quinta-feira, 18 de junho de 2009

ORAÇÃO À YULE:


Oração à Yule

Hoje chega o fim
das noites longas
O Deus Sol nasce
e vem como o menino da Promessa

A luz ressurge das sombras
os dias se tornam
longos e quentes

que as promessas
do Rei Sol
venham se fazer presentes
em minha vida

que as bênçãos do Deus Sol
venham me acompanhar
que a prosperidade
venha se fazer presente

É época de alegria
de se apegar
aos seus sentimentos mais puros

Nesse dia em que
a luz retorna
que a chama
da minha vida venha se renovar

Que o amor floresça
que os bons pensamentos
se tornem realidade

Que meus atos
venham ser de mais valor
que minhas palavras
e que minhas palavras se tornem atos

E que tudo aquilo
que for contrário
aos bons sentimentos
seja desfeito

Que minha vida
resplandeça de luz
e os meus caminhos
venham ser iluminados
que a roda do ano gire
e tudo aconteça a meu favor

É chegada a hora
da luz retornar
Seja bem vindo Deus Sol
à nossas vidas.

Que assim seja e assim se faça!
Fael

terça-feira, 16 de junho de 2009

KARMA E DHARMA:


Karma e Dharma

No Budismo, Kamma ou Karma é a palavra para "ato" ou "ação", e nesse sentido usa-se a palavra em textos mais antigos para ilustrar a importância de desenvolver atitudes e intenções corretas. Considera-se que por gerar Karma os seres encontram-se presos ao Samsara, e, portanto a última meta da prática budista é extinguir o Karma. Alguns movimentos esotéricos costumam falar em karma no sentido de "conjunto de deméritos acumulados" e em dharma como "conjunto de méritos acumulados" (portanto o contrário de karma).
Essa terminologia não é consistente com o uso tradicional das religiões orientais, principalmente porque Dharma significa ensinamento ou verdade em vez de mérito ou virtude. Outros adotam um conceito semelhante ao do Espiritismo. Na visão espírita cada ser humano é um espírito imortal encarnado que herda o karma bom ou mau de suas encarnações anteriores. Embora Allan Kardec, sistematizador do espiritismo, não tenha usado em momento algum a palavra "karma" ou qualquer de suas variações, esta veio a ser mais tarde incorporada ao jargão espírita por alguns espíritas, para designar o nível de evolução espiritual de cada indivíduo, ao qual se devem as circunstâncias favoráveis ou desfavoráveis que venha a encontrar. A meta espírita em relação ao karma é portanto melhorar o seu nível para atingir estados evolutivos mais elevados. Note-se que este conceito de karma não corresponde ao sentido original do "Kamma/Karma" das línguas Pali e Sânscrito. Está mais próximo de significar "conseqüência kármica" ou "resíduo kármico", já que se refere não ao ato em si, mas às suas conseqüências.

O Karma (karmam; em pali, Kamma) significa ação. O termo tem uso religioso dentro das doutrinas budista, hinduísta e jainista. Foi posteriormente adotado também pela Teosofia, pelo Espiritismo e por um subgrupo significativo do movimento New Age ou Nova Espiritualidade.

O Dharma ou Dhamma (Pali) significa Lei Natural ou Realidade. Com respeito ao seu significado espiritual, pode ser considerado como o Caminho para a Verdade Superior. O Dharma é a base das filosofias, crenças e práticas que se originaram na Índia.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

O QUE É TANTRA:












O que é Tantra




É muito comum encontrar pessoas que não sabem o que é "Tantra", e o que ele pode fazer por elas. Provavelmente a visão mais comum é de que "Tantra" é uma religião, um culto ao sexo livre, um manual de sexo ou uma terapia sexual new age.



Na verdade, nenhum desses pontos de vista está totalmente errado, mas nenhum explica realmente o que é "Tantra."



A primeira coisa a ser entendida é que a prática do Tantra é antes de qualquer coisa, consciência, para levar você de volta para sua casa, para sua origem divina, e não somente uma maneira de ter mais e melhores orgasmos.



Claro que nesta prática, existem muitas técnicas para melhorar orgasmos, tratar ejaculação precoce, frigidez, etc...



