentia o que significava.
Estávamos todos em pé como se fosse em cima da lua, todos de mãos dadas vimos que uma comissão se formava no centro, lá estavam pessoas de muita luz, mentores espirituais, orixás, mestres ascencionados, elementais, anjos, entidades em geral, todos formaram um conselho que se reuniu no centro do ritual, eu, o Guilherme, a Ursula e o Antônio, cada pessoa ficou com um elemento e foi até a torre que representava cada elemento, eu fiquei com a terra, Guilherme com o fogo, Antônio com a água e Úrsula com o ar, abrimos o círculo e chamamos pelos espíritos guardiões de cada torre, então nos conectamos com o conselho que estava e uma voz doce e misteriosa, uma voz feminina dizia assim:
''todos foram chamados aqui com um propósito, com um objetivo Em 2012 uma praga, uma doença que virá junto com os quatro elementos surgirá e irá pulverizar a população, o objetivo de vocês não é impedir e sim ajudar na evolução do planeta, estar junto e conseguir guiar o planeta a serem mais leve, novos portais se abrirão, egrégoras voltarão, novos orixás acabam de nascer e um novo mestre ascencionado está entre nós''.

Fizemos um processo de evolução com a reprogramação do DNA.

Então foi passada a nossa missão de ajudar a despertar as crianças que serão o futuro, trabalhar com a cura para ajudar a população, fizemos um juramento de se encontrar em 2010, o ano de Vênus será forte e será de muito poder temos que nos unir para trabalhar.
Então finalizamos o ritual assinando um termo de compromisso com o conselho que lá se encontrava assim teremos a obrigação de nos reunir.
O ritual foi encerrado com uma dança circular e uma música tocada com trombetas angelicais onde surgiam flores e aromas por onde cada um passava, mas essas flores assim como tudo morreram, mas elas voltavam a viver a cada passo.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

PRECE DE CÁRITAS:


PRECE DE CÁRITAS:

Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai a força àqueles que passam pela provação, dai a luz àquele que procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade.

Deus! Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso..

Pai! Dai ao culpado o arrependimento, ao Espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão o pai.

Senhor! Que vossa bondade se estenda sobre tudo que criastes.
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Piedade, Senhor, para aqueles que vos não conhecem, esperança para aqueles que sofrem.

Que a vossa bondade permita aos Espíritos consoladores espalharem por toda a parte a paz, a esperança e a fé.

Deus! Um raio, uma faísca de vosso amor pode abrasar a terra; deixai-nos beber nas fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão.
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Um só coração, um só pensamento subirá até vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós vos esperamos com os braços abertos, oh! Bondade, oh! Beleza, oh! Perfeição, e queremos de alguma sorte merecer a vossa misericórdia.

Deus! Dai-nos a força de ajudar o progresso a fim de subirmos até vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará das nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Imagem.
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RITUAL PARA A LUA CHEIA:


Ritual para a Lua Cheia:

Dia: Dois de Dezembro de 2009.
Objetivo: Resgatar as Egrégoras (Energias) Antigas.
Acontecerá às duas e meia da madrugada, horário de Brasília.
Peço a todos que, por favor, tenham o cuidado de verificar o horário de acordo com a localidade de seu estado.
Tirem como base o horário de Brasília (DF), dependendo do estado onde você esteja terá que estar pronto horas ou uma hora mais cedo ou mais tarde, muita atenção, por favor.
Procure ter no dia o mais calmo possível, se prepare um pouco mais cedo para que nada venha a ser contrário.


Agradeço a atenção de todos desde já.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

CRIANÇAS ESTRELAS:




Neste momento ímpar em nossa história em que todos questionamos os caminhos da ordem mundial com a crise econômica nos Estados Unidos, acho que toda pessoa que estuda e se dedica à prática espiritual deve observar a vida de forma expandida. Afinal, não estamos mais num tempo em que a espiritualidade se limita a templos, roupas especiais e vida monástica. Pelo menos não deveria ser assim nesta entrada da Nova Era com suas grandes transformações.

Desde que me conheço por gente, ouço as pessoas falando de um novo tempo, da Era de Aquário, de uma mudança planetária como algo que acontecerá no futuro. Sempre no futuro... Mas, sabemos muito bem que o futuro nasce do nosso presente, de nossas ações e que não está desconectado de tudo o que fazemos no mundo à nossa volta.
Assim, quando pensamos no futuro do planeta não devemos imaginar coisas distantes e impalpáveis, desligadas de nossas ações. Se o futuro é amanhã, então engloba nossas crianças, nossos filhos e nossos atos na criação deles.
2012 está aí na nossa cara. Faltam apenas 4 anos para encararmos o fim do Calendário Maia. Mas será que o mundo como conhecemos realmente acaba?

