sábado, 25 de outubro de 2008

A LENDA DE ATLÂNTIDA:



O primeiro relato sobre a existência de Atlantis, vem do filósofo grego Platão, que viveu de 427 a 347 a.C. Foi o mais famoso discípulo de Sócrates (470 a 399 a.C.), muito respeitado pelo seu sistema de idéias, bem como pela postulação da imortalidade da alma humana, que exerceu influência sobre os padres da Igreja e filósofos cristãos.
Os leigos conhecem-no pelo ensinamento do amor platônico e os entendidos pelo sistema das idéias, como, sendo um dos grandes pensadores da humanidade. Platão escreveu seus pensamentos em forma de diálogos entre o sábio e o discípulo para evitar a monotonia filosófica.
As informações sobre Atlântida acham-se escritas nos diálogos "Timeu" que focaliza a terra de Atlântida, ao passo que o de "Crítias" caracteriza sua civilização. "Crítias" é, no diálogo, o pseudônimo do próprio Platão, que transcreve informações que recebeu do seu "avô", que por sua vez foi informado pelo filósofo Sólon, que morreu em 559 a.C., em Atenas.
A informação revela a história de um sacerdote egípcio de Sais, sendo a seguinte: havia em épocas remotas, ou seja, cerca de 9.000 anos antes de Platão, um poderoso Império, situado numa ilha que se encontrava no Oceano Atlântico, além das Colunas de Hércules (Estreito de Gibraltar) de nome Poseidonis ou Atlantis. A ilha tinha um comprimento de 3.000 estádios de 2.000 de largura (um estádio é igual a 185 metros) o que resultaria em cerca de 200.000 quilômetros quadrados. Imaginava-se na época que a ilha era maior que a Líbia e a Ásia reunidas.
O povo que habitava a Atlântida era governado por reis. O primeiro parece ter sido Atlas. Seu irmão Gadir governava uma outra parte da ilha, que se situava perto das Colunas de Hércules. Houve também uma guerra entre Atlântida e Atenas. Neste instante surgiu a tragédia. Durante um dia a ilha Atlântida afundou--se no mar e desapareceu. Esta história era bem conhecida e admitida pelos filósofos gregos. Quem não acreditou nela foi Aristóteles (384 a 322 a.C.).
Os filósofos cristãos da antigüidade e da Idade Média conheciam este mito. São vários os relatos de lendas parecidas com a descrita por Platão em seus diálogos. Lendas que contavam sobre uma mesma civilização avançada como a dos atlantes, mas de origens culturais, nomes, tamanhos e até localizações diferentes. As histórias foram sobrevivendo aos movimentos sócio-culturais ao passar dos séculos e até durante a Renascença, que procurou nos mitos realidades, houve várias tentativas de explicação racional desta história. Entretanto, poucos convenceram mais que o próprio mito.
Como foi dito, as principais referências para Atlântida foram os diálogos entitulados "Timeu" e "Crítias" de Platão. Um trata do âmbito geográfico e outro do social e do político.
Havia há 9000 anos, no mesmo local onde se encontra Atenas, uma grande cidade. Essa surpreendente informação foi cedida ao estadista Grego Sólon (-559 a.C) por um sábio egípcio de Sais. Essa fundação foi corroborada por documentos achados em templos há 8000 anos. Estes documentos informam também que havia um vasto Império numa ilha fora das Colunas de Hércules, maior que a Líbia e a Ásia juntas (na época, só era conhecida uma faixa costeira da África e a Ásia era uma pequena faixa da Turquia, hoje conhecida por Ásia Menor). Sendo um grande e rico Império, seu poderoso exército invadiu os povos costeiros do Mar Mediterrâneo para dominá-los, mas a coragem e a arte bélica dos gregos conseguiram rechaçar esta ofensiva por um tempo.
Como numa proteção divina para a Grécia, veio uma época em que houve terríveis terremotos e inundações, vindos num dia e numa noite horríveis, onde desapareceu todo o exército atlântico. No auge de sua civilização, Atlântida fora engolida pelo Oceano.
Em seu diálogo, Platão diz: "Houve uma guerra dos "atlantas" que habitavam uma ilha fora das Colunas de Herácles, maior que a Líbia e a Ásia, contra nosso estado de Atenas que conseguimos rechaçar. Esta ilha desapareceu mais tarde por um terremoto e imergiu no oceano".
Na distribuição do Mundo pelos deuses, o deus Possêidon recebeu a ilha Atlântida. Casou-se com a princesa "Kleito". Para a segurança desta construiu em volta do castelo 3 anéis circulares de canais e um outro canal de 50 estádios de comprimento até o mar permitindo a navegação de trieras. O primeiro rei de Atlântida foi Atlas, filho de Possêidon (irmão de Zeus) e Kleito. A fortaleza real tinha um diâmetro de 5 estádios protegida por uma muralha de pedras. Dentro da fortaleza existia, além do palácio real, um templo consagrado a Possêidon cercado com um muro de ouro. Este templo tinha um estádio (185 metros) de comprimento e três pletros (92,5 metros) de largura. A altura era de tal forma escolhida visando agradar a vista. O templo era inteiramente revestido de prata, exceto as alveias que eram de ouro. A cidade (possivelmente chamada de Posseidônia) situava-se dentro de uma planície retangular de 3.000 por 2.000 estádios cercado por um canal de 10.000 estádios de comprimento e com profundidade de um pletro.
"Crítia" é maior e mais complexo do que "Timeo". Além da origem da civilização, que é descrita detalhadamente, Platão nos fornece também descrições sobre a organização social, política, sua legislação perfeita e a geografia da ilha com sua rica fauna e flora.
A origem da Lenda de Atlântida é atribuída à Platão, mas existe em várias outras parte do mundo e em épocas diferentes, histórias que contam uma história muito parecida com a contada pelo filósofo grego. Cada uma, obedece à cultura e crenças de suas regiões, mas as semelhanças e coincidências são no mínimo inquietantes. Mas não somente lendas. Vários mapas, desenhos e documentos foram encontrados em tempos e lugares diferentes. Para muitos pesquisadores e esotéricos, essas "provas" ajudam a confirmar a existência de "Atlântida".
A história nos conta que a Antártica não foi descoberta até 1818, mas 305 anos antes. em 1513, um grande almirante e cartógrafo turco chamado Piri Reis desenhou vários mapas, dentre esses, um mapa do Atlântico Sul englobando a costa oeste da África e oeste da América do Sul e o norte da Antártica. O Mapa foi descoberto acidentalmente em 1929 no palácio-museu de Topkapi, em Istambul.
Em uma série de notas escritas de seu próprio punho, o almirante Piri Reis diz que não é responsável pelo mapeamento e pela cartografia original dos mapas e que esse, foi confeccionado a partir 20 mapas, desenhos e esboços, alguns de origem desconhecidas que estavam no inventário do palácio. Os mapas mostram com nitidez, centenas de pontos do globo terrestre que só seriam conhecidos, oficialmente, séculos depois com os navegadores espanhóis, portugueses, holandeses e ingleses. Eles também revelam detalhes geológicos surpreendentes. Várias ilhas e faixas de terras aparecem em vários pontos que não são visíveis hoje em dia, como por exemplo a "falta" do Estreito de Drake (entre América do Sul e a Antártica) e a ilha de Cuba ligada à península da Florida.
As investigações continuam para se saber a origem de tais mapas e como foram feitos com um grau de precisão impressionante. Não há dúvida que o almirante Piri Reis obteve fontes da mais alta confiabilidade. Só nos resta agora saber "quem" fez esses mapas. Muitos estudiosos e cartógrafos, dentre eles o Dr. Arlington H. Mallery que fez todo o trabalho de medição e aferição dos mapas acreditam em que eles têm uma origem muito remota. Pelas pequenas diferenças tamanho e coordenadas, acredita-se em que os mapas tenham sido feitos há 9000, um pouco antes da última Era Glacial. Outro fator defendido por todos é que os mapas foram feitos por uma civilização com grande capacidade técnica e tecnológica. Juntando todos os fatos, coincidências e evidências, são poucos os pesquisadores que não pensam na palavra "Atlântica" nessa altura dos estudos.
Não foram apenas na Grécia e na Turquia que aparecerem fatos e lendas sobre a existência de "outras civilizações" que viveram aqui há milhares de anos. Uma das mais curiosas, foi encontrada em escavações arqueológicas no Peru. Em 1960, no meio do deserto peruano de Ocucaje, perto da cidade de Ica, foram encontrados artefatos de pedra de uma antiga e perdida civilização. Esses artefatos feitos em pedra, retirados da chamada "Biblioteca de Pedra" nos mostra cenas fantásticas de uma civilização com um alto nível cultural e técnico.
O artefato mais intrigante é o mapa-mundi de 10.000 anos de idade. Como uma civilização poderia ter mapeado todo o globo terrestre há milhares de anos? Pode-se ver sem o menor esforço, a América do Sul ligada à Antártica, o que mostra que o mapa foi feito durante a Era Glacial. Mas o ponto mais espetacular do mapa, é o aparecimento de um gigantesco continente, chamado MU, no meio do Pacífico.
Como uma civilização tão avançada assim poderia sumir sem deixar vestígios? Para muitos estudiosos, dentre eles o Dr. Javier Cabrera Darquera que é curador do museu que existe no local, não resta dúvida que essa civilização morava no continente MU e que no fim da Era Glacial, fora completamente engolido pelos mares.
Coincidência com o fato de Atlântida, segundo Platão, também ter sido engolida? Diante de tantos fatos curiosos, não é normal que se pense que esse mítico continente MU seja, em outra língua, o famoso Continente Atlântico, mesmo que no oceano errado?
Mas porque o mito de Atlântida é tão difundido? Porque um diálogo escrito por um filósofo grego há mais de 2000 anos conseguiu transpor os limites acadêmicos da filosofia, história e arqueologia e se tornou numa das lendas mais conhecidas de todos os tempos?
Essa pergunta é respondida com uma palavra: arte. Além de ter um conteúdo poético ou até utópico, Atlântida inspirou centenas de pintores, escritores e poetas em todo o mundo. Seduzidos pelo romantismo e vigor da história, não foi difícil para que a terra submersa se transformasse em musa para artistas do mundo todo.
Talvez a mais famosa referência sobre o mito de Atlântida nas artes, está no livro do escritor francês Julio Verne "20.000 Léguas Submarinas". No livro, o grande Cap. Nemo comandando o magnífico submarino Nautillus encontra a mitológica Atlântida e se põe a transformá-la em seu novo lar. Essa grandiosa obra de ficção científica, escrita no século passado, influenciou muito as gerações de jovens artistas, cientistas e historiadores que vieram depois. Vários arqueólogos de renome, dentre eles o alemão Heinrich Shiliemann também se dedicou à procura de Atlântida, ajudando a popularizar o mito.
Entretanto, o sucesso e a popularidade foi tão grande, que não tardou para que aquilo que só era âmbito da arqueologia e de história, fosse para o lado das pseudos-ciências.
Hoje existem centenas de ceitas e ramos "científicos" que consideram os "atlantes" como seres superiores e místicos. Não são poucos que consideram a própria Atlântida um lugar sagrado e que seus habitantes vivem até hoje nas profundezas dos mares graças aos seus poderes e habilidades secretas. Outra vertente, já acredita na origem extraterrena dos "atlantes". As respostas para vários fenômenos, dentre eles conhecido como "Fenômeno UFO" e o misterioso "Triângulo das Bermudas" tenham a mesma origem do Continente Submerso. Também não é descartada a ligação entre a Civilização Atlântida e o suposto "Mundo Interior".
Crenças religiosas e esotéricas a parte, é bastante comum hoje em dia, ligar novos mistérios à mistérios antigos da humanidade. Foram escritos até os nossos dias com boa aceitação quase 2.000 livros, sobre a existência de Atlântida baseados em interpretações de lendas e crônicas antigas.
Quem começou a preocupar-se seriamente sobre o fundo verdadeiro da Atlântida foi Heinrich Schliemann, o pai da arqueologia moderna.
Schliemann era sonhador, gênio lingüístico e comercial além de autodidata. Alemão de origem, aprendeu meia dúzia de línguas, cada uma no período de alguns meses com perfeição surpreendente. Isso aconteceu, por exemplo, no estudo da língua russa.
Schliemann nasceu em 1822, na Província de Mecklenburg ao norte da Alemanha. Com vinte e poucos anos ele já era representante de uma casa comercial denominada Schrtider, estabelecida em Amsterdã. Em conseqüência de seus conhecimentos perfeitos da língua russa, foi nomeado representante em São Petersburgo.
Pouco mais tarde fundou sua própria firma. Tornou-se, pela primeira vez milionário, pelo comércio de índigo, azeite e chá. Em 1856 aprendeu a língua grega antiga com um sacerdote grego de nome Teocletos Vimpos. Schliemann mudou alguns anos depois para a Califórnia, durante a corrida do ouro, tornando-se pela segunda vez milionário. Voltou em seguida para São Petersburgo e tornou-se, pela terceira vez, milionário como fornecedor de mantimentos ao exército russo, durante a guerra da Criméia. Nessa época casou-se, teve três filhos, mas logo se separou. Em 1869, escreveu de Nova York, onde se tornou cidadão dos Estados Unidos, ao seu antigo amigo Teocletos Vimpos, para que procurasse para ele uma grega jovem, inteligente, bonita, meiga e pobre, com vista a um segundo casamento. O amigo ofereceu a Schliemann uma série de propostas, depois de um anúncio num jornal de Atenas com descrições físicas, intelectuais e fotos. Mas Teocletos tinha em vista sua própria sobrinha "Sofia" de 18 anos (Schliemann tinha naquela ocasião 45 anos). Ela era bonita, inteligente e meiga. O casamento realizou-se rapidamente.
Schliemann em breve conseguiu falar o grego moderno, clássico e arcaico e Sofia, sua esposa, resolveu com este casamento a situação financeira desastrosa de sua família.
Schliemann leu e releu todas as histórias antigas dos historiadores, filósofos e escritores gregos. Logo realizou seu primeiro sonho: comprovar que a história de Ilíada de Homero não era uma mera lenda, mas uma realidade histórica. Depois de ter obtido do governo turco autorização para fazer escavações em Hissalik, na Ásia Menor, realizou sete campanhas de escavações de grande envergadura, comprovando assim a existência verdadeira de Tróia.
Por isso, Schliemann é denominado o pai da arqueologia moderna e admitia-se tudo o que ele dizia sobre outras informações históricas e pré-históricas, inclusive sobre Atlântida.
As escavações em Hissalik tiveram entretanto uma interrupção abrupta, quanto Heinrich e Sofia Schliemann encontraram o chamado tesouro de Príamo. Tratava-se de uma coleção de peças de ouro maciço. Burlando a vigília turca, não resistiram à tentação de apoderarem-se daquele achado de valor incalculável e embarcaram com o roubo para a Grécia. Tornaram-se então donos particulares do que pertencia legitimamente ao governo turco. Houve intervenção diplomática séria por parte da Turquia.
Assim Tróia ficou permanentemente proibida para os Schliemanns. Schliemann doou o tesouro mais tarde para o Museu de Berlim, cujos cientistas nunca deram muita atenção ao doador pelo simples fato de que ele não tinha carreira universitária. O tesouro de Príamo ficou assim, em Berlim até o fim da Segunda Guerra Mundial, quando desapareceu definitivamente.
A atividade de Schliemann concentrou-se em escavações na Grécia. Encontrou e escavou com êxito a cultura de Micenas, quis escavar Cnosos de Creta, mas o alto preço o desanimou. Cnosos foi escavada mais tarde pelo famoso arqueólogo Arthur Evans (1851-1911).
Schliemann morreu em 1890 em Nápoles, deixando, no entanto, notícias vagas sobre a existência de Atlântida, mas mudou do campo científico de comprovações reais na sua interpretação dos textos de Platão sobre Atlântida para o especulativo. Foi desta maneira que despertou um interesse fora do comum no mundo inteiro, especialmente nos meios pseudo-científicos.
Assim sendo, a Lenda de Atlândida continua fascinando a humanidade há milhares de anos. Verdade? Mito? Para muitos eruditos, pesquisadores, cientistas, esotéricos e românticos isso não importa. O importante é que os segredos e mistérios que mantemos mais escondidos, façam-nos buscar o conhecimento e viajar pela maravilhosa imaginação humana.