Mas de alguma forma, nós ocidentais confundimos a palavra "Tantra" somente com posições sexuais, orgasmos e técnicas para o sexo duradouro.



Tantra é um modo de vida, orientado para o auto-conhecimento, para desenvolver mais consciência, sensibilidade, aceitação, naturalidade, totalidade e presença em todos os aspectos da vida. Tantra é viver e aproveitar a vida em seu máximo, sem barreiras, Tantra é viver e experimentar toda a beleza do aqui e agora , com a mente livre do passado e das expectativas do futuro.



O Tantra preocupa-se com o ser humano com ele é, em sua totalidade, com a consciência da própria vida, levando - nos a desenvolver todo o nosso potencial através de nossa própria experiência, considerando toda e qualquer situação como uma oportunidade de auto conhecimento e expansão de nossas capacidades, propiciando assim uma maior integração entre todos os aspectos do nosso Ser.

Tantra não é uma prática filosófica, mas uma prática da vida existencial real.

Tantra é o caminho para você saber quem você realmente é.

No Tantra você é o foco.



Tantra é "Leela"

Leela: Palavra de origem Sânscrita que significa brincadeira, no sentido de que a vida é uma brincadeira, e não uma coisa séria. Leela é jogar o jogo da vida conscientemente. É a natureza básica do Divino. Então vamos brincar no jogo da vida um pouco mais.







"NeoTantra é o caminho do amor, da entrega, da aceitação, da consciência, da naturalidade e da totalidade".

domingo, 14 de junho de 2009

AS 21 TARAS:











Mantras Tibetanos das 21 Taras


1 - OM TARE TUTARE TURE SOHA
Tara Verde Deusa das Deusas A fonte das outras 21 emanações

2 - OM BANZA TARE SARVA BIGANEN SHINDHAM KURU SOHA Tara que impede desastres

3 - OM TARE TUTARE TURE MAMA SARVA LAM LAM BHAM DZALA BHAYA SHINDHAM KURU SOHA
Tara que impede calamidades

4 - OM TARE TUTARE TURE MAMA SARVA BHAM BHAM DZALA BHAYA SHINDHAM KURU SOHA
Tara que impede destruição forjada pela água

5 - OM TARE TUTARE TURE MAMA SARVA RAM RAM DZALA BHAYA SHINDHAM KURU SOHA
Tara que impede destruição forjada pelo fogo

6 - OM TARE TUTARE TURE MAMA SARVA YAM YAM DZALA BHAYA SHINDHAM KURU SOHA
Tara que impede destruição forjada pelo vento

7 - OM RATANA TARE SARVA LOKA JANA PITEYA DARA DARA DIRI DIRI SHENG SHENG DZA DZAANJIA NA BU SHENG KURU UM
Tara que aumenta a sabedoria

8 - OM TARE TUTARE TURE MAMA SARVA EH EH MAHA HANA BHAYA SHINDHAM KURU SOHA
Tara que impede calamidades que vem do céu

9 - OM TARE TUTARE TURE MAMA SARVA DIK DIK DIKSHENA RAKSHA RAKSHA KURU SOHA
Tara que impede destruição causada por exércitos

10 - OM TARE TUTARE TURE MAMA SARVA RANDZA DUSHEN DRODA SHINDHAM KURU SOHA
Tara que impede calamidades que vem do inferno

11 - OM TARE TUTARE TURE MAMA SARVA DZORA BENDA BENDA DRKTUM SOHA
Tara que impede o mal causado por ladrões

12 - OM BEMA TARE SENDARA HRI SARVA LOKA WASHUM KURU HO
Tara que aumenta o poder

13 - OM TARE TUTARE TURE SARVA DUSHING BIKANEN BHAM PEH SOHA
Tara que impede o mal causado por demônios

14 - OM TARE TUTARE TURE SARVA HAM HAM DUSHING HANA HANA DRASAYA PEH SOHA
Tara que impede o mal que afeta o gado

15 - OM TARE TUTARE TURE SARVA HEH HEH DZALEH DZALEH BENDA PEH SOHA
Tara que impede o mal causado por bestas selvagens

16 - OM TARE TUTARE TURE SARVA DIKSHA DZALA YAHA RAHA RA PEH SOHA
Tara que impede o mal causado por veneno