Tenho certeza que esse pensamento já perturbou muita gente e que as opiniões se dividem. Pessoalmente, acredito que a Nova Era já está nascendo na consciência de muitos que já percebem que a espiritualidade é algo que movimenta a vida e não uma crença religiosa. Penso que amar mais nos qualifica para receber mais amor, mas o amor não impede a dor nem a experiência dos atos já semeados. Penso também que abrir a mente e deixar de ver a sua ou a minha religião como superior ou correta também é um sinal de mentes mais iluminadas e expandidas, porque se Deus é amor, nós - sua imagem e semelhança - também somos amor, ou no mínimo temos esse potencial dentro de nós.

Praticar o que sentimos começa em casa com nossos filhos, com aquilo que oferecemos a eles. E do fundo do coração desejo que essas ofertas não sejam apenas bens de consumo e sim nossa presença, participação no desenvolvimento dos pequenos e na colocação de limites necessários em sua caminhada.

Já li sobre Crianças Índigo, Cristal, e acredito na sua chegada, afinal é o momento em que o joio das más tendências é separado do trigo das forças espirituais que despertam no interior de cada um. Sinto que o mundo sempre continuará, como sempre aconteceu no passado, porém não livre de transformações porque o planeta é um organismo vivo e fazemos parte dele. Em nossa passagem pela matéria vivemos 80, 90 anos ou mais, se tivermos a sorte de sermos pessoas saudáveis, o que significa que a vida e a morte nos envolvem desde o nascimento. Sendo assim, por que temer?

A vida é simples e acho que todo mundo já entendeu que colhemos o que plantamos.
Já houve um tempo em que a humanidade foi comandada pelo regime matriarcal, uma época distante em que o feminino imperava no inconsciente coletivo e a religião da Deusa reinava soberana. Depois chegou a era do domínio patriarcal e as religiões e os governos se submeteram à força masculina e os homens assumiram o poder. Agora é a hora das Crianças Estrelas e a Nova Era tomarem conta. E qual é a energia que assumirá a diretriz do planeta?
Aquilo que os pequenos precisam? Cuidado, amor, atenção às suas atitudes, brincadeira, coleguismo, participação, consciência ecológica. Para que isso aconteça precisamos nos envolver, participar do mundo infantil, cuidar das nossas crianças, ensinar atitudes corretas e esse intento somente será possível se fizermos primeiro a mudança dentro de cada um de nós, já que as crianças aprendem muito mais com exemplos do que com ordens.
Nós devemos ser as estrelas e não apenas colocar essa obrigação de brilhar, de ser luz e amor aos nossos filhos.

É hora de assumir o poder pessoal e deixar de agir como filhos sem Pai, como pessoas sem poder temendo o que o futuro pode nos oferecer. Nossa ação cheia de medo e sofrimento deve terminar o quanto antes porque a mudança começa em nosso interior e se reflete em tudo a nossa volta.
Acho que devemos estar prontos para a transformação de 2012 desde agora, conscientes que a nossa semente estelar está viva em nossos corações e que a Criança Estrela deve assumir a sua felicidade no seu espaço sagrado dentro de cada um de nós.
Pense no quanto você pode investir numa mudança pessoal para ser mais feliz.


Ler mais: http://www.comunidade-espiritual.com/blog.php?sub_section=view&id=9380#ixzz0Y1i6ffb0

domingo, 22 de novembro de 2009

ORAÇÃO A BELTANE:






Oração a Beltane

Beltane, Beltane
Em volta do mastro eu danço
Beltane, Beltane
Com os deuses a vida eu tranço
A vida, A vida
É pura felicidade
O amor, O amor
Torna-se realidade
Celebre a senhora da Primavera e da alegria
Celebre os Deuses antigos
E o sol de cada dia
Celebre o poder do amor
Que é a única verdade
Celebre o grande rito
E dê sua amizade!...

Que assim seja e assim se faça...

Autor: Desconhecido.

sábado, 14 de novembro de 2009

RITUAL DE LIMPEZA COM OS ELEMENTAIS:


Ritual de Limpeza com os Elementais:

Poderosos Duendes, que fazem a Terra ser mais limpa de espíritos obssessores, eu vos peço venham nos ajudar.
Queridas Fadas, que fazem através do perfume de suas flores a Terra ficar mais pura, eu vos peço venham nos ajudar.
Ondinas, que tem o poder revigorante da água que tudo limpa, eu vos peço venham nos ajudar.
Salamandras, queimem as impurezas e transmutem as energias más em boas, eu vos peço, venham nos ajudar.
Pelo poder do 3 x 3, eu vos invoco.
Fiat, Fiat, Fiat!
Que assim seja e assim se faça!