INTRODUÇÃO AO TAROT:


O QUE É TAROT?

O Tarot é uma ferramenta de autoconhecimento capaz de mostrar o que se passa em seu inconsciente, ajudando você a se conhecer melhor. São 78 arcanos (cartas com significados ocultos), divididos entre 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores, simbolizando toda a riqueza da vida e de seus acontecimentos. Por isso, suas cartas podem mostrar as tendências e o melhor modo de agir no momento.
Ao contrário da Astrologia, que tem data e local de surgimento, a origem do Tarot é um verdadeiro mistério. Existem muitas divergências em torno deste assunto. A cada pesquisa que é feita sobre a origem do Tarot descobrem-se novos elementos e evidências da origem do Tarot nas mais diferentes culturas e épocas.
Hoje, o jogo de Tarot continua mostrando por que sempre foi tão presente nos povos que passou. Não é à toa que sua tradição já se estende por mais de seis séculos. E permanece sendo utilizado pelas pessoas como um auxílio para tomar decisões e esclarecer questões de vida, das mais sutis até as mais decisivas.

COMO FUNCIONA O TAROT?

O Tarot, assim como outros oráculos conhecidos, funciona com base no princípio da aleatoriedade. Isto significa que as respostas são reveladas pela escolha de cartas aleatórias em um baralho. Não importando se são cartas de papel ou virtuais, o sorteio funciona igualmente, servindo para acessar os significados do inconsciente.

O QUE VOCÊ PRECISA PARA FAZER UM BOM JOGO?

AÍ VÃO ALGUMAS DICAS DO QUE VOCÊ PODE FAZER PARA REALIZAR UM BOM JOGO DE TAROT.

1.Escolha um momento calmo para jogar.

2.Feche os olhos por alguns instantes e procure ouvir sua respiração. Relaxe.

3.Concentre-se nas questões que deseja esclarecer.

4.Reflita sobre o significado de cada carta que você sortear.

5.Encontre maneiras de aplicar o conhecimento adquirido em seu dia-a-dia.


Arcanos Maiores:

Os Arcanos Maiores são as 22 cartas principais que compõem o Tarot. Conheça um pouco de cada uma delas:

O Louco
O arcano zero do Tarot indica situações extremas: uma renovação ou uma completa desestabilização. Em alguns Tarots O Louco é o arcano XXII.

O Mago
O arcano I do Tarot representa personalidades individualistas com uma maior destreza intelectual e sabedoria.

A Sacerdotisa
A figura feminina, neste arcano II do Tarot, está envolvida com um véu, simbolizando mistério e sabedoria oculta.

A Imperatriz
O arcano III do Tarot sugere um desenvolvimento intenso e uma sensualidade benéfica.

O Imperador
O arcano IV do Tarot mostra uma figura da majestade, que significa força, autoridade e poder.

O Papa
O arcano V do Tarot traz o significado de sabedoria, cura, confiança e harmonia.

Os Amantes
O arcano VI do Tarot traz o encontro com a dúvida, união de opostos e a intensificação do amor.

A Carruagem
Neste arcano VII do Tarot, o condutor da carruagem com armadura simboliza orientação interior direcionada ao objetivo.

Justiça
O arcano VIII do Tarot revela um período de equilíbrio interior, concentração e autocontrole.

O Eremita
Neste arcano IX do Tarot, predomina o significado de recolhimento interior, manter a concentração no que é essencial.

A Roda da Fortuna
O arcano X do Tarot representa reencontro e reestruturação: mudar, repensar, recriar uma relação.

A Força
Neste arcano XI do Tarot, as conquistas no amor vêm através da determinação e do poder de sedução.

O Homem Pendurado
O arcano XII do Tarot reflete o sacrifício como demonstração de amor. A Sensação de anulação e fraqueza também pode estar presente.

A Morte
Neste arcano XIII do Tarot, os relacionamentos representados pela Morte significam fim e renascimento. O portal para uma vida nova.

A Temperança
O arcano XIV do Tarot, revela uma fusão harmônica entre idéias opostas.

O Diabo
O arcano XV do Tarot revela uma natureza instintiva e impulsiva. Um período propenso a paixões profundas.

A Torre
O arcano XVI do Tarot transmite uma personalidade endurecida, com conceitos rígidos de segurança e de prisão.

A Estrela
Neste arcano XVII do Tarot, prevalece purificação, fertilidade e simplicidade. Simboliza iluminação em meio às trevas.

A Lua
O arcano XVIII do Tarot representa uma maior confusão na vida de uma pessoa.

O Sol
Neste arcano XIX do Tarot, entusiasmo é a palavra-chave. Representa a harmonia entre a consciência e a existência.

O Julgamento
A figura deste arcano XX do Tarot representa a transição, a transformação constante da vida.

O Mundo
A figura deste arcano XXI do Tarot representa a alegria de viver. Revela também plenitude, renovação e abertura de novos processos.


Como o Tarot funciona?

O Tarot que você joga pessoalmente possue o mesmo princípio de aleatoriedade. Esse princípio determina que a escolha da carta seja aleatória, não podendo seguir uma ordem determinada. Nos jogos, você precisa mentalizar profundamente o seu momento para que o Tarot possa captar as vibrações mais amplas e revelar os seus pensamentos subconscientes na análise.

O Tarot determina o que vai acontecer em minha vida?

Não. O Tarot trabalha com o princípio da aleatoriedade. Isso significa que ele vai buscar informações no seu subconsciente e refletir em cartas tiradas aleatoriamente de um baralho. Essa análise funciona como um reflexo de você mesmo, as tendências de acordo com aquilo que se passa na sua mente.
O jogo não vai determinar o que irá acontecer. Ele vai mostrar tendências, possíveis direções por onde as coisas podem caminhar. Cabe a você modificar aquilo que não lhe agrada ou que não lhe trará felicidade.
É justamente por isso que o Tarot é utilizado como uma ferramenta de autoconhecimento. A partir do momento em que sabemos o que buscamos e conhecemos aquilo que pode vir a se tornar real.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO:


Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado
Compreender do que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado;
E morrendo que se vive
Para a vida eterna

ORAÇÃO A SANTA EDWIGES:


Ó Santa Edwiges,
vós que na terra fostes o amparo dos pobres,
a ajuda dos desvalidos e o Socorro dos Endividados,
e no Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes,
suplicante te peço que sejais a minha advogada,
para que eu obtenha de Deus o auxílio de que urgentemente preciso: (fazer o pedido).
Alcançai-me também a suprema graça da salvação eterna.
Santa Edwiges, rogai por nós.
Amém.
Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o Sinal da Cruz.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

OS RITOS SAZONAIS:


Os ritos Sazonais estão divididos em dois, os Esbbats e os Sabbats.
Nós Neo-pagãos sabemos os nossos ritos Sazonais pelas mudanças de estações no meio ambiente.