17 - OM GARMA TARE SARWA SHATDRUM BIGANEN MARA SEHNA HA HA HEH HEH HO HO HUNG HUNG BINDA BINDA PEH
Tara que subjuga demônios

18 - OM TARE TUTARE TURE SARVA DZARA SARVA DHUKKA BRASHA MANAYA PEH SOHA
Tara que cura as enfermidades

19 - OM TARE TUTARE TURE BRAJA AYIU SHEI SOHA
Tara que confere longevidade

20 - OM TARE TUTARE TURE DZAMBEH MOHEH DANA METI SHRI SOHA
Tara que confere prosperidade

21 - OM TARE TUTARE TURE SARVA ATA SIDDHI SIDDHI KURU SOHA
Tara que cumpre o desejo





EM LOUVOR ÀS 21 TARAS


"Qualquer que seja o seu corpo, Ó Mãe dos Conquistadores,
Qualquer que seja sua escolta, duração de vida e terra pura,
Possa eu e todos os outros obter apenas isso.
Pela força deste louvor e dos pedidos feitos a você,
Possam a doença, pobreza, brigas e disputas sejam acalmados,
Possam o precioso Dharma e todas as coisas auspiciosas aumentar
Em todo o mundo e em todas as direções onde eu e todos os outros residimos.

LEMÚRIA E ATLÂNTIDA - O ELO PERDIDO:






Lemúria


A Lemúria estendia-se de Madagascar a Ceilão e Sumatra. Incluía algumas partes do que é hoje a África. Porém o gigantesco continente, que ia do Oceano Índico à Austrália, desapareceu por completo sob as águas do Pacífico, deixando ver, aqui e ali, somente alguns topos de seus montes mais elevados.

Amplia a Austrália dos períodos terciários à Nova Guiné e às ilhas Salomão, talvez a Fidji, e de seus tipos marsupiais inferem uma conexão com o continente do Norte durante a era secundária.

Uma das lendas mais antigas da Índia, conservada nos templos por tradição oral e escrita, reza que há várias centenas de mil anos, havia no Oceano Pacífico um imenso continente, que foi destruído por convulsões geológicas e cujos fragmentos podem ver-se em Madagascar, Ceilão, Sumatra, Java, Bornéu e ilhas principais da Polinésia. As altas mesetas do Industão, não estariam representadas senão pelas grandes ilhas contíguas ao continente central... Segundo os Brahmanes, essa região havia alcançado um alto grau de civilização e a península do Industão, acrescida pelo deslocamento das águas na ocasião do grande cataclisma, não fez mais que continuar a cadeia das primitivas tradições originadas no mesmo continente. Essas tradições dão o nome de Rutas aos povos que habitavam o imenso continente equinocial; e de sua linguagem é que derivou o sânscrito...

Durante os primeiros dias da Lemúria, erguia-se como um pico gigantesco surgido do fundo do mar, e a área compreendia entre o Altas e Madagascar estava coberta pelas águas até o primeiro período da Atlântida, após o desaparecimento da Lemúria, quando a África emergiu do Oceano e o Altas foi submerso pela metade.

Os pormenores quanto à submersão do Continente habitado pela segunda raça raiz (ver Saint germain - Fraternidade Branca) são algo escassos. Menciona-se a história do Terceiro Continente, ou Lemúria, mas no tocante aos outros há simples alusões. Diz-se que a Lemúria pereceu 700.000 anos antes do começo da chamada era Terciária (período Eoceno).

O cataclisma que destruiu o enorme continente, do qual é a Austrália o principal remanescente, foi ocasionado por uma série de convulsões subterrâneas e pela violenta ruptura de solo no fundo dos oceanos.

Talvez seja esta a razão por que a ilha de Páscoa, com suas maravilhosas estátuas gigantescas testemunho eloqüente da existência de um continente que submergiu, com sua humanidade civilizada, quase não é mencionada nas enciclopédias modernas. Evita-se cuidadosamente fazer-lhe referência, a não ser em algumas narrativas.