Cristina

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

ORAÇÃO A OSTARA:


Oração a Ostara

O verde voltou
As flores desabrocham
E uma euforia toma a tudo
O sol esta forte e renovado

Os pássaros tecem
A melodia da manhã
Despertando a todos

Os ventos espalham vida
A brisa leve da fartura
Que consigo traz o novo
E o desconhecido

Pode-se sentir a vida
A nossa volta
As árvores crescem tentando alcançar o céu

Os rios de águas cristalinas
Cortam as matas
Levando consigo abundância
De alegria e prosperidade

É época de novos começos
De plantarmos nossas escolhas
Para vivermos nossos sonhos

Que a terra
Me traga o sustento,
Aterre frustrações passadas
E ilumine meus passos

E que os céus
Soprem sempre a meu favor
Abençoando meus atos

Que a Terra
Me dê entendimento
Que o Ar
Me dê sabedoria
Que o Fogo
Me dê forças
Que a Água
me purifique

Que nesse dia em que a roda do ano
Gira mais uma vez
Eu abra as portas da minha vida
Para o novo e desconhecido!

Que assim seja e assim se faça!


Fael

terça-feira, 18 de agosto de 2009

ORAÇÃO A CERNNUNOS:


É noite as matas reluzem
os ventos sopram
as sombras nos rodeiam
e cada grão exala vida

A lua reluz e brilha
Abrindo a clareira
Em meio às matas

E o fogo conduz
A mais bela dança
e traz consigo
A euforia e a alegria

Os rios que por ali
correm no eterno ciclo
de idas e vindas
nos trazem os sentimentos que pensávamos estar mortos

As árvores dançam em tua homenagem
Os que vivem nas matas
se curvam a ti
como quem pede a benção a um pai

A tua força sustenta as matas
E de ti sai o nosso sustento
E o teu poder é a vida
Completando o seu ciclo

Tu que és a fúria das matas
Mas também é mansidão
Tu que é o Grande Caçador
O filho mais amado
E também fiel consorte

Aquele que tem o cantar dos pássaros
E o rugir do leão
Tu que andas nos vales
E que é o caçador das noites

Eu sou o Veado de Sete galhos
As montanhas que não se curvam
O cair das folhas de outono
Eu sou aquele que morre de bom agrado
Para renascer cheio de vida a teu Favor

Que assim seja e assim se faça


Fael.

domingo, 2 de agosto de 2009

ORAÇÃO DE IMBOLC:




Hoje é o dia
em que a roda do ano
gira mais uma vez

Os céus se abrem
o despertar começa
e a criança da promessa
começa a ganhar força

E com ele vem à promessa
de dias quentes
do plantio fértil
e do renovo

Ó Grande Mãe
tu que eras
a Anciã com toda sabedoria
e renasceu como virgem das flores

E que caminha
lado a lado
com o Deus Sol
ainda novo e ganhando forças

Que as promessas do Deus Sol
Venham floresce na minha vida
para que tudo ocorra
conforme tenha que ser

Que em tudo que eu tocar
seja como um broto
e venha desabrochar

Que meus caminhos
sejam trilhados por mim
mas guiados por ti

Hoje eu abro as portas
de minha vida
pro novo e inesperado

Que eu seja como uma flor
Seja bem plantado
e regado de seus ensinamentos ó Mãe
irradiado pelas forças do Deus Sol
que eu cresça seguindo em direção aos teus caminhos
Para que eu vire uma bela flor em teu jardim!

Que assim seja e assim se faça.
Fael

A HISTÓRIA DO ISLAMISMO:


O estudo das divisões dinásticas e políticas convencionais do Islã permite retratar como os muçulmanos, ao longo de 14 séculos, conquistaram novos povos e construíram uma civilização e religião internacional.

O Islã foi fundado no século VII da era cristã, na Arábia, por Maomé, como uma religião monoteísta que enfatiza a adesão rigorosa a certas práticas religiosas. A religião muçulmana, assentada na escritura sagrada, o Alcorão, converteu-se numa força unificadora de diversos povos, a partir do elemento original árabe. O império que se formou em virtude da expansão muçulmana pelo Oriente e Ocidente não foi apenas árabe, tampouco teve uma tendência religiosa única. Apesar de criadas diversas facções e seitas, o sentimento de coesão do mundo muçulmano não diminuiu. Essa coesão baseou-se no monoteísmo e na prática religiosa, regedora também da vida civil e da justiça, e principal impulsionadora da expansão territorial, da pregação e da guerra santa.