Os Sabbats são celebrações de um tempo e não de datas.

Os Esbbats são comemorações para lua e são oito ao todo: Lua Balsâmica, Lua Cheia, Lua Crescente, Lua Convexa, Lua Disseminadora, Lua Emergente, Lua Minguante e Lua Nova.

Lua Disseminadora (ou Lua Negra) = É a fase de transição entre a Minguante e a Nova (3 dias antes);

Lua Balsâmica = É a fase de transição entre a Cheia e a Minguante (3 dias antes);

Lua Convexa = É a fase de transição entre a Crescente e a Cheia (3 dias antes);

Lua Emergente = É a fase de transição entre a Nova e a Crescente (3 dias antes).

Os Sabbats Menores são passagens de Equinócios e Solstícios, que variam a cada ano: Yule, Ostara, Litha e Mabon.

Os Sabbats Maiores celebram os ciclos agrícolas da Terra, marcando a semeadura, o plantio e a colheita são eles: Samhain, Imbolc, Beltane e Lammas.


. Roda Sul:


1 de Maio
SAMHAIN

Por volta de 21 de Junho
YULE

1 de Agosto
IMBOLC

Por volta de 22 de Setembro
OSTARA

31 de Outubro
BELTANE

Por volta de 21 de Dezembro
LITHA

2 de fevereiro
LAMMAS

Por volta de 21 de Março
MABON



Roda Norte:


1 de Maio
BELTANE

Por volta de 21 de Junho
LITHA

1 de Agosto
LAMMAS

Por volta de 22 de Setembro
MABON

31 de Outubro
SAMHAIN

Por volta de 21 de Dezembro
YULE

2 de fevereiro
IMBOLC

Por volta de 21 de Março
OSTARA




Preparando o local do Ritual:



1 Varra o local normalmente, depois pegue a sua vassoura mágica e como se estivesse varrendo (sem tocar no chão), varra de dentro para fora.


2 Trace o círculo no sentido horário.


3 Evoque os quadrantes para fazerem parte desse círculo:

Senhor do norte, com todo meu respeito peço que faça parte dessa celebração.

Senhor do leste, com todo meu respeito peço que faça parte dessa celebração.

Senhor do sul, com todo meu respeito peço que faça parte dessa celebração.

Senhor do oeste, com todo meu respeito peço que faça parte dessa celebração.


4 Evoque a Deusa da Terra e o seu consorte o Deus do Sol, para fazerem parte dessa celebração.


5 Agradeça aos convidados.


6 Destrace o círculo no sentido anti-horário.

Cristina

O MITO DE TALIESIN (O MERLIN):


Há muito tempo atrás, na região hoje conhecida como o País de Gales, vivia a Deusa Cerridwen. Cerridwen tinha dois filhos. Uma filha de nome Creirwy, que era a criatura mais linda e adorável do mundo, e um filho chamado Afagddu que era extremamente feio e estúpido, e cuja aparência causava ânsias em qualquer um que o visse. Visando melhorar a vida de Afagddu, sua mãe resolveu preparar para ele uma poção chamada a "Poção da Inspiração e Conhecimento", que lhe daria todo o conhecimento místico e profano do mundo. Durante a preparação, a poção deveria cozinhar por um ano e um dia, e necessitaria de várias ervas raras. Apenas as três primeiras gotas que fervessem conteriam todo o poder da poção, e o resto seria veneno mortal. Para ajudá-la na preparação, Cerridwen chamou um velho e um garoto de nome Gwion Bach, encarregados de mexer a poção em sua ausência.Na busca pelas ervas raras, Cerridwen teve que se distanciar de sua casa e, exausta pela viagem, adormeceu no último dia em que a poção deveria ferver. Nessa hora, apenas o garoto Gwion mexia a poção, pois se revezava em turnos com o outro ajudante. Subitamente, três gotas quentes espirraram em seu dedo e, instintivamente, ele levou o dedo queimado à boca. Nesse momento ele recebeu toda a sabedoria e inspiração do mundo, e instantaneamente percebeu que Cerridwen já sentira o que ocorrera, e totalmente furiosa já estava vindo para puni-lo. Ele saiu em disparada fugindo dela; assim que a viu em sua perseguição, transformou-se em uma lebre para tentar escapar. Ao mesmo tempo, sua perseguidora se tornou um galgo, correndo atrás da lebre, e quanto mais ele corria mais ela se aproximava. Então a lebre pulou em um rio, e se transformou em um salmão. O galgo por sua vez também pulou no rio e se tornou numa lontra. Então, quando a lontra ameaçava alcançar o salmão, Gwion pulou para fora do rio, e se tornou um corvo. Cerridwen também saltou para o ar, e virou um falcão, perseguindo-o...Ao ver um monte de trigo, ele mergulhou em direção aos grãos e se transformou em um grãozinho. Cerridwen, percebendo o que acontecera, tornou-se uma galinha e começou a comer o monte. Ao final, após comer todos os grãos, ela pensou que tinha se vingado.
Entretanto, alguns meses depois ela percebeu que estava grávida, embora não houvesse se deitado com nenhum homem. Quando constatou que a criança era Gwion, ela decidiu esperar que ele nascesse, para então matá-lo. Por nove meses ponderou sobre sua vingança; mas quando a criança nasceu, Cerridwen viu que ela era extremamente bela, e não teve coragem de matá-la. Então pegou a criança que um dia fora Gwion e o colocou dentro de uma bolsa de couro, que jogou no rio para ser levada pelas águas.
Naquela época havia, na região de Gwynedd, um senhor de terras chamado Gwyddno Garanhir, cujo filho Elphin era tido como a criatura mais azarada que jamais existiu. Havia naquela região uma represa em que sempre houve uma grande pesca de salmão na Véspera do 1º de Maio. Naquele ano, Gwyddno mandou seu azarado filho liderar a pescaria, esperando com isso melhorar sua sorte. Nas Vésperas de Maio, Elphin e dois servos foram até a represa, e uma vez após a outra lançaram a rede na água, porém ela sempre retornava vazia. Os servos já praguejavam, dizendo que Elphin havia estragado a sorte da represa, quando este insistiu em lançar a rede uma vez mais, e presa a ela veio uma bolsa de couro. Apesar dos resmungos de seus servos, que acharam que dentro dela haveria mais azar, Elphin abriu a bolsa, com a esperança de encontrar um tesouro.Para sua surpresa, da bolsa saiu a cabeça de um bebê, e Elphin disse:- Que fronte radiante!E o bebê, com três dias de vida replicou:- Então fronte radiante eu serei!E adotou o nome de Testa Brilhante, ou em Galês, Tal Iesin. Taliesin então mandou Elphin parar de se lamentar, e lhe disse que sua sorte havia mudado, e que ele não precisaria mais se preocupar, pois ele era um Bardo. Elphin então pôs o bebê adiante de si em seu cavalo, e com seus servos retornou para casa. Lá chegando, seu pai Gwyddno questionou sobre a pescaria. Elphin então contou sua história, e apresentou a criança, dizendo que havia pescado um Bardo. Gwyddno perguntou para que serviria um bebê bardo, tendo Elphin uma esposa que poderia lhe dar vários filhos saudáveis. Taliesin então respondeu que Elphin teria mais benefícios tendo-o encontrado, do que Gwyddno havia tido em toda sua vida com a pesca de salmão. Diante do espanto do Senhor, ao ver a criança falar, ele a questionou; e recebeu de Taliesin a resposta de que este lhe era muito mais apto a respondê-lo, do que Gwyddno a interrogá-lo. Elphin e sua esposa adotaram Taliesin, e o criaram como seu filho, e tiveram sorte e prosperidade com a presença dele.
As terras onde eles viviam eram governadas por um rei de nome Maelgwn. Um rei mesquinho, rodeado por uma corte de bajuladores. Quando Taliesin atingiu a idade de treze anos, Elphin recebeu um chamado do rei, convocando-o para as comemorações do Solstício de Inverno. Embora ele preferisse ficar em casa, era parente distante do rei, e além disso devia lealdade a ele. Quando se reuniram, todos começaram a bajular Maelgwn, e competir para ver quem conseguia agradá-lo mais. Mas Elphin, sendo uma pessoa sincera, não diria que os bardos do rei eram mais habilidosos que o seu, ou que a rainha era mais bela que sua esposa. O rei percebeu sua apatia, e lhe perguntou o que estava ocorrendo. A isso Elphin respondeu com a verdade, e que sua esposa era tão bela e virtuosa quanto qualquer homem poderia querer, e que seu bardo era o melhor que havia em toda Gwynedd.Diante de tal sinceridade o rei se enfureceu; mandou prenderem Elphin e atirá-lo nas masmorras até que a falsidade de suas palavras pudesse ser desmentida. Na mesma hora, Taliesin que estava fora de casa, esquiando no gelo, entrou em um transe, e na superfície do gelo viu tudo que havia se passado com Elphin. Assim ele correu para casa e alertou sua mãe adotiva. Maelgwn tinha um filho chamado Rhun, um ser tão revoltante e malicioso, que apenas ser vista ao lado dele arruinaria permanentemente a reputação de qualquer donzela. Rhun foi mandado a casa de Elphin para seduzir a esposa dele. Quando chegou, foi recebido por Taliesin, que lhe fez entrar em casa e sentar-se em um salão onde estava uma mulher vestida com roupas finas, um valioso anel no dedo, e um torque de ouro.
Na mesma hora Rhun pensou no quanto ia ser prazeroso cumprir sua tarefa. A mulher lhe cumprimentou, serviu-o, e ambos cearam juntos. Copo após copo, Rhun dava mais vinho para a mulher visando embriagá-la, até que, quando já estava zonza, ele a convenceu a irem para algum lugar com mais privacidade. Lá ela caiu no sono e Rhun tentou remover o anel de seu dedo. Como não conseguiu, cortou fora o dedo e o levou. Ele voltou rindo para a casa de seu pai, e este se deleitou com o sucesso do filho. Elphin foi chamado, para ser ridicularizado.Quando o rei lhe disse que sua esposa se deitara com Rhun, Elphin lhe pediu provas. O rei respondeu que para ele bastava a palavra de seu filho, mas Elphin insistiu, e disse que em se tratando de Rhun ele precisaria de provas. O anel lhe foi mostrado ainda no dedo, e o rei lhe perguntou se ele negava que o anel era de sua esposa. A isso Elphin respondeu que o anel realmente era de sua esposa, mas o dedo não era, e disso havia três provas.Primeiro, a mão de sua esposa era pequena, e o anel ficava folgado no polegar, mas no dedo mostrado o anel estava tão apertado que não sairia. Segundo, sua esposa cortava as unhas antes de cada Sábado, e a unha do dedo mostrado não havia sido cortada no último mês. E terceiro, eles tinham criados, para que a esposa não precisasse sovar a massa de pão, e na unha havia resquícios de massa crua. Rhun havia trazido o dedo de uma criada, e não da esposa de Elphin.
O rei então se enfureceu, e tendo falhado em humilhar Elphin pela virtude de sua esposa, resolveu desafiá-lo a provar que seu bardo era realmente melhor que os bardos dele. Enquanto Taliesin não chegava, Elphin foi jogado novamente em sua cela. Mas na casa de Elphin, Taliesin já estava se preparando para partir, e sua mãe cuidava da criada que havia ficado com nove dedos. O pequeno Bardo chegou à corte dois dias depois, e sem ser visto passou pelos portões; entrando na sala do trono sentou-se a um canto, longe da vista de todos.
Quando os bardos do rei chegaram, ele bocejou, e fez um encantamento para que eles ficassem diante do rei e tocassem errado, e cantassem algo sem sentido ao invés de louvá-lo. Maelgwn mandou que um de seus guardas acertasse Heinnin Fardd, o chefe de seus bardos, e a pancada conseguiu quebrar o transe o suficiente para que Heinnin Fardd explicasse ao rei que ele e os outros bardos haviam sido enfeitiçados. Então Taliesin apareceu, disse que era o bardo de Elphin, e que havia vindo para lhe salvar a honra e a liberdade. Então Maelgwn perguntou se ele se achava melhor que os bardos do rei, e Taliesin respondeu que ele não era nada perto dele mesmo. Heinnin então sugeriu que, para decidir a questão, fosse feita uma competição. Taliesin aceitou, ele enfrentaria todos os bardos do rei, devendo compor um poema sobre o vento, e sendo o rei o juiz da competição.Maelgwn então disse que os bardos teriam vinte minutos para compor, e Heinnin se desesperou dizendo que era pouco tempo para compor um épico. O rei não lhe deu atenção, e simplesmente lhe ordenou que obedecesse. Então Heinnin se reuniu aos outros bardos, pegaram tomos e pergaminhos com rimas e metáforas e tentaram começar a compor. Mas, enquanto isso, Taliesin estava sentado no chão rindo do desespero deles. Quando o tempo acabou, os bardos do rei fizeram uma linha na frente dele e tentaram apresentar sua canção, mas não conseguiram cantar nem tocar direito, por causa da mágica de Taliesin. Desafinavam, erravam as notas, e o que cantavam não fazia sentido. Isso irritou profundamente o rei, que começou a gritar com seus bardos; eles imploraram por clemência e culparam Taliesin. Este, deitado no chão, ria-se de forma irritante. Então ele se levantou e começou a cantar e tocar.
Encquanto cantava, um grande vento surgiu e sacudiu as fundações do castelo. Maelgwn teve tanto medo que ordeneu que Elphin fosse trazido. Assim que ele chegou, Taliesin fez os ventos pararem e cantou uma nova canção, que fez com que as correntes que prendiam Elphin caíssem ao chão, abertas. Então Taliesin chamou pela esposa de Elphin, e ela entrou no salão com suas mãos levantadas e abertas, de forma que todos vissem que tinha dez dedos. Maelgwn, mais irritado do que jamais estivera, lançou um último desafio: o de que seus cavalos eram melhores que os de Elphin. Taliesin sorriu, e sussurrou no ouvido de Elphin, que o desafio poderia ser aceito, pois ele sabia como fazê-los ganhar. Elphin aceitou, e uma corrida de cavalos foi marcada. A família foi para casa; no dia marcado, voltaram trazendo um velho pangaré. Maelgwn esfregou as mãos em contentamento.Os cavalos largaram, Taliesin cavalgando o velho pangaré Dobbin. Quando cada cavalo do rei o ultrapassava, ele acertava-o no flanco com um graveto encantado, e derrubava o graveto no chão. Os cavalos do rei se distanciaram mais e mais, e ninguém conseguia entender por que Taliesin ainda estava sorrindo. Ele apeou do cavalo e jogou seu manto no chão, sem ninguém compreender o motivo. Quando o velho Dobbin alcançou a metade da pista, Taliesin o deteve para que descansasse.
Os cavalos do rei já há muito os haviam ultrapassado no caminho de volta. Mas, quando cada cavalo chegava perto do graveto com o qual havia sido atingido, ele subitamente se levantava nas patas traseiras e começava a dançar. Toda a corte explodiu em gargalhadas, exceto Maelgwn e Rhun. Taliesin e Dobbin passaram pelos outros cavalos e alcançaram primeiro a linha de chegada. Maelgwn não teve escolha, teve que deixar Elphin e sua família partirem. Já indo embora, Taliesin pediu que Elphin parasse onde sua capa estava, no chão. Mandou alguns homens cavarem no local, e foi encontrada uma grande arca, cheia de tesouros.
Elphin então disse:- Realmente, Taliesin, nunca poderei me arrepender do dia que o pesquei do açude.
É dito que, após seu 13º aniversário, Taliesin se despediu dos pais e partiu em busca de aventura. Tempos depois, ele chegaria à corte do Rei Arthur, de quem seria o principal conselheiro, e junto com quem chegaria até mesmo a visitar Caer Sidhee (Caer Shí), a Terra das Fadas, em uma jornada em que poucos, entre os que partiram, voltariam.
Merlim era um título dado ao sacerdote mais graduado na religião antiga. O Merlim era como se fosse o representante masculino da Deusa.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