Entre a evolução fisiológica final e a construção da primeira cidade lemuriana transcorreram muitas centenas de mil anos. Sem embargo, já estavam os Lemurianos, em sua sexta sub-raça, construindo com pedras e lava suas primeiras cidades rochosas. Uma dessas grandes cidades de estrutura primitiva foi toda construída de lava, a umas trinta milhas (...) do sítio e que agora a ilha de Páscoa estende sua estreita faixa de solo estéril; cidade que uma série de erupções vulcânicas destruiu por completo. Os restos mais antigos das construções ciclópicas foram obras das últimas sub raças lemurianas.

Naqueles dias, frações consideráveis do futuro continente da Atlântida ainda faziam parte integrante do leito do Oceano. A Lemúria, nome que convencionamos dar ao Continente da Terceira Raça, era então uma terra gigantesca. Ocupava toda a área compreendida desde a base dos Himalaia, que a separavam do mar interior, cujas ondas rolavam sobre o que hoje é o Tibet, a Mongólia e o grande deserto de Shamo (Gobi), até Chittagong, prolongando - se a Oeste na direção de Hardward, e a Este até Assam (Annam). Daí se estendia para o Sul, através da Índia Meridional, Ceilão e Sumatra; e abarcando, no rumo do Sul, Madagascar à direita, Austrália e Tasmânia à esquerda, avançava até alguns graus do círculo Antártico. A partir da Austrália, que era então uma região interior do continente principal estendia - se ao longo do Oceano Pacífico, além de Rapa Nuí (Ilha de Páscoa). Esta informação parece estar corroborada pela Ciência, ainda que parcialmente. Quando fala sobre a direção (e movimento) dos continentes e demonstra que as massas infra - árticas acompanham geralmente o meridiano, está a ciência referindo-se a vários continentes antigos, embora indiretamente e como conseqüência devia existir uma proximidade muito grande entre a Índia e a Austrália, e em época tão remota que era seguramente pré-terciária, a Lemúria pereceu, e o que restou dela, resurgiu mais forte do que nunca, conhecida como Atlântida.



Atlântida


Houve uma época que o Delta do Egito e a África do Norte faziam parte da Europa. Antes que a formação do Estreito de Gilbratar e o levantamento ulterior do Continente alterassem por completo o mapa da Europa. A última mudança notável ocorreu há uns 12.000 anos, e foi seguida pela submersão da pequena ilha atlante à qual Platão deu o nome de Atlântida.

A destruição da famosa Ilha de Ruta e da ilha menor de Daitya - que se deu há cerca de 850.000 anos, no fim do período Plioceno, não deve confundir - se com a submersão do continente principal da Atlântida, durante o período Mioceno. Os geólogos façam o que fizerem, não podem reduzir a 850.000 anos somente o tempo que se passou desde o período Mioceno; na realidade, há vários milhões de anos que desapareceu a massa principal da Atlântida.

E a causa do desaparecimento da Atlântida, foram as perturbações sucessivas do eixo de rotação. Começou este cataclismo nos primeiros tempos da era Terciária, e, continuando durante muitas idades, determinou a extinção, pouco a pouco, dos últimos vestígios da Atlântida, com a exceção provavelmente de Ceilão, e de uma pequena parte do que agora é a África.

O debate sobre a existência da Atlântida é bem antigo. Desde os tempos do filósofo Grego Platão, a Atlântida com sua explêndida civilização, chega aos dias atuais como um enigma que originou a publicação de aproximadamente 26.000 livros. Teses de caráter geológico, arqueológico e outras tem servido para aguçar o espírito humano na busca da existência do enigmático continente. Iremos tratar aqui destas teses, que poderão dar um caráter científico às nossas buscas.

De todas as lendas sobre povos e civilizações perdidas, a história de Atlântida parece ser aquela que mais interesse tem despertado. A primeira referência escrita deste mito encontra-se nos relatos de Platão. Nos diálogos Timeu e Crítias é narrada a fascinante história da civilização localizada "para além das colunas de Hércules". É descrita a existência desta ilha continental, bem como os detalhes históricos de seu povo, com sua organização social, política e religiosa, além de sua geografia e também da sua fatídica destruição "no espaço de uma noite e um dia ". Eis parte do diálogo : "...Ouvi, disse Crítias, essa história pelo meu avô, que a ouvira de Sólon, o filósofo. No delta do Nilo eleva-se a cidade de Sais, outrora capital do faraó Amásis e que foi fundada pela deusa Neit, que os gregos chamam Atena. Os habitantes de Sais são amigos dos atenienses, com os quais julgam ter uma origem comum. Eis por que Sólon foi acolhido com grandes homenagens pela população de Sais. Os sacerdotes mais sábios da deusa Neit apressaram-se a iniciá-lo nas antigas tradições da história da humanidade.