Arábia pré-islâmica. A península arábica, um grande planalto desértico cercado por cadeias de montanhas e coberto de areia, impôs condições geográficas duras às populações árabes pré-islâmicas, que se adaptaram de forma dispersa e variada. A diferença de clima entre o norte e o sul constituiu fator fundamental para determinar as condições de vida. No sul, as monções (ventos sazonais) procedentes do oceano Índico favoreciam a agricultura. Enquanto isso, no norte e no centro da península, as grandes extensões desérticas e as estepes impediam o cultivo, a não ser nos oásis, e impunham a seus habitantes uma vida nômade.

Alguns oásis na região do Hedjaz deram origem a cidades como Yathrib (a Medina islâmica) e Meca, na rota das caravanas entre a Índia e o Ocidente. A grande maioria da população era composta de tribos independentes de beduínos nômades, cada uma das quais sob o comando de um xeque. No povo árabe, distinguiam-se tradicionalmente dois grupos rivais: os árabes do sul, ou iemenitas, descendentes de Abraão por Qahtan e sedentários, e os árabes do norte, nizaritas, descendentes dele por Ismael e nômades. Esses grupos dividiram-se em muitos ramos, mas mantiveram sua rivalidade.

O sul da Arábia conheceu diversas culturas a partir do século IX a.C., quando floresceu o reino de Mineu. O reino de Sabá criou a lenda da proverbial riqueza da Arábia, baseada no comércio de materiais preciosos com a Índia. A região norte, por sua vez, teve um desenvolvimento mais tardio. A sociedade, fundamentalmente tribal e nômade, constituía-se de ricos cameleiros, que viajavam seguindo rotas determinadas, e de pastores de ovelhas pobres. Outros nômades foram-se estabelecendo de forma sedentária e pagavam tributo aos beduínos do deserto para assegurar sua proteção. Esses grupos, entretanto, não estavam organizados em unidades políticas superiores e viviam em constante confronto. As hostilidades só se amenizaram em virtude das tréguas religiosas e de uma espécie de código de honra estabelecido com base na vingança.

Os habitantes das cidades prosperaram economicamente em comparação com os nômades. Meca desenvolveu-se como centro do comércio entre o oceano Índico e o mar Mediterrâneo. Também estabeleceram-se na cidade criadores de gado, e surgiram diversas atividades vinculadas às comunicações e à passagem de caravanas. Nas regiões de fronteira com a Síria, algumas tribos árabes emigraram em direção ao norte, onde organizaram vários estados. Exemplos deles são o dos nabateus, cuja escrita daria origem ao árabe; o dos gassânidas, relacionados com Bizâncio como guardiães da fronteira sírio-palestina; e o reino de Hira, na fronteira mesopotâmica, submetida ao império persa sassânida. Os súditos deste último reino viriam a desempenhar importante papel na conquista árabe. Converteram-se imediatamente ao Islã e, graças a sua boa organização militar, contribuíram para a vitória dos exércitos árabes. Até o fim do século V, tentou-se unificar as tribos da Arábia central. O reino de Kinda, de curta duração, representou um esforço pela união política.

Os árabes da península adotavam uma religião politeísta, com divindades locais ou tribais, em muitos casos de caráter astral, e que para eles viviam em pedras sagradas (abadir). Os habitantes de Meca possuíam também uma deusa da felicidade e outra do céu e, acima delas, Alá (Deus), que no século VII era o Senhor do Templo, ou da Caaba, em Meca. No século IV, Alá deixara de ser o único deus para os seminômades das estepes sírias.

Maomé e o estabelecimento do poder islâmico. Maomé, que de acordo com a tradição nasceu por volta do ano 570, era membro do respeitado clã Hachim, da tribo dos coraixitas. Órfão e sem recursos, foi educado por um tio. Aos 25 anos, casou com a viúva Cadidja, para cujo serviço havia sido contratado. Após a morte de Cadidja, Maomé teve outras 18 esposas e consumou o casamento com nove delas. Segundo a tradição, o profeta, aos quarenta anos, teve uma visão do anjo Gabriel e soube que Alá o tinha escolhido para ser seu enviado e pregar sua palavra. As revelações de Alá a Maomé foram mais tarde reunidas no Alcorão (que significa "recitação"). No princípio, o profeta encontrou obstáculos para a pregação em sua cidade natal, entregue ao paganismo, e foi obrigado a emigrar para Medina: a chamada hégira (emigração, separação) marcou o início da era islâmica, em setembro do ano 622.
Em Medina, Maomé transformou-se em chefe teocrático e substituiu as antigas organizações tribais pela ummah, ou comunidade de crentes, fundamentada no vínculo religioso. Dois anos depois, a vitória na batalha de Badr, entre os habitantes de Meca e Medina, foi para Maomé uma prova de que Alá estava do seu lado. O prestígio de Maomé cresceu e, após uma campanha para expulsão dos judeus de Medina, o profeta se tornou senhor absoluto da cidade. Em 630, entrou em Meca e conseguiu a rendição pacífica dos chefes coraixitas. O apoio dos habitantes de Meca foi definitivo para a consolidação do novo poder. A expansão do Islã iniciou-se com uma primeira campanha militar contra a Síria. Antes de morrer, em 632, Maomé conseguiu impor sua autoridade a grande parte da Arábia.