PÃ:


Nascimento de Pã:

Pã, antiquíssima divindade pelágica especial à Arcádia, é o guarda dos rebanhos que ele tem por missão fazer multiplicar. Deus dos bosques e dos pastos, protetor dos pastores, veio ao mundo com chifres e pernas de bode. Pã é filho de Mercúrio. Era assaz natural que o mensageiro dos deuses, sempre considerado intermediário, estabelecesse a transição entre os deuses de forma humana e os de forma animal. Parece, contudo, que o nascimento de Pã provocou certa emoção em sua mãe, assustadíssima com tão esquisita conformação; e as más línguas pretendem até que, quando Mercúrio apresentou o filho aos demais deuses, todo o Olimpo desatou a rir. Mas como é provável que haja nisso um pouco de exagero, convém restabelecer os fatos na sua verdade, e eis o que diz o hino homérico sobre a estranha aventura. "Mercúrio chegou à Arcádia fecunda em rebanhos; ali se estende o campo sagrado de Cilene; nesses páramos, ele, deus poderoso, guardou as alvas orelhas de um simples mortal, pois concebera o mais vivo desejo de se unir a uma bela ninfa, filha de Dríops. Realizou-se enfim o doce o doce himeneu. A jovem ninfa deu à luz o filho de Mercúrio, menino esquisito, de pés de bode, e testa armada de dois chifres. Ao vê-lo, a nutriz abandona-o e foge. Espantam-na aquele olhar terrível e aquela barba tão espessa. Mas o benévolo Mercúrio, recebendo-o imediatamente, pô-lo ao colo, rejubilante. Chega assim à morada dos imortais ocultando cuidadosamente o filho na pele aveludada de uma lebre. Depois, apresenta-lhes o menino. Todos os imortais se alegram, sobretudo Baco, e dão-lhe o nome de Pã, visto que para todos constituiu objeto de diversão."
As ninfas zombavam incessantemente do pobre Pã em virtude do seu rosto repulsivo, e o infeliz deus, ao que se diz, tomou a resolução de nunca amar. Mas Cupido é cruel e afirma uma tradição que Pã, desejando um dia lutar corpo a corpo com ele, foi vencido e abatido, diante das ninfas que se riam.

Pã e Syrinx:

Um dia percorria Pã o monte Liceu, segundo o seu hábito, e encontrou a ninfa Syrinx que jamais quisera receber as homenagens das divindades e que só tinha uma paixão: a caça. Aproximou-se dela, e como nos costumes campestres se vai imediatamente ao objetivo, sem nenhum artifício, sem nenhum desvio, disse-lhe: "Cedei, formosa ninfa, aos desejos de um deus que pretende tornar-se vosso esposo." (Ovídio).
Queria falar mais; mas Syntrix, pouco sensível àquelas palavras, deitou a correr, e já chegara perto do rio Ladon, seu pai, quando, vendo-a detida, rogou às ninfas, suas irmãs, que a acudissem. Pã, que lhe saíra no encalço, quis abraçá-la, mas em vez de uma ninfa, só abraçou caniços. Suspirou e os caniços agitados emitiram um som doce e queixoso. O deus, comovido com o que acabava de ouvir, pegou alguns caniços de tamanho desigual e, unindo-os com cera, formou a espécie de instrumentos que se chama syrinx e que constitui a flauta de sete tubos, transformada em atributo de Pã.

Pítis Metamorfoseada em Pinheiro:

Com efeito, em breve, os melodiosos acordes fazem acorrer de toda parte as ninfas que vêm dançar em volta do deus chifrudo. A ninfa Pítis parece tão enternecida que Pã renasce com a esperança e crê que o seu talento faz com que seja esquecido o rosto. Sempre tocando a flauta de sete tubos, começa a procurar lugares solitários e percebe, finalmente, um rochedo escarpado no alto do qual resolve sentar-se. Pítis segue-o. Para melhor ouvi-lo, aproxima-se cada vez mais, tanto que Pã, vendo-a bem perto, julga o momento oportuno para lhe falar. Não sabia o infeliz que Pítis era amada por Bóreas, o terrível vento do norte, que naquele instante soprava com grande violência. Vendo a amante perto de um deus estranho, Bóreas foi acometido de um acesso de ciúme furioso, e, não se contendo, soprou com tal impetuosidade que a ninfa caiu no precipício, e despedaçou contra as pedras o formoso corpo, imediatamente transformado pelos deuses em pinheiro. Foi depois disso que essa árvore, que traz o nome da ninfa (Pítis significa, em grego, pinheiro) foi consagrada a Pã, e é por esse motivo que nas representações figuradas, a cabeça de Pã está muitas vezes coroada de ramos de pinheiro.
Pã e a Ninfa Eco
O destino de Pã era amar sempre sem que nunca lograsse unir-se à criatura amada. Continuando a fazer música na montanha, ouviu, saída do fundo do vale, uma terna voz que parecia repetir-lhe os acordes. Era a voz da ninfa Eco, filha do Ar e da Terra. Desceu, então, para procurar a que lhe havia respondido, sem nunca poder atingi-la, embora ela lhe respondesse constantemente; a cruel ninfa parecia rir-se dele. Mas, francamente, ninguém a pode censurar por isso. Quando se ama o belo Narciso, como é possível encarar o velho Pã? Pã é sempre velho, apesar de ter tido por pai Mercúrio, que é eternamente jovem.
Pã, Filho de Mercúrio:

Um dia o pai e o filho encontraram-se:
Pã. - Bom dia, Mercúrio, meu pai!
Mercúrio. - Bom dia. Como dizes que sou teu pai?
Pã. - Não és Mercúrio, o deus de Cilene?
Mercúrio. - Sim. Como és meu filho?... Ah, por Júpiter! Lembro-me agora da aventura! Quer dizer que eu, que tanto me orgulho desta minha beleza, e que não tenho barba, devo ser chamado teu pai! Todos se riram de mim, por ser meu filho um sujeito tão bonito assim!
Pã. - Mas eu não vos desonro, meu pai. Sou músico e toco muito bem flauta. Baco não dá um passo sem mim. Escolheu-me por amigo e companheiro das danças, e sou eu quem lhe conduz os coros.
Mercúrio. - Pois bem, Pã (creio que é esse o teu nome), sabes como podes ser-me agradável? E queres, além disso, conceder-me um favor?
Pã. - Ordenai, meu pai, e nós veremos.
Mercúrio. - Vem cá, dá-me um abraço. Mas cuida de não me chamares de pai na presença de estranhos. (Luciano).
Pã, Divindade Pastoril
Como símbolo da obscuridade, Pã causa nos homens os terrores pânicos, isto é, sem motivo. Na batalha de Maratona, inspirou aos persas um desses terrores súbitos, o que contribuiu bastante para assegurar a vitória aos gregos. Foi por causa desse auxílio que os atenienses lhe consagraram uma gruta na Acrópole.
Todavia, a princípio, Pã nada mais era do que a divindade pastoril dos arcádios que o invocavam para que lhes multiplicasse os rebanhos. "Glauco e Coridon, que conduzem juntos os seus rebanhos de bois pelas montanhas, ambos arcádios, imolaram a Pã, guarda do monte Cilene, a novilha de lindas pontas; e as pontas, de doze palmas, prenderam-nas em sua honra, mediante um longo cravo, ao tronco deste plátano copado, bela oferta ao deus dos pastores." (Antologia).
As imagens primitivas de Pã eram providas de um símbolo cuja crueza significativa nada possuía naquele tempo de licencioso. O seu culto, que posteriormente se sumiu diante do das divindades do Olimpo, é extremamente antigo na Arcádia e muito certamente anterior a qualquer civilização. "Quando a educação do gado não prosperava, diz Creuzer, os pastores arcádios golpeavam os ídolos do deus Pã, costume que prova a sua profunda barbaridade em matéria de religião."