Na tradição oral de muitos povos antigos, nos relatos de textos bíblicos, em documentos toltecas e nos anais da doutrina secreta, existem coincidências que nos fazem crer que outrora existiu um continente no meio do Oceano Atlântico, que um dia foi tragado pelas águas revoltas.

Geograficamente, Platão descreve a Atlântida desta forma: "toda a região era muito alta e caía a pique sobre o mar, mas que o terreno à volta da cidade era plano e cercado de montanhas que desciam até a praia, de superfície regular, era mais comprida do que larga, com três mil estádios na sua maior extensão, e dois mil no centro, para quem subisse do lado do mar. Toda essa faixa da ilha olhava para o sul, ao abrigo do vento norte. As montanhas das imediações eram famosas pelo número, altura e beleza, muito acima das do nosso tempo...".

Segundo todos relatos, os atlantes desenvolveram-se de tal forma, que o grau de riqueza alcançado por sua civilização não encontra paralelo conhecido, sendo pouco provável que outros povos viessem a obter tamanha prosperidade e bonança.

A Atlântida possuía 10 reis. Estes soberanos por sua vez possuíam dentro de seus domínios "um poder discricionário sobre os homens e a maior parte das leis, sendo-lhes facultado castigar quem quisessem, ou mesmo condená-los à morte".

O país dos atlantes era dividido em 60.000 lotes e cada um deles tinha um chefe militar.

O aspecto que mais fascina no relato platônico é sem dúvida o que se refere às riquezas da ilha-continente, tanto no que tange às construções, como aos imensos recursos naturais da legendária ilha.

Segundo Platão, a Atlântida possuía a capacidade de prover seus habitantes com todas as condições de sustento, apesar de receber de fora muito do necessário, provavelmente, através do comércio. Havia na ilha grande abundância de madeira que com certeza foram utilizadas nas imensas obras lá construídas, bem como imensas pastagens, tanto para animais domésticos, como para selvagens, incluindo aí a raça dos elefantes, que teriam se multiplicado pela ilha. Por sua vez, toda sorte de frutos, legumes, flores e raízes existiam ali, sendo que o fabrico de essências e perfumes era corriqueiro. A extração de minérios, em particular o ouro, ocorria fartamente em Atlântida.

Diz Platão que de início os atlantes "construíram pontes nos cinturões de mar que envolvia a antiga metrópole, a fim de conseguir passagem para fora e para o palácio real", bem como abriram um canal de três plectros de largura e cem pés de profundidade, ligando o mar ao primeiro cinturão de água, canal este que servia de entrada para embarcações vindas de outras partes. No segundo cinturão, os barcos podiam ancorar com maior segurança, e fazia deste uma espécie de porto.

As águas jorravam no centro da ilha, desde que Poseidon assim quis, também tiveram tratamento dos mais apurados: em suas imediações foram plantadas "árvores benéficas para as águas”, bem como foram construídas "cisternas para banhos quentes no inverno". Havia, contudo, locais próprios para os banhos dos reis, bem como modalidades específicas para as mulheres. Segundo o relato, "parte da água corrente eles canalizaram para o bosque de Poseidon a outra parte era canalizada para os cinturões externos por meio de aquedutos que passavam sobre as pontes”.

Nos cinturões externos de terra, foram construídos ginásios para práticas esportivas e hipódromos, bem como moradia para soldados, hangares para barcos e armazéns para todas as modalidades conhecidas de artigos náuticos. O canal principal que servia de entrada para embarcações era muito movimentado, tanto de dia como de noite, o que demonstra ter sido Atlântida um grande centro comercial de seu tempo.

O palácio real era segundo os relatos "uma verdadeira obra prima de encantar a vista, por suas dimensões e beleza”.