Primeiros califas. Maomé não deixou herdeiro varão nem estabeleceu regras a respeito de sua sucessão. Tudo isso engendrou uma crise política que se resolveu com a eleição, como primeiro califa, de Abu Bakr, encarregado por Maomé de dirigir a oração. Antes de morrer, Abu designou seu sucessor, Umar, que foi assassinado dez anos mais tarde, em 644. Depois dele, Uthman, da dinastia omíada, ocupou o califado até 656, ano em que foi assassinado. Finalmente, Ali, primo e genro de Maomé, assumiu o poder.Com os quatro primeiros califas, o Islã iniciou sua expansão. Primeiro, conseguiu a pacificação da península arábica e a eliminação dos falsos profetas. O principal objetivo das conquistas muçulmanas eram a pregação e a propagação da fé. Síria, Mesopotâmia, Pérsia, Egito e Cirenaica foram as primeiras regiões conquistadas. Realizaram-se também incursões na Anatólia, nas ilhas do mar Egeu, no norte da África e na Armênia. A conquista árabe não seguiu um plano estratégico de grande alcance; foi antes um movimento natural das tribos árabes acostumadas ao nomadismo -- e agora também levadas pelo desejo de converter os povos à nova fé --, em direção aos territórios habitados por populações agrícolas e sedentárias.

Califado omíada. A dinastia omíada começou em 661, com Moawia I, e terminou em 750. A capital mudou de Medina para Damasco, onde os omíadas criaram uma autêntica realeza árabe ao adotarem o princípio dinástico, pelo qual, antes de morrer, cada califa designava como herdeiro seu filho -- o que rompia a tradição dos primeiros sucessores de Maomé. Os omíadas transformaram a antiga organização tribal em monarquia centralizada. O sistema administrativo e fiscal que instauraram propiciou um grande enriquecimento do império e favoreceu a islamização, pois os súditos não muçulmanos dos territórios anexados tinham que pagar impostos maiores que os convertidos à nova fé. A dinastia omíada impulsionou a arquitetura muçulmana e criou as grandes mesquitas de Damasco, Medina e Jerusalém.

O império muçulmano do primeiro século da hégira era fundamentalmente árabe e estava unido pela revelação corânica. Os omíadas integraram os sírios convertidos e permitiram que participassem da organização estatal. O povo conquistado aprendeu rapidamente o árabe -- que chegou a ser sua língua oficial -- e converteu-se ao Islã (muitos eram cristãos).
Durante os cem anos que durou a dinastia omíada, os califas tiveram que enfrentar inúmeras dificuldades de ordem interna. Além do antagonismo entre a Arábia do norte e a do sul, lutaram contra os caridjitas e contra um partido que agrupava muitos descontentes que pretendiam devolver o centro do poder à Arábia. Mesmo assim, criaram as bases da grande civilização muçulmana. Nesse período, começaram a desenvolver-se as ciências jurídicas e teológicas, que, mais tarde, durante a dinastia abássida, alcançariam seu esplendor máximo.
No que se refere à expansão das fronteiras do Islã, os omíadas conseguiram a maior extensão territorial alcançada pelo império muçulmano. Chegaram à Tripolitânia, conquistaram o Maghreb e dominaram o norte da África entre os anos 697 e 707. Invadiram e conquistaram a península ibérica e chegaram à França, onde foram detidos na batalha de Poitiers por Carlos Martel, em 732. No Oriente, conseguiram dominar Pérsia, Afeganistão, Transoxiana e o Turquestão chinês e penetraram pelo norte da Índia em Sind, Punjab e Ode. O Islã, nessa época, estendia-se das fronteiras da China ao oceano Atlântico. O povo árabe, praticamente desconhecido na antiguidade, havia imposto seu domínio sobre uma enorme extensão geográfica e transmitido aos povos conquistados sua religião e sua língua.