Pã, deus Universal :

Sob a influência da poesia órfica, o deus Pã tornou-se o símbolo panteísta fundado na interpretação do seu nome: a flauta de sete tubos representa, então, as sete notas da harmonia universal, e a fusão das formas animais com as formas humanas corresponde ao caráter múltiplo da vida no universo. É sob tal aspecto que Pã nos surge numa linda composição de Gillot. Essa imagem corresponde à idéia que da antigüidade tinha o século dezoito. Toda natureza está em festa diante do deus que simboliza a universalidade dos seres; mas tal festa, tão repleta de vida e de movimento, nos lembra as quermesses flamengas muito mais que os baixos-relevos antigos.
Sob o reinado de Tibério, estando um navio ancorado, ouviu-se uma voz misteriosa que gritava: "O grande deus Pã morreu!" Desde então, nunca mais se ouviu falar dele.
Um Pouco mais de Pã:
O deus Pã, assim chamado, diz-se da palavra grega pã, que quer dizer tudo, era filho, segundo uns, de Júpiter e da ninfa Timbris, segundo outros de Mercúrio e da ninfa Penélope. Dizem outras tradições que era filho de Júpiter e da ninfa Calisto, ou talvez do Ar e de uma Nereida, ou finalmente do Céu e da Terra. Todas essas diversas origens têm uma explicação, não só no grande número de deuses com esse nome, mas ainda nas múltiplas atribuições que a crença popular emprestava a essa divindade. O seu nome parecia indicar a extensão do poder, e a seita dos filósofos estóicos identificava Pã com o Universo, ou ao menos com a natureza inteligente, fecunda e criadora.
Mas a opinião comum não se elevava a uma concepção tão geral e filosófica. Para os povos, o deus Pã tinha um caráter e uma missão sobretudo agrestes. Se nos mais remotos tempos ele havia acompanhado os deuses do Egito, na sua expedição das Índias, se tinham inventado a ordem de batalha e a divisão das tropas em ala direita e em ala esquerda, o que os gregos e os latinos chamavam os cornos de um exército, se era mesmo por essa razão que o representavam com chifres, símbolo da sua força e da sua invenção, a imaginação popular, desde logo tendo restringido e limitado as suas funções, havia-o colocado nos campos, entre os pastores e os rebanhos.
Era principalmente venerado na Arcádia, região das montanhas, onde proferia oráculos. Em sacrifício ofereciam-lhe mel e leite de cabra. Celebravam-se em honra sua as Lupercais, festas que depois se espalharam na Itália, onde o árcade Evandro levou o culto de Pã. Representam-no ordinariamente muito feio, com os cabelos e a barba descuidados, com chifres, e corpo de bode da cintura para baixo, enfim, pouco diferente de um fauno ou de um sátiro. Muitas vezes empunha um cajado e uma flauta de sete tubos que se chama a flauta do Pã, porque se diz que foi ele o inventor, graças à metamorfose da ninfa Sirinx em juncos do Ladon.
Viam-no também como o deus dos caçadores; quando ia à caça, mais do que dos animais ferozes era o terror das ninfas, a quem perseguia com os seus ardores amorosos. Está sempre atrás de emboscadas atrás dos rochedos e das moitas; para ele o campo não tem mistérios. Foi por isso que descobriu e revelou, a Júpiter, o esconderijo de Ceres, depois do rapto de Prosérpina.
Pã foi muitas vezes confundido na literatura latina com Fauno e Silvano. Muitos autores os consideravam como um só divindade com diferentes nomes. As Lupercais eram mesmo celebradas em tríplice honra desses gênios. Entretanto Pã é o único de quem se fez alegoria e que foi considerado como um símbolo da Natureza, conforme a significação do seu nome. Dizem os mitólogos que os seus chifres representam os raios do Sol; a vivacidade de sua tez exprime o fulgor do céu; a pele de cabra estrelada que usa sobre o estômago representa as estrelas do firmamento; enfim os seus pés e as suas pernas eriçados de pêlos designam a parte inferior do mundo, - a terra, as árvores e as plantas.
Os seus amores suscitaram-lhe rivais, às vezes perigosos. Um deles, Bóreas, quis arrebatar violentamente a ninfa Pitis, que era a Terra, condoída, metamorfoseou em pinheiro. Eis a razão porque essa árvore, conservando ainda, os sentimentos da ninfa, coroa Pã com a sua folhagem, enquanto o sopro do Bóreas excita os seus gemidos.
Pã também foi amado por Silene, isto é, a Lua ou Diana, que para ir visitá-lo nos vales e nas grutas das montanhas, esquece o belo e terno dormilão Endímion.
Sob o reinado de Tibério a fábula do grande Pã motivou um acontecimento que interessou vivamente a cidade de Roma e que merece ser contado. "No mar Egeu, diz Plutarco, estando uma tarde o navio do piloto Tamo nas imediações de certas ilhas, o vento cessou de repente. Todas as pessoas a bordo estavam bem acordadas, muitas mesmo passavam o tempo bebendo umas com as outras, quando ouviram de súbito uma voz que vinha das ilhas e que chamava Tamo. Tamo deixou que o chamassem duas vezes sem responder, mas à terceira respondeu. A voz então ordenou-lhe que, ao chegar a um certo lugar, gritasse que o grande Pã tinha morrido. Não houve ninguém a bordo que não ficasse tomado de terror e de espanto. Deliberou-se se Tamo devia obedecer à voz e Tamo concluiu que, se quando chegassem à paragem indicada, houvesse bastante vento para passar adiante, não era preciso dizer nada; mas que se aí uma calmaria os detivesse, era necessário desempenhar-se da ordem recebida. Ficou surpreendido da calma que reinava nesse lugar, e imediatamente começou gritar a plenos pulmões: 'O grande Pã morreu!' Apenas cessou de gritar, que todos ouviram de todos os lados queixas e gemidos, como os de muitas pessoas surpresas e aflitas por essa notícia.
Os que estavam no navio foram testemunhas dessa estranha aventura; e o ruído em pouco tempo se espalhou em Roma. O imperador Tibério quis ver a Tamo; viu-o, interrogou, reuniu os sábios para deles saber quem era esse grande Pã, e se chegou à conclusão de que era filho de Mercúrio e de Penélope."
Outros mitólogos, interpretando este fato, preferiram ver nele o fim do antigo mundo romano e o advento de uma sociedade nova.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

MEDITAÇÃO ANGELICAL:


A prática da meditação é de um valor incalculável para todos aqueles que desejam avançar pelo caminho espiritual, pois ao aquietar nossa natureza inferior, nos permite manifestar os níveis superiores do nosso ser, os mesmos que nos comunicam e nos unificam com os planos mais elevados da existência, com os Anjos e com Deus.
O ideal é dispor de um lugar onde ninguém e nada nos incomode, um cantinho sagrado onde nosso espírito possa recolher-se em paz, isolado o máximo possível do mundo exterior.
Na verdadeira meditação , a atividade mental se reduz a níveis mínimos. Trata-se simplesmente de sentar sem fazer nada. É deixar a mente em branco, observando calmamente nossos movimentos, com atenção, mas sem interferir neles. Idéias e imagens virão a nossa mente, e do mesmo modo partirão para deixar lugar a outras. Não devemos nos preocupar com elas, pois a mente é como um espelho. Seu trabalho é refletir imagens, porém nós não somos essas imagens. Tampouco somos a mente. Esta é tão somente um instrumento do qual devemos nos servir. A meditação limpa esse espelho e afina esse instrumento, para que, por intermédio dele, possamos alcançar o mais elevado, possamos chegar à consciência do nosso Ser real, da unidade de todas as coisas, de Deus.
Meditar não é pensar, não é imaginar e não é visualizar. Todas essas atividades são úteis e cumprem uma função insubstituível no caminho espiritual, mas não são consideradas meditações.
Os Anjos conhecem a importância da meditação e por ela estão dispostos a nos ajudar. Os sete tópicos seguintes podem ser utilizados como guias:
1. Adaptar o ambiente. Reduzir a luz, talvez acendendo uma vela e um incenso, se sentimos que ele pode nos ajudar.
2. Sentarmos comodamente. Com as costas eretas, os pés descansando no chão e as mãos colocadas sobre as coxas.
3. Fazer um pedido mental aos Anjos, nosso irmãos mais velhos, para que nos protejam e nos ajudem na meditação que vamos iniciar. Esse pedido não pode ser verbalizado nem mentalmente. Um rápido pensamento será suficiente. Em seguida podemos visualizar os Anjos fazendo, com suas asas, um arco sobre nossa cabeça, envolvendo-nos totalmente, e formando uma verdadeira cadeia protetora sobre nós, pela frente, por trás, pelos lados e por baixo. Ao mesmo tempo, visualizamos os Anjos invocando à Luz que do alto desça até nós.
5. Uma vez estabelecida essa proteção angelical, devemos nos esquecer dela e nos concentrar, por um breve momento, outra vez em nossa respiração. Devemos contar sete ou nove ciclos respiratórios completos. Não é preciso tentar respirar de nenhum modo especial, não devemos fazer nada, apenas deixar que a respiração flua naturalmente.
6. Esse não fazer nada já significa estar meditando. Algumas pessoas obtêm bons resultados quando fixam mentalmente em algum ponto, mas na realidade, não precisamos fixar em absolutamente nada.
7. Quando sentirmos que o tempo se esgotou, voltamos a ficar conscientes do processo respiratório. Em seguida, devemos agradecer mentalmente aos Anjos por sua ajuda e proteção, e, em troca, oferecer-lhes nossa ajuda quando eles desejarem. A seguir moveremos ligeiramente os dedos dos pés, depois os das mãos, para finalmente podermos abrir os olhos dando a sessão por encerrada.
Os Anjos conhecem a importância da meditação e estarão sempre prontos a nos ajudar na sua realização. E aqueles que nos tenham auxiliado e protegido na primeira vez estarão ansiosos por fazê-lo de novo, estabelecendo com isso, entre eles e nós, uma relação muito forte, uma espécie de sociedade ou de espírito de equipe. É a "Fraternidade dos Anjos e dos Homens".