O templo dedicado a Poseidon era cercado por um muro de ouro, que segundo o relato, ele "tinha um estádio de comprimento e três plectros de largura para fora, todo o templo era forrado de prata, com exceção dos acrotérios, que eram de ouro. No interior, a abóboda era de marfim, com ornamentos de ouro, prata e oricalco”.

Havia também no templo estátuas dedicadas a diversas divindades, bem como outras que homenageavam os reis e suas esposas, além de um altar cuja beleza e magnificência não encontrava paralelo conhecido. Essa é resumidamente a Atlântida de Platão, com seus detalhes e maravilhas.

Na conversa que tiveram com Sólon acrescentaram os sacerdotes que calamidades maiores foram às vezes causadas pelo fogo do céu (...) Depois os sacerdotes fizeram saber a Sólon que conheciam a história de Sais a partir de 8000 anos antes daquela data (...) Há manuscritos, disseram, que contém relato de uma guerra que se lavrou entre os Atenienses e uma nação poderosa que existia na grande ilha situada no Oceano Atlântico (...) e mais além, no extremo do oceano um grande continente. A ilha chamava-se Posseidonis, ou Atlantis (...) quando se deu a invasão da Europa pelos atlantes, foi Atenas, como cabeça de uma liga de cidades gregas, que pelo seu valor salvou a Grécia do jugo daquele povo. Posteriormente a estes acontecimentos houve uma grande catástrofe: um violento terremoto sacudiu a terra, que foi depois devastada por torrentes de chuva. As tropas gregas sucumbiram e a Atlântida foi tragada pelo oceano (...) sempre houve e há de haver no futuro numerosas e variadas destruições de homens; as mais extensas, por meio da água ou pelo fogo, e as menores por mil causas diferentes (...) Nas destruições pelo fogo, prosseguem os sacerdotes, perecem os moradores das montanhas e dos lugares elevados e secos, de preferência aos que habitam as margens dos rios ou do mar (...), por outro lado, quando os Deuses inundaram a terra para purificá-la, salvaram-se os moradores das montanhas, vaqueiros e ovelheiros, enquanto os habitantes de vossas cidades eram arrastados para o mar pelas águas dos rios. (...) entre vós outros, mal começais a vos prover da escrita e do resto de que as cidades necessitam, depois do intervalo habitual dos anos, desabam sobre vós, do céu, torrentes d'água, maneira de alguma pestilência, só permitindo sobreviver o povo rude e iletrado. A esse modo, como se fosseis criancinhas, recomeçais outra vez do ponto de partida, sem que ninguém saiba o que se passou na antiguidade, tanto aqui como entre vós mesmos.

A primeira coisa que chama a atenção do pesquisador é a semelhança das referências antigas nesse particular. Na Bíblia o profeta Isaias fala do desaparecimento da Atlântida com palavras bastante diretas: "... Ai da terra dos navios que está além da Etiópia; do povo que manda embaixadores por mar em navios de madeira sobre as águas. Ide, mensageiros velozes, a uma gente arrancada e destroçada; a uma gente que está esperando do outro lado, e a quem as águas roubaram suas terras...” (Is XVIII, 1-2). Também Ezequiel trata do mesmo assunto nos capítulos XXVI e XXXII: “... Disse o senhor: E fazendo lamentações sobre ti, dir-te-ão: como pereceste tu que existias no mar, ó cidade ínclita, que tens sido poderosa no mar e teus habitantes a quem temiam? Agora passarão nas naus, no dia da tua espantosa ruína, e ficarão mergulhadas as ilhas no mar, e ninguém saberá dos teus portos; e quanto tiver feito vir sobre ti um abismo e te houver coberto com um dilúvio de água, eu te terei reduzido a nada, e tu não existirás, e ainda que busquem não mais te acharão para sempre...”.

As citações do Velho Testamento podem ser comparadas às que traz escritas um velho códice tolteca, cuja tradução, feita por Plangeon, diz o seguinte: “: No ano 6 de Kan, em 11 muluc do ano de Zac, terríveis tremores de terra se produziram e continuaram sem interrupção até o dia 13 de Chen. A região de Argilla, o país de Mu, foi sacrificado. Sacudido duas vezes, ele desapareceu subitamente durante a noite. O solo, continuamente influenciado por forças vulcânicas, subia e descia em vários lugares, até que cedeu. As regiões foram então separadas umas das outras, e depois dispersas. Não tendo podido resistir às suas terríveis convulsões elas afundaram, arrastando para a morte seus 64 milhões de habitantes. Isto se passou 8060 anos antes da composição deste escrito”.