Nas províncias imperiais, os cristãos e judeus eram considerados cidadãos de categoria social inferior em relação aos muçulmanos, mas reconhecidos como crentes e chamados "povos do Livro", noção que abrange todos os povos detentores de uma escritura sagrada. Por extensão, incluíram-se entre eles os zoroastristas da Pérsia. Os súditos não eram obrigados a converter-se ao Islã, mas apenas a submeter-se ao direito penal e civil islâmico. Os conflitos internos que afetaram diretamente o califado omíada deveram-se fundamentalmente ao confronto com as tendências que condenavam o abandono das primeiras tradições do Islã. Nesse contexto, os xiitas organizaram-se como um forte grupo de oposição ao poder omíada, por eles considerado ilegítimo. Os primeiros califas souberam enfrentar esses movimentos.

Em 680, Yazid I sufocou a rebelião de Hussain, filho de Ali, que foi transformado em mártir pelos xiitas. Depois do califa Walid I (705-715), que levou o império a sua expansão máxima, as desavenças se agravaram e o poder da dinastia declinou. Os rebeldes de Khorasan e do Iraque conseguiram vencer a dinastia omíada em agosto de 750, quando foi derrotado o califa Marwan II. Apenas um dos membros do império, Abd al-Rahman I, conseguiu fugir e fundou a dinastia omíada de Córdoba, na Espanha. Abu al-Abbas proclamou-se o novo califa.

Califado abássida. A dinastia abássida mudou a sede do império para o Iraque e situou a capital em Bagdá. Os abássidas, e o importante contingente de persas em que se apoiavam, transformaram-se em restauradores da tradição islâmica, supostamente traída pelos omíadas. Reforçaram o poder teocrático do califa e deram mais pompa ao cerimonial da corte. O êxito da conspiração que havia levado a dinastia ao poder determinou, nos primeiros tempos, uma atitude tolerante quanto à diversidade de elementos étnicos e culturais que sustentava. O califado sofreu grande influência da civilização persa, que adotou o sistema muçulmano em suas estruturas e regras, de modo bastante superficial. Em consonância com a tradição persa, o direito divino do monarca fortaleceu-se e o sistema político islâmico alcançou seu perfil definitivo. O novo califado assumiu o papel de defensor da fé, mais forte e menos questionado, já que não existia uma hierarquia religiosa reconhecida.

A designação do califa assegurava-se, em princípio, pela escolha de um herdeiro entre seus filhos. A época de esplendor correspondeu ao reinado de Harun al-Rashid, no período compreendido entre os anos 750 e 833. Bagdá transformou-se em importante centro cultural, o que representou o desenvolvimento pleno da civilização cortesã e urbana do Islã. As ciências e as letras passaram por extraordinário desenvolvimento, e muitas vezes incorporaram aspectos de outras culturas, como a indiana, a greco-latina e a persa. Também prosperou a atividade econômica, baseada na manufatura de sedas, tapetes, telas bordadas e papel reciclado de tecido (técnica proveniente da China), e nas transações comerciais entre Oriente e Ocidente.

A criação dos vizirados, no período anterior, possibilitara uma certa descentralização do poder imperial concentrado no califa, que passou a contar com emissários e delegados. O testamento de Harun al-Rashid estabeleceu a ordem de sucessão ao trono e abriu caminho à divisão efetiva do império. Após sua morte, em 809, as ambições pessoais fracionaram o Islã em principados mais ou menos autônomos. A luta entre dois dos filhos de Harun al-Rashid levou ao assassinato do califa al-Amin, de linhagem árabe, em 813, e conduziu ao poder al-Mamun, de mãe persa.

Com o reinado de al-Mamun, os árabes desapareceram da cena política. Prevaleceu ainda mais a influência dos persas, e sua cultura impregnou todos os aspectos da vida de Bagdá. Também foi ganhando importância o número de soldados turcos recrutados na Ásia central para o exército islâmico. Esses mercenários tiveram influência ainda maior que a dos árabes, a ponto de modificar o poder político do Islã. Os mercenários turcos da guarda do califa e seu chefe, o "emir dos emires", governaram Bagdá mas permitiram que o califa mantivesse seu prestígio espiritual.A esse avanço do poder turco no império somaram-se as tensões sociais provocadas pelo desequilíbrio resultante do desenvolvimento econômico desigual. As classes baixas, afundadas na miséria, aderiram aos programas extremistas das seitas xiitas, que provocaram diversas revoltas nos dois últimos anos do século IX e nos primeiros do século X. A devastação da Síria e do Iraque por parte dos bandos chamados cármatas e a sublevação de camponeses e artesãos propiciaram a constituição do estado de Bahrein, cujas tropas conseguiram apoderar-se de Bassora e Kufa, e em 930 saquearam Meca.