domingo, 3 de agosto de 2008

A ABERTURA DO PORTAL GALÁCTICO DO INFINITO 8-8-8





Amados mestres, muitos gatilhos do tempo/evento estão sendo ativados no cerne do Coração Sagrado da humanidade e na concepção cristalina da Terra à medida que TODA Criação dentro desta experiência universal avança rapidamente ao longo da espiral da ascensão evolutiva. Um dos mais importantes gatilhos do tempo para a ativação do Portal do Infinito de oitava dimensão acontecerá em seu calendário, em oito de agosto de 2008, ou 8-8-8.
Um momento cósmico importante terá lugar naquela época, porque o portal de oitava dimensão estará acessível para aqueles de vocês que estão trabalhando diligentemente para equilibrar e harmonizar seus padrões de freqüência de modo que serão capazes de integrar o máximo da Luz do Criador durante esses tempos de oportunidade sem precedente para o crescimento espiritual. Ao assim fazer, vocês, a vanguarda, estão abrindo e desobstruindo o caminho para aqueles que os seguirem. Ainda que não haja tempo linear nos reinos superiores, esses gatilhos de evento são introduzidos durante épocas específicas que são importantes para a humanidade e, consequentemente, inspirará mais rapidamente a participação e a lembrança do evento.
Começando com o Eclipse Total do Sol no signo de Leão, no dia primeiro de agosto de 2008, a humanidade e a Terra vivenciarão outro ciclo de aceleração e de expansão da consciência. Haverá também um Eclipse parcial da Lua no dia dezesseis de agosto de 2008, em Aquário, o signo solar da vindoura Era Dourada. Dezesseis de agosto é também o aniversário da Convergência Harmônica, que ocorreu há vinte e um anos, em 1987. Naquela época, muitas pessoas ao redor da Terra despertaram, porque um despertador cósmico disparou, o que ativou um descontentamento maciço entre as Sementes Estelares que vieram à Terra para serem os que mostram o caminho e a guarda avançada para o processo de ascensão que está agora a pleno vapor.
O algarismo oito virado de lado é o Sinal do Infinito da Vida Eterna e os conecta com o esplendor e as bênçãos do nosso Deus Pai/Mãe e do Criador Supremo. O Portal Galáctico 8-8-8 está sendo escancarado para permitir que a medida plena das Partículas Adamantinas fluam do centro do coração do Criador Supremo via nosso Deus Pai/Mãe. Essas partículas, que são preenchidas com o potencial ilimitado, estão sendo disponibilizadas para todos aqueles que prepararam os seus recipientes humanos para receber essas dádivas da Vida/Luz. Será de grande benefício se vocês fizerem seus arranjos agora para a ativação do Portal Galáctico 8-8-8. Foi chamado de portão de Leão; todavia, poderia ser melhor se chamado de Portal Real, porque é a passagem para a sua herança divina e o verdadeiro começo da sua jornada de regresso às muitas mansões nos reinos celestiais, que vocês criaram em sua jornada para a densidade.
Vocês estão sendo preparados para se reunirem e se fundirem com as muitas facetas do seu Eu Superior que vocês deixaram em uma quantidade expressiva de Pirâmides de Luz por todo este universo. Aqueles de vocês que estão no caminho, estão gradativamente retornando a uma compreensão das leis universais e das verdades cósmicas. À medida que percorrerem o caminho em direção à iluminação, gradativamente corrigirão e eliminarão todos os conceitos errôneos do passado, que criaram as suas tradições vinculadas a credos falsos e a sua realidade de escassez, desmerecimento, superstição e medo. Mediante auto-análise, vocês devem desenvolver um novo credo de vida e decidir se seguirão o caminho da Luz ou o das sombras.
Estamos solicitando àqueles de vocês que tenham seguido fielmente nossos ensinamentos para juntar-se na Pirâmide Mundial de Luz na mais elevada quinta dimensão durante essa época importante. Enquanto vocês se unirem com os seus irmãos e irmãs espirituais de todo o mundo, pedimos-lhes para que se juntem em uma grande oração: "AMADO DEUS PAI/MÃE, PEÇO PARA O MEU BEM MAIS ELEVADO, E PARA O BEM MAIOR DA TERRA E DE TODA A HUMANIDADE". Inspirem a LUZ e expirem as Partículas Adamantinas da Criação ativadas pela sua amorosa e incondicional energia. "INSPIREM LUZ ** EXPIREM AMOR ** INSPIREM LUZ ** EXPIREM AMOR". O exercício da Respiração de Infinito acentuará os seus esforços e incrementará os benefícios pessoais que vocês obterão; todavia, não é necessário para que essa meditação e oração poderosas produzam efeito.
Ao fazer isso, irradiarão a partir do âmago do seu Coração Sagrado as Partículas Adamantinas da Vida/Luz que vocês têm atraído da Fonte do Criador, e isso será reunido e ampliado mil vezes. Esse elixir abençoado será utilizado para ajudar a humanidade e a Terra, reforçará a determinação e a dedicação das almas justas e dedicadas, e de maneira gradativa cortará os recursos daqueles que estão interessados apenas no poder e na dominação das massas. Também, enquanto em comunhão com o seu Deus Pai/Mãe, irradiem seu apreço e agradecimentos sinceros por tantas bênçãos que estão sendo concedidas a vocês. Não através de palavras, amados, mas com uma emanação de amor advinda do cerne do seu Coração Sagrado. É também a mais maravilhosa dádiva, porque vocês saberão sem dúvida que estão conectados com a Fonte de TUDO à medida que o amor é devolvido a vocês em proporções cada vez maiores.
Quando o seu Coração Sagrado resplandecer com o Fogo Vivo das Partículas Adamantinas, que são as partículas da Criação infinita, vocês começarão a manifestar milagres além da imaginação. Quando recuperarem o acesso a este precioso Elixir da Vida e acendê-lo com as suas amorosas intenções, todas as qualidades da consciência divina começarão a fluir através de vocês e em direção ao mundo da forma. A prática do discernimento exige a utilização da sabedoria e da inteligência avançada, armazenada na sua Mente Sagrada. Todavia, vocês não devem julgar aqueles cuja verdade não se adequam as suas. O discernimento é decidir qual é a sua verdade pessoal, que cria as regras e a sabedoria pelas quais vocês devem viver. A mente pode ser um servo magistral, mas sem sua conexão com o Coração Sagrado pode ser um mestre destrutivo. Por isso é necessário que vocês ativem e concedam poder tanto ao Coração Sagrado quanto à Mente Sagrada.
O ego atrai a desarmonia e o descontentamento, e faz com que vocês olhem para fora de si mesmos em busca de soluções e de um estado de equilíbrio. A mente egóica julga e condena; contudo, a Mente Sagrada exige que vocês filtrem as informações /conhecimento através do Coração Sagrado, fazendo assim as melhores escolhas para o bem maior. Passar do julgamento para o discernimento significa fazer escolhas através da sabedoria da Mente Sagrada e da compaixão do Coração Sagrado. Isto significa desenvolver seu próprio credo, baseado na verdade, conforme vocês a conhecem e então viver esta verdade no melhor da sua capacidade, enquanto permitem aos demais o mesmo direito. Buscar e viver sua verdade é o seu pacto com o nosso Deus Pai/Mãe e é o caminho da vida harmoniosa e produtiva. Quando vocês se separaram do Criador Supremo e do Deus pais deste universo, também se separaram do fluxo das Partículas Adamantinas e reduziram sua Conexão com a Fonte.
Amados, à medida que vocês adquirirem automestria, começarão a observar a vida através do filtro do amor. Vocês se tornarão um observador e uma força interativa positiva, e não alguém que reage e reforça ou compõe uma situação negativa que surge em seu caminho para a sua aprendizagem. Quando as suas orações são envolvidas na energia amorosa do seu Coração Sagrado, elas são sempre respondidas para o bem maior. As orações provenientes do eu egóico são respondidas por lhes permitirem, buscar sua própria solução através do filtro das suas concepções equivocadas, e através dos padrões de freqüência deturpada das suas ações inadequadas. Vocês devem envolver todas as facetas da sua consciência divina. Não vejam as provas e testes em sua vida como punição, mas como uma oportunidade para descobrirem a ilusão da limitação que vocês construíram ao seu redor, que está impedindo-os da verdadeira liberdade de expressão e de criação. A automestria significa que vocês decidiram o que desejam vivenciar e que caminho seguir. Vocês iniciam a ação ao invés de reagirem às circunstâncias e às ações dos demais. Como um Ser Humano, vocês devem estar cônscios das emoções negativas à medida que surgem. Imediatamente neutralizem- nas através do poder transformador do perdão.
Muitos de vocês que estão no caminho são almas muito antigas e estão experienciando a sua última reencarnação na Terra, se assim desejarem. Vocês completaram sua missão terrena e não precisavam retornar, mas concordaram em assim fazer, a fim de serem os que mostram o caminho para as suas famílias de alma e para os seus amados. Antes de encarnarem, vocês concordaram em ajudar a ancorar as freqüências superiores de Luz necessárias para assegurar que o maior número de almas pudesse estar pronto e ser capaz de tomar parte no processo de ascensão agora em progresso. Nós sabemos quem são vocês. Nós dos reinos superiores reconhecemos cada um de vocês através da sua Alma/marca energética. À medida que as suas capacidades aumentarem, vocês também serão capazes de reconhecer-nos através dos nossos amorosos padrões vibracionais ou da nossa marca energética. Uma vez que o escudo que vocês colocaram sobre o Centro do seu Poder Solar seja removido e o seu Coração Sagrado seja aceso com as Partículas Adamantinas, sempre brilharão através da beleza da sua Alma e do fogo do Espírito e o seu campo áurico começará a expandir-se e a crescer em brilho.
Vocês estão colocando as fundações para as verdades superiores: um novo credo para toda a humanidade, um credo de liberdade, igualdade, abundância e coexistência pacífica, e o mais importante, uma conexão íntima com o nosso Deus Pai/Mãe e conosco.
Amados filhos e filhas da Luz, as dádivas gloriosas e as oportunidades que estão sendo oferecidas a vocês são além da compreensão de muitos de vocês e das massas adormecidas. As informações que nós, os servos do nosso Deus Pai/Mãe, lhes demos no decurso das últimas décadas nunca foram reveladas às massas anteriormente. Os ensinamentos de sabedoria secreta foram reservados para poucos seletos, os iniciados e discípulos que fizeram um juramento para rejeitar seus amados, todos os prazeres e posses terrenos. Lenta e arduamente, às vezes durante diversas existências, eles se dedicaram ao estudo intenso, com privação das necessidades físicas, e mediante treinamentos, exercícios e iniciações rigorosos. Muitos pereceram ou caíram no esquecimento, porque alguns dos testes eram perigosos e além das capacidades de todos, exceto das almas mais disciplinadas e fortes. Muitos de vocês que são medrosos e hesitam em avançar no caminho da iluminação, estavam entre aqueles que falharam ou pereceram em iniciações passadas. Vocês não fracassaram, amados, porque ajudaram a preparar o palco e abriram os caminhos da freqüência superior para os tempos milagrosos em que estão imersos atualmente.
Durante estes tempos sem precedentes, vocês não estão sendo solicitados a abandonarem a sua família, suas posses ou prazeres terrenos. Na verdade, o que se encoraja é o oposto. Como um mestre de si mesmo, vocês devem se esforçar para viverem tanto no mundo interno quanto no externo; se negarem qualquer um dos dois, não estão plenamente cônscios e estão fora do equilíbrio. Não foram solicitados a se refugiarem em um santuário remoto para atingirem a iluminação, mas para criarem um santuário sagrado, uma coluna de freqüências purificadas de Luz ao seu redor, de modo que não importa aonde vão, vocês levarão o seu espaço sagrado consigo. Foi-lhes oferecida uma oportunidade para vestir o seu manto de Luz e aceitar a coroa da imortalidade à medida que se juntam às fileiras dos "mestres ascensos".
Caríssimos corações, sejam de grande coragem e determinação, porque vocês são as Luzes guias para a humanidade. As freqüências refinadas de Luz e os códigos de ascensão devem fluir através de vocês e em direção ao mundo.
Vocês são honrados por sua dedicação e firmeza, e são amados de maneira profunda,
EU SOU Arcanjo Miguel

terça-feira, 29 de julho de 2008

OS CHAKRAS:



A palavra “chakra” vem do Sânscrito e significa “roda de luz”. Chakras são pontos de energia de diferentes vibrações, representando diferentes aspectos do corpo, da alma e do espírito. Simbolizam a lei da natureza, estando em constante movimento. Eles estão localizados ao longo da coluna vertebral do corpo humano.
Sua função é de receber e transmitir energia para as áreas afetadas do corpo físico, trazendo o equilíbrio. Trabalhando com os chakras, é possível unir todos os aspectos de nossas vidas, incluindo os aspectos físicos, materias, espirituais, sexuais e etc.
No corpo físico, encontra-se sete chakras principais, sendo três mestres e quatro maiores. Sabemos que existe trezentos chakras menores espalhados pelo corpo físico. Também há muitos chakras que se encontram fora do corpo. Quando todos os chakras estão abertos e balanceados, a energia nos permite comunicar com os espíritos do Universo.
Os chakras são divididos da seguinte maneira:
- Os três chakras localizados na cabeça e na região da garganta, são governados pela razão.
- Os chakras que estão localizados na frente do corpo, são governados pela emoção.
- Os chakras que estão localizados na parte de trás do corpo, são governados pelo desejo.
Cada chakra está associado com uma das sete cores do arco-íris.
Chakra Coronário
Nome Sânscrito: SAHASRARA
Mantra: HUM
Localização: Em cima da cabeça
Cor: Violeta e Branco
Elemento: Todos os elementos
Zodíaco: Capricórnio, Peixes, Saturno e Netuno
Planetas: Nenhum
Massagem: Para mulheres, faça massagem no chakra no sentido horário e para os homens faça massagem no sentido anti-horário
Funções: Revitaliza o cérebro
Cristais: Alexandrita, Ametista e Diamante
Qualidades Positivas: Percepção além do tempo e do espaço, Abre a consciência para o infinito
Qualidades Negativas: Alienação, Confusão, Depressão e Falta de Inspiração
Chakra 3º Olho
Nome Sânscrito: AJNA
Mantra: KSHAM
Localização: Entre as sobrancelhas
Cor: Violeta escuro
Elemento: Luz
Zodíaco: Sagitário, Aquário e Peixes
Planetas: Mercúrio, Vênus e Urano
Massagem: Para mulheres, faça massagem no chakra no sentido horário e para os homens faça massagem no sentido anti-horário
Funções: Revitaliza o sistema nervoso e Visão
Cristais: Azurita, Lápis Lazuli e Quartzo
Qualidades Positivas: Concentração, Devoção, Intuição, Imaginação, Realização da alma e Sabedoria
Qualidades Negativas: Dores de cabeça, Falta de concentração, Medo, Problema nos olhos, Pesadelos e Tensão
Chakra Laríngeo
Nome Sânscrito: VISSOEDHA
Mantra: HAM
Localização: Garganta
Cor: Azul claro
Elemento: Éter
Zodíaco: Gêmeos, Touro e Aquário
Planetas: Marte, Vênus e Urano
Massagem: Para mulheres, faça massagem no chakra no sentido anti-horário e para os homens faça massagem no sentido horário
Funções: Som, Vibração e Comunicação
Cristais: Aquamarina, Lápis Lazuli, Sodalita, Turqueza e Topaz azul
Qualidades Positivas: Comunicação, Criatividade, Conhecimento, Honestidade, Integração, Lealdade e Paz
Qualidades Negativas: Depressão, Ignorância e Problemas na comunicação
Chakra Plexo Solar
Nome Sânscrito: MANIPOERA
Mantra: RAM
Localização: Abaixo do coração
Cor: Amarelo
Elemento: Fogo
Zodíaco: Leão, Sagitário e Virgem
Planetas: Sol, Júpiter, Marte e Mercúrio
Massagem: Para mulheres, faça massagem no chakra no sentido anti-horário e para os homens faça massagem no sentido horário
Funções: Digestão, Emoções e Metabolismo
Cristais: Âmbar, Olho de Tigre e Ouro
Qualidades Positivas: Autocontrole, Autoridade, Energia, Humor, Imortalidade, Poder pessoal e Transformação
Qualidades Negativas: Medo, Ódio, Problema digestivo e Raiva
Chakra Cardíaco
Nome Sânscrito: ANAHATA
Mantra: YAM
Localização: Coração
Cor: Verde
Elemento: Ar
Zodíaco: Leão e Libra
Planetas: Sol, Vênus e Saturno
Massagem: Para mulheres, faça massagem no chakra no sentido horário e para os homens faça massagem no sentido anti-horário
Funções: Energiza o sangue e o corpo físico
Cristais: Esmeralda, Jade verde, Quartzo e Turmalina verde ou rosa
Qualidades Positivas: Amor incondicional, Compaixão, Equilíbrio, Harmonia e Paz
Qualidades Negativas: Desequilíbrio, Instabilidade emocional, Problemas de coração e circulação
Chakra Umbigo
Nome Sânscrito: SVADISTHANA
Mantra: VAM
Localização: Umbigo
Cor: Laranja
Elemento: Água
Zodíaco: Câncer, Libra e Escorpião
Planetas: Lua, Vênus, Marte e Mercúrio
Massagem: Para mulheres, faça massagem no chakra no sentido horário e para os homens faça massagem no sentido anti-horário
Funções: Força e Vitalidade física
Cristais: Âmbar, Aventurina, Carnélia e Coral
Qualidades Positivas: Assimilação de novas idéias, Dar e Receber, Desejo, Emoções, Mudanças, Prazer, Saúde e Tolerância.
Qualidades Negativas: Confusão, Ciúme, Impotência, Problemas da bexiga e Problemas Sexuais.
Chakra Base
Nome Sânscrito: MOELADHARA
Mantra: LAM
Localização: Base da espinha
Cor: Vermelho
Elemento: Terra
Zodíaco: Áries, Marte, Touro e Escorpião
Planetas: Nenhum
Massagem: Para mulheres, faça massagem no chakra no sentido anti-horário e para os homens faça massagem no sentido horário
Funções: Traz vitalidade para o corpo físico
Cristais: Obsidiana, Quartzo fumê, Rubi e Turmalina Preta
Qualidades Positivas: Coragem, Estabilidade. Individualidade, Paciência, Saúde, Sucesso e Segurança.
Qualidades Negativas: Insegurança, Raiva, Tensão e Violência.






Exercícios para energizar os chakras
Os exercícios abaixo é para serem feitos frequentemente. Cada exercício é para um chakra diferente. Antes de começar a fazê-los, ache uma posição confortável no chão e fique descalço(a) de preferência, dessa maneira você entra em contato com a terra enquanto ela te passa energia. Escolha uma roupa confortável e de cor clara de preferência. Os exercícios mencionados aqui irá aumentar o fluxo de energia do seu corpo e também irá desbloquear cada ponto de energia (chakras). Esses exercícios são bastante conhecidos na terapia bionergética.
Antes de começar a praticar esses exercícios, tenha certeza que você está relaxado(a) e de preferência com um dia livre, assim você não desviará seus pensamentos para outras coisas que deverá ser feito durante o dia. É muito importante que durante os exercícios você esteja respirando corretamente e sempre.

Chakra 1

Chakra 2

Chakra 2 (alternativa)

Chakra 3
Chakra 4
Chakra 5

Chakra 5 (alternativa)

Chakra 6
Chakra 7

sábado, 12 de julho de 2008

TABELAS PLANETÁRIAS:


Sol - Influencia fama, fortuna, brilho pessoal, prosperidade e sucesso.


Lua – Vidência, sensibilidade, sonhos, coisas ocultas, viagens e mudanças (não definitivas).


Marte – Lutas, batalhas judiciais, conquistas, coragem, força e ousadia.


Mercúrio – Assuntos da mente, intelectualidade, resolução de enigmas, estudos e projetos. Mercúrio rege as coisas escritas, o mundo editorial e literário.


Júpiter – Assuntos financeiros, novos negócios, novos projetos e novas empresas.


Vênus – Amor, afeição, uniões, casamentos e arte.


Saturno – Saturno rege tudo o q tiver natureza durável e responsável. Compra de casa ou terras, construções e coisas de resultado a longo prazo.


DOMINGO – SOL

07 h às 08 h – SOL
08 h às 09 h – VÊNUS
09 h às 10 h – MERCÚRIO
10 h às 11 h – LUA
11 h às 12 h – SATURNO
12 h às 13 h – JÚPITER
13 h às 14 h – MARTE
14 h às 15 h – SOL
15 h às 16 h – VÊNUS
16 h às 17 h – MERCÚRIO
17 h às 18 h – LUA
18 h às 19 h – SATURNO
19 h às 20 h – JÚPITER
20 h às 21 h – MARTE
21 h às 22 h – SOL
22 h às 23 h – VÊNUS
23 h às 24 h – MERCÚRIO
24 h às 01 h – SOL
01 h às 02 h – VÊNUS
02 h às 03 h – MERCÚRIO
03 h às 04 h – LUA
04 h às 05 h – SATURNO
05 h às 06 h – JÚPITER
06 h às 07 h – MARTE


SEGUNDA-FEIRA – LUA

07 h às 08 h – LUA
08 h às 09 h – SATURNO
09 h às 10 h – JÚPITER
10 h às 11 h – MARTE
11 h às 12 h – SOL
12 h às 13 h – VÊNUS
13 h às 14 h – MERCÚRIO
14 h às 15 h – LUA
15 h às 16 h – SATURNO
16 h às 17 h – JÚPITER
17 h às 18 h – MARTE
18 h às 19 h – SOL
19 h às 20 h – VÊNUS
20 h às 21 h – MERCÚRIO
21 h às 22 h – LUA
22 h às 23 h – SATURNO
23 h às 24 h – JÚPITER
24 h às 01 h – LUA
01 h às 02 h – SATURNO
02 h às 03 h – JÚPITER
03 h às 04 h – MARTE
04 h às 05 h – SOL
05 h às 06 h – VÊNUS
06 h às 07 h – MERCÚRIO



TERÇA-FEIRA – MARTE

07 h às 08 h – MARTE
08 h às 09 h – SOL
09 h às 10 h – VÊNUS
10 h às 11 h – MERCÚRIO
11 h às 12 h – LUA
12 h às 13 h – SATURNO
13 h às 14 h – JÚPITER
14 h às 15 h – MARTE
15 h às 16 h – SOL
16 h às 17 h – VÊNUS
17 h às 18 h – MERCÚRIO
18 h às 19 h – LUA
19 h às 20 h – SATURNO
20 h às 21 h – JÚPITER
21 h às 22 h – MARTE
22 h às 23 h – SOL
23 h às 24 h – VÊNUS
24 h às 01 h – MARTE
01 h às 02 h – SOL
02 h às 03 h – VÊNUS
03 h às 04 h – MERCÚRIO
04 h às 05 h – LUA
05 h às 06 h – SATURNO
06 h às 07 h – JÚPITER