Há 100 milhões de anos atrás, a geografia do planeta era bem diferente da atual. As massas continentais encontravam-se unidas, formando um grande continente, cercado pelo mar. Este grande continente conhecido como Pangéia, desfez-se gradualmente ao longo das eras geológicas, até atingir a conformação atual. Este fato é reconhecido pela ciência.

Este processo de separação, se se deu por violentos movimentos tectônicos, às vezes acompanhados de cataclismas violentos, que se prolongaram por milhões de anos. Neste período de deslocamento constante das placas tectônicas, se deram formações de cordilheiras, bem como o desaparecimento de vastas áreas, que submergiram nos oceanos. O local onde os dois grandes blocos continentais se desmembraram (Américas a Oeste - Europa, Ásia e Austrália a Leste) encontra-se demarcada por uma espécie de cordilheira submarina chamada Dorsal Meso-Atlântica.

A Dorsal Meso-Atlântica apresenta inúmeras ramificações, que praticamente chegam a ligar os dois blocos continentais. Ao longo destas colinas submarinas, encontra-se uma enormidade de ilhas vulcânicas que vão de pólo a pólo. Ao norte em plena região ártica temos, as ilhas Pássaros, Jan Mayen e Islândia, mais o sul pouco acima do trópico de câncer encontramos o arquipélago de Açores, Ilha da Madeira e Cabo verde, mais ao sul temos Santa Helena e outras menores; próximo da Antártida destacamos as ilhas de Érebo, Martinica. Desta forma, Atlântida pode ter se constituído numa destas formações marcadas por intenso vulcanismo.

A tese da separação dos continentes encontra um forte respaldo na perfeita combinação da costa brasileira com a costa ocidental da África, que se encaixa como num quebra cabeças, no entanto, no extremo norte, as peças deste quebra cabeças não se encaixam com clareza, isto pode ser percebido nos litorais da Escandinávia, Islândia, Groelândia e norte do Canadá. Entre a costa Norte Americana de um lado e a Europa e norte da África de outro, existir um grande vazio, como se faltasse uma peça do quebra - cabeças. Teria então este vazio relação com o Continente da Atlântida, desaparecido no meio do Oceano?

Denomina-se eras glaciais os períodos em que grandes regiões do planeta estiveram sob um processo contínuo de glaciações, fenômeno este resultante de causas múltiplas e complexas: movimentos orbitais da terra, continentalidade dos pólos, elevação de terras, circulações oceânicas, mudanças na composição da atmosfera e outras.

Ocorreram na história do planeta diversas fases deste fenômeno, desde o período pré-cambriano até bem recentemente. No entanto, dado às dificuldades a pesquisa científica só conseguiu definir de forma minuciosa a última grande glaciação, que ocorreu durante o pleistoceno.

Uma glaciação inicia-se quando após um rigoroso inverno, a neve acumulada não se derrete totalmente com a chegada do verão, sobrevivendo até o outro inverno na forma de gelo. Este fato resfria a região e num acúmulo sucessivo de milhares de anos forma-se uma calota de gelo, cada vez mais resistente criando impactos de resfriamento cada vez maiores.

Há cerca de 80.000 anos atrás, iniciou-se o último grande avanço das geleiras nas regiões norte do planeta, tanto na Europa como na América do Norte, sendo que o fim desta última glaciação deve ter ocorrido entre 20.000 a 10.000 anos atrás.O fim da Glaciação implica na subida do nível dos Oceanos. Esta última é a data fatídica da Submersão da Atlântida.

Houve um tempo na face terrestre, que os homens avançaram muito em conhecimento, aprofundando-se em todas as ciências. Chegaram a realizar viagens espaciais e faziam intercâmbio com todos os planetas do sistema solar. Sua Sabedoria era muito avançada e já se entendiam pela Mente.

Os Atlantes evoluíram a tal ponto que tinham amplos conhecimentos das forças da natureza. Eram homens muito avançados, e com grande sabedoria oculta, praticando a magia em todas as suas formas.