No século X, apareceram principados independentes e acelerou-se a fragmentação do império abássida. O emirado andaluz, fundado em 756, transformou-se em califado independente em 929. Os reinos do Maghreb tornaram-se praticamente autônomos e, no Oriente, criaram-se diversos estados iranianos no Khorasan. No Egito e na Síria, também se formaram estados independentes. Durante o século X, cada uma das grandes famílias do Islã criou um reino: o califado omíada consolidou-se em Córdoba; os descendentes do califa Ali e de Fátima (filha de Maomé) instalaram-se no Egito; e, em Bagdá, a dinastia abássida manteve-se até 945, quando caiu sob o poder de Ahmad al-Buye, um xiita das montanhas iranianas. Seu sucessor conseguiu apossar-se de um império que compreendia dois terços do Irã e a Mesopotâmia. A dinastia dos buáiidas desapareceu com a chegada dos turcos seldjúcidas em 1055.

Califado omíada de al-Andalus. A Espanha muçulmana era uma província independente desde o estabelecimento do poder abássida. O último omíada, Abd al-Rahman I, fugiu da matança de sua família em Damasco e refugiou-se na península ibérica, de onde, com a ajuda dos berberes e dos árabes da Síria, apoderou-se de Córdoba em 756 e dominou a maior parte do país. Em 929, o emirado foi transformado em califado por Abd al-Rahman III. Durante seu reinado, os povos cristãos do norte sofreram sangrentas derrotas, ao tentarem reconquistar o território.

No fim do século X, os muçulmanos espanhóis lançaram expedições devastadoras sobre Barcelona, Leão, Santiago, Zamora e Coimbra. Ampliou-se o domínio do califado, e Córdoba conheceu enorme esplendor, que se manteria durante o século seguinte. As tradições sírias permaneceram vivas, e a refinada cultura cordobesa rivalizou com a de Bagdá. A destruição do califado de Córdoba foi conseqüência de diversas questões relacionadas com o progressivo enfraquecimento do poder. Em 1031, foi destituído o último califa omíada. A Espanha muçulmana dividiu-se em reinos de taifas (facções). Ao longo dos séculos XI e XII, almorávidas e almôadas, povos do norte da África, vieram em auxílio desses reinos, que sucumbiram progressivamente ante o avanço da reconquista cristã. O último reduto muçulmano foi o reino nazarita de Granada, que caiu em 1492 em poder dos reis católicos, Fernando e Isabel.

Poder seldjúcida. Em meados do século XI, iniciou-se uma mudança decisiva no mundo islâmico: os turcos seldjúcidas, convertidos à ortodoxia muçulmana dos sunitas, reunificaram durante algum tempo o Oriente Médio. Formavam um conjunto de clãs estabelecidos, nos séculos anteriores, ao longo das fronteiras ocidentais da China. Alguns deles permaneceram dentro das fronteiras do império islâmico e, após converterem-se, iniciaram campanhas de penetração em direção ao Ocidente e ao Oriente, contra os gaznévidas, que haviam islamizado a Índia.

Togrul Beg avançou sobre o Irã e a Anatólia para atacar o império bizantino. Penetrou pelo sul no Iraque, cuja capital, Bagdá, ocupou em 1055, e se fez reconhecer como sultão e protetor do califa. Os três grandes sultões seldjúcidas, Togrul Beg, Alp-Arslan e Malik-Xá, ajudados pelo vizir persa Nizam al-Mulk, deram a seu império uma organização política e social que serviria de modelo a todo o oriente islâmico. Além disso, transformaram-se em defensores da ortodoxia muçulmana sunita. Invadiram a Anatólia e estabeleceram-se na Síria e Palestina, até que os cruzados cristãos fundaram principados na região.
O império seldjúcida dividiu-se, com a morte de Malik-Xá, entre seus filhos e irmãos. Os governadores locais tornaram-se independentes e fundaram dinastias locais na Síria, Mesopotâmia, Armênia e Pérsia. Na luta contra os cruzados, destacaram-se sobretudo os aiúbidas do Egito, cujo califa, Saladino, apoderou-se de Jerusalém em 1187.
Império mongol. A invasão das tropas mongóis acabou definitivamente com o califado de Bagdá, aparentemente mantido durante o império seldjúcida. Em meados do século XIII, o império mongol, fundado por Gengis Khan, penetrou em território muçulmano, depois de haver unificado a Mongólia e iniciar a conquista da China. Os mongóis derrubaram os príncipes dos reinos islâmicos: Bagdá caiu em 1257, e Alepo e Damasco, no ano seguinte. O califa e sua família foram assassinados.