QUARTA-FEIRA – MERCÚRIO

07 h às 08 h – MERCÚRIO
08 h às 09 h – LUA
09 h às 10 h – SATURNO
10 h às 11 h – JÚPITER
11 h às 12 h – MARTE
12 h às 13 h – SOL
13 h às 14 h – VÊNUS
14 h às 15 h – MERCÚRIO
15 h às 16 h – LUA
16 h às 17 h – SATURNO
17 h às 18 h – JÚPITER
18 h às 19 h – MARTE
19 h às 20 h – SOL
20 h às 21 h – VÊNUS
21 h às 22 h – MERCÚRIO
22 h às 23 h – LUA
23 h às 24 h – SATURNO
24 h às 01 h – MERCÚRIO
01 h às 02 h – LUA
02 h às 03 h – SATURNO
03 h às 04 h – JÚPITER
04 h às 05 h – MARTE
05 h às 06 h – SOL
06 h às 07 h – VÊNUS


QUINTA-FEIRA – JÚPITER

07 h às 08 h – JÚPITER
08 h às 09 h – MARTE
09 h às 10 h – SOL
10 h às 11 h – VÊNUS
11 h às 12 h – MERCÚRIO
12 h às 13 h – LUA
13 h às 14 h – SATURNO
14 h às 15 h – JÚPITER
15 h às 16 h – MARTE
16 h às 17 h – SOL
17 h às 18 h – VÊNUS
18 h às 19 h – MERCÚRIO
19 h às 20 h – LUA
20 h às 21 h – SATURNO
21 h às 22 h – JÚPITER
22 h às 23 h – MARTE
23 h às 24 h – SOL
24 h às 01 h – JÚPITER
01 h às 02 h – MARTE
02 h às 03 h – SOL
03 h às 04 h – VÊNUS
04 h às 05 h – MERCÚRIO
05 h às 06 h – LUA
06 h às 07 h – SATURNO




SEXTA-FEIRA – VÊNUS

07 h às 08 h – VÊNUS
08 h às 09 h – MERCÚRIO
09 h às 10 h – LUA
10 h às 11 h – SATURNO
11 h às 12 h – JÚPITER
12 h às 13 h – MARTE
13 h às 14 h – SOL
14 h às 15 h – VÊNUS
15 h às 16 h – MERCÚRIO
16 h às 17 h – LUA
17 h às 18 h – SATURNO
18 h às 19 h – JÚPITER
19 h às 20 h – MARTE
20 h às 21 h – SOL
21 h às 22 h – VÊNUS
22 h às 23 h – MERCÚRIO
23 h às 24 h – LUA
24 h às 01 h – VÊNUS
01 h às 02 h – MERCÚRIO
02 h às 03 h – LUA
03 h às 04 h – SATURNO
04 h às 05 h – JÚPITER
05 h às 06 h – MARTE
06 h às 07 h – SOL


SÁBADO – SATURNO

07 h às 08 h – SATURNO
08 h às 09 h – JÚPITER
09 h às 10 h – SOL
10 h às 11 h – MARTE
11 h às 12 h – VÊNUS
12 h às 13 h – MERCÚRIO
13 h às 14 h – LUA
14 h às 15 h – SATURNO
15 h às 16 h – JÚPITER
16 h às 17 h – MARTE
17 h às 18 h – SOL
18 h às 19 h – VÊNUS
19 h às 20 h – MERCÚRIO
20 h às 21 h – LUA
21 h às 22 h – SATURNO
22 h às 23 h – JÚPITER
23 h às 24 h – MARTE
24 h às 01 h – SATURNO
01 h às 02 h – JÚPITER
02 h às 03 h – MARTE
03 h às 04 h – SOL
04 h às 05 h – VÊNUS
05 h às 06 h – MERCÚRIO
06 h às 07 h – LUA
Cristina

ÓLEOS ESSENCIAIS:


Alecrim: Indicado para esgotamentos físicos e mentais, dispersão e apatia. Pessoas hipertensas e angustiadas se beneficiam com inalação do aroma de alecrim.
Amêndoa: Utilizado para magias amorosas e restabelecimento da saúde física e mental.
Cedro: Utilizado como sedativo e relaxante, principalmente em dores musculares e crises de asma. No nível sutil é utilizado como símbolo do perdão ou para estimular a concentração meditativa.
Cipreste: Favorece a alquimia interior, a transmutação. Pode-se usar para meditação em grupo.
Gerânio: Indicado para aqueles que estão em busca do potencial criativo, que deseja romper com situações de acomodação ou medos desconhecidos.
Hortelã: Facilita assimilação de idéias, comunicação e auto-expressão. Devolve o bom humor.
Jasmim: O jasmim simboliza o deus do amor "Kama", segundo os rituais hindus. Na China é usado para comemorar o Ano Novo. Usado para purificar ambientes onde existem pessoas doentes, e em locais de discórdia e agressividade.
Lavanda: Oriunda do latim "lavare", se destina à purificação. Também organiza os pensamentos, e se for passada nas têmporas alivia dores de cabeça.
Manjericão: Está associado ao discernimento, coragem, força física, propósito, justiça e harmonia.
Mirra: Está associado a nossa luz interior, criatividade, dinamismo, liderança e ação.
Olíbano: Acalma e desperta a consciência superior e concede o perdão às nossas culpas.
Rosa: Traz alegria, felicidade e harmonia ao lar.
Sândalo: Muito usado em rituais de purificação e meditação, pois acredita-se que tem propriedades de libertação mental. Indicado para ansiedade, medo, repressão ou apatia sexual. Aplica-se uma gota no meio da testa para para que tenhamos a verdadeira visão dos fatos.

HISTÓRICO DOS INCENSOS:


Egípcios: são, talvez, os mais antigos na arte da manufatura e do uso de incensos. O mais famoso incenso egípcio é o Kyphi (ou Khyphi), que era produzido dentro de um templo e sob ritual altamente secreto. Era um composto de efeito muito benéfico, e Plutarco o definia como: "O incenso tem dezesseis (16) ingredientes, número que constitui o quadrado de um quadrado e tais ingredientes são coisas que, à noite, deliciam. Tem o poder de adormecer as pessoas, iluminar os sonhos e relaxar as tensões diárias, trazendo a calma e quietude àqueles que o respiram." Um dos seus ingredientes é o popular olíbano, árvore considerada sagrada, e durante a poda ou a coleta da resina, os homens deviam se abster de contato sexual ou com a morte. Plutarco forneceu a lista dos 16 ingredientes usados na preparação desse incenso: mel, vinho, passas, junco doce, resina, mirra, olíbano, séseli, cálamo, betume, labaça, thryon, as duas espécies de arcouthelds, caramum e raiz de Íris.
Hindus: sempre foram apaixonados por aromas agradáveis e, a Índia (nos tempos antigos) sempre foi celebre por seus perfumes. A importação de incenso da Arábia foi uma das primeiras, mas outros materiais aromáticos também eram usados, como: benjoim, resinas, cânfora, sementes, raízes, flores secas e madeiras aromáticas. O sândalo era um dos itens mais populares da época. Esses materiais eram queimados em rituais públicos ou em casa.
Judeus: no Velho Testamento encontram-se várias referências ao seu uso entre os judeus. Geralmente os pesquisadores concordam que a queima do incenso só foi introduzida no ritual judaico em torno do século VII antes de Cristo. O primeiro incenso era composto de poucos ingredientes: estoraque, onicha, gálbano e olíbano puro, e sua preparação era semelhante aos sacerdotes egípcios.
Gregos: começou a ser difundido no século VIII a.C., vindo da Fenícia.
Budistas: começou a ser difundido por volta do século VII a.C.; e junto com os perfumes, constituía uma das sete oferendas sensoriais, que formam um dos sete estágios de adoração.
Romanos: muito utilizado na Festa do Pastor, junto com ramos de oliveira, louros e ervas, assim com da mirra e açafrão.
Cristãos: foram os que mais demoraram a adotar o incenso em seus ritos. Só após o século V, seu uso foi aumentando lentamente. Por volta do século XIV, tornou-se parte da Missa Solene e outros serviços.
Islâmicos: não há refêrencia ao seu uso no sentido religioso, mas a tradição nos mostra que o seu perfume pode ser usado como uma referência aos mortos.
Outros cultos: é um acessório comum às cerimonias mágicas, para neutralizar as energias negativas, por exemplo, ou usado nos métodos de encantamentos. As letras do nome da pessoa para qual é feito o encantamento indicam qual o perfume necessário. Os materiais mais usados são: olíbano, benjoim, estoraque, sementes de coentro, aloés (babosa), entre outros.

Segue-se abaixo, uma pequena lista de alguns tipos e suas propriedades.
Arruda: confere proteção espiritual e aumenta a segurança. É muito eficiente na eliminação de energias negativas e sua purificação.
Acácia: evita pesadelos e transmite um sono tranqüilo.
Absinto: favorece a clarividência, e também, para proteção e amor.
Alecrim: afasta a depressão, purifica o local em questão, e eleva o nível de pensamentos.
Alfazema: eleva o astral e transmite tranqüilidade.
Almíscar: aumenta a sorte e o sucesso, assim como a intuição.
Angélica: aumenta a proteção.
Artemísia: faz aflorar a clarividência.
Anis estrelado: atrai a boa sorte.
Benjoim: aumenta a criatividade, seja em trabalhos artísticos ou escritos.
Camomila: melhora as finanças e acalma emocionalmente.
Canela: é indicado para questões financeiras e tranqüiliza o ambiente.
Cânfora: aumenta a realização emocional e profissional e elimina todo tipo de energia negativa.
Cedro: aumenta a força física. Muito indicado para purificar os ambientes, pois atrai vibrações de harmonia. Quanto aos negócios, ajuda a ter sucesso com as vendas.
Cipreste: aumenta a concentração, a firmeza e o equilíbrio. Proporciona prosperidade e fortuna.
Coco: traz o equilíbrio emocional necessário para a tomada de decisões.
Cravo: abre os caminhos, atrai dinheiro, destrói as energias negativas reinantes e confere segurança.
Erva cidreira: confere felicidade e sucesso; assim como promove o encontro de verdadeiro amor.
Erva doce: eficaz contra "olho gordo"; como também promove a harmonia e paz.
Eucalipto: renova as energias e promove uma verdadeira limpeza energética do local.
Hortelã: anula as energias negativas. É muito indicado para aumentar a compreensão, o poder de decisão, a ordem e a consciência ecológica.
Jasmim: aumenta a resistência física e melhora os negócios. Acalma o ambiente.
Lavanda: elimina a depressão e confere um sono tranqüilo.
Manjericão: traz sorte, felicidade, prosperidade e proteção.
Mirra: estimula a intuição.
Noz moscada: alegra o ambiente e atrai dinheiro, da maneira justa e merecida.
Orquídea: indicado para purificar o ambiente de trabalho e ajudar a encontrar soluções para problemas práticos.
Patchuli: traz abundância e reativa a fertilidade.
Pimenta da jamaica: elimina brigas dentro de casa; atrai dinheiro e boa sorte.
Pinho: atrai proteção e aumenta a fertilidade.
Rosa branca: limpa o ambiente contra as energias maléficas e acalma as pessoas que estão ao seu redor.
Sândalo: ajuda no desenvolvimento e expansão da intuição.
Sândalo branco: traz sucesso, proteção e aumenta o poder da meditação.
Vertiver: é a fragrância que protege o comércio, favorecendo as boas vendas, atraindo dinheiro e a boa sorte.
Violeta: ajuda a espantar as energias negativas.