Os mongóis toleravam diversas religiões, como o paganismo, o budismo, o cristianismo e o nestorianismo. Isso permitiu-lhes fazer alianças com os cruzados contra o último reduto do Islã no Oriente: os mamelucos do Egito, que, sob o comando de Baibars, haviam dado proteção aos descendentes do califa. Baibars derrotou os mongóis e tornou-se sultão do reino da Síria e do Egito. No fim do século XIV, o império mongol dividiu-se em várias dinastias locais. Mais tarde, foi aniquilado por um turco muçulmano, Tamerlão (Timur Lang), que tentou reconstruir a unidade política da Anatólia e revitalizar o islamismo sunita. Dominou a Índia, a Síria e a Anatólia, mas seus descendentes não conseguiram manter o império, que ficou reduzido à parte oriental do Irã.

Impérios do deserto. Nos séculos XI, XII e início do XIII, o Maghreb esteve sob o domínio de grandes tribos berberes de tendência sunita: os almorávidas, nômades do Saara originários de uma seita guerreira, e os almôadas, sedentários das montanhas. Esses povos se estabeleceram firmemente em boa parte do norte da África ocidental e na península ibérica. Os almorávidas se constituíram a partir das pregações do missionário muçulmano Abdala ibn Yasin, que preconizava extrema disciplina, baseada na oração e na formação religiosa e militar para a guerra santa. Após um período de lutas, sua doutrina ganhou as tribos do oeste do Saara. Os almorávidas consideravam-se defensores da ortodoxia islâmica e chegaram a conquistar o norte da África e Andaluzia (al-Andalus, como era chamada a Espanha muçulmana). O movimento desses grupos forneceu as bases para a criação do reino do Marrocos, com a fundação de Marrakech, em 1072.

Nas montanhas do Atlas, Ibn Tumart iniciou um movimento religioso e, ao agrupar seus partidários contra os almorávidas, organizou a luta armada para conseguir dominar o Maghreb. Sob o comando de Abd al-Mumin, os almôadas apoderaram-se de Marrakech e estenderam seu domínio a toda a região berbere e andaluza. Abd al-Mumin proclamou-se califa -- o que não se atreveram a fazer os almorávidas -- de modo a reconstituir uma comunidade religiosa com grande organização política. O califado desapareceu em meados do século XIII com o surgimento dos reinos de Túnis, Tlemcen e Fez. A derrota imposta pelos cristãos espanhóis sobre os almôadas, na batalha de Las Navas de Tolosa (1212), acelerou o processo interno de desmembramento.No princípio do século XV, os cristãos atravessaram o estreito de Gibraltar.
Os portugueses estabeleceram-se em Marrocos, e o exército do imperador Carlos V chegou a Túnis. Ao mesmo tempo, ocorria uma retirada cristã no Oriente, em virtude da tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, em 1453, e sua posterior expansão pelos Balcãs.

Império otomano e a origem do mundo islâmico moderno. Seis séculos durou o império otomano, que representou o estado muçulmano mais importante da era moderna. Os otomanos, originários do noroeste de Anatólia, estenderam seu poder até a Europa, dos Balcãs à Síria, Egito e Iraque. A partir do século XVIII, sua decadência começou a se manifestar, apesar de tentativas isoladas de revitalizar o império, cada vez mais debilitado. As regiões européias sob domínio otomano foram se tornando independentes: Grécia, Sérvia, Bulgária etc. O Egito libertou-se também e, sob o comando de Mohamed Ali, reorganizou sua estrutura administrativa em moldes ocidentais; o país obteve a independência com o apoio britânico e conquistou o Sudão. Mesmo assim, a abertura do canal de Suez limitou essa independência, devido ao interesse das potências européias pela atividade comercial naquela região. A França conquistou a Argélia e estabeleceu um protetorado em Túnis. A Itália conquistou a Tripolitânia. As províncias orientais do império otomano desmembraram-se. A Índia, parcialmente islamizada, foi dominada pelo Reino Unido no século XIX, e o Irã sofreu invasões de russos e britânicos.

Após a primeira guerra mundial, os nacionalismos islâmicos se acentuaram. A Turquia passou por profunda transformação, convertendo-se em república laica. O Egito deixou a condição de protetorado britânico em 1922 e, ao longo do século XX, muitos outros estados surgiram no mundo islâmico. A abundância de petróleo em diversos países árabes reforçou o papel da civilização islâmica no mundo, sobretudo a partir da segunda metade do século XX. A descolonização da Síria, Líbano e de várias nações do norte da África, além da oposição dos países árabes à criação do Estado de Israel na Palestina, contribuíram para desenvolver a solidariedade do mundo islâmico. Assim mesmo, a unidade panislâmica encontrou obstáculos na consolidação de nacionalismos locais e na permanência de choques entre xiitas e sunitas.