Uniram-se em uma grande nação e fizeram dela um imenso império de Força e Sabedoria. Dizem os anais secretos que nenhum povo foi tão sábio quanto eles; construíram os maiores templos de uma esplêndida magnitude e usavam tudo o que era belo e valioso em suas construções indo buscar os materiais mais sofisticados onde quer que estivessem.

Elevavam-se no espaço em busca de uma grandiosidade maior para si e para a sua nação. Cresceram e multiplicaram-se, aumentando a cada dia o seu poder. Construíram naves espaciais que permaneciam no espaço em intercâmbios com outras civilizações e muitas vezes impunham terror às cidades que não lhes agradavam, destruindo-as com suas forças.

Chegaram a neutralizar a própria morte, conseguiram dominar a matéria. A ciência conseguiu alcançar uma culminância quase inacreditável. No entanto, tanto conhecimento técnico e científico acumulado começou a servir a propósitos condenáveis. Dizem que começaram a criar verdadeiros monstros manipulando genética e cirurgicamente homens e animais, os centauros e minotauros seriam alguns exemplos destas aberrações.

A Sociedade atlântica se subdividia em duas castas ou classes sociais: A dos homens-luz ou da face resplandescente (de face amarela)-mais espiritualizados, e a dos idealistas ou de face tenebrosa (de face vermelha). O processo de degradação moral originou a divisão da nação atlante. Contam os escritos tibetanos que os Idealistas ou homens de face tenebrosa (praticantes da magia negra) assumiram o controle político, obrigando os homens-luz a se refugiar nas montanhas interiores do continente.

Contam ainda os escritos arcaicos: “e o grande rei de Face resplandescente, o chefe de todos os de face amarela, entristeceu-se ao ver os pecados daqueles de face tenebrosa. Enviou os seus veículos aéreos (Vimânas) a todos os chefes irmãos os chefes das outras nações e tribos, com homens piedosos em seu interior, dizendo: preparai-vos. De pé, homens de boa lei! Atravessai o país enquanto ainda está seco. Os senhores da tempestade se aproximam. Seus carros se aproximam da terra. Os senhores da face tenebrosa (os feiticeiros) não viverão mais que uma noite e dois dias nesta terra paciente. Está ela condenada; e serão submergidos com ela. Os senhores inferiores dos fogos (os Gnomos e os elementais do fogo) estão preparando suas AgnYastras mágicas (armas de fogo construídas por meio de magia). Mas os senhores de Olhar tenebroso (olho mau) são mais fortes do que eles (os elementais), que são escravos dos poderosos. Estão aqueles versados em Astra (vidîa, o conhecimento mágico superior)”.

"Que os senhores da face resplandescente (adeptos da magia branca) procedam de modo que os Vimâvas (veículos aéreos) dos senhores da face tenebrosa caiam em suas mãos (ou em seu poder) a fim de que nenhum dos feiticeiros possa, avisados por eles (animais falantes), escapar das águas”.

* NOTA -os animais falantes eram maravilhosos, feitos artificialmente e de estrutura mecânica, animados por um Din (elemental). Falavam e davam aviso a seus amos (os feiticeiros) de todo perigo iminente. Segundo os relatos, somente o sangue de um homem puro podia destruí-lo.

“Que os de face amarela enviem sonos (hipnóticos) aos de face tenebrosa. Que eles ainda lhes evitem (aos feiticeiros), a dor e o sofrimento. Que todos os homens fiéis aos Deuses Solares (os de face amarela), paralisem todos os homens dependentes dos Deuses Lunares (os feiticeiros), para que não sofram nem escapem a seu destino. E que todos os de face amarela dêem sua água da vida (o sangue) aos animais falantes dos magos de face tenebrosa, para que não acordem os seus amos. É soada a hora, a noite negra está próxima. E o grande rei deixou pender sua face resplandescente e chorou...”.

"Quando os reis se reuniram, já havia começado o movimento das águas, e as nações já tinham passado sobre as terras enxutas. Estavam muito além do nível das águas. Seus reis as alcançaram nas suas Vimânas e as conduziram ao país do fogo e do metal (Nordeste)”.

"Choveram estrelas (meteoros) sobre os de Face tenebrosa; mas eles dormiam. Os animais falantes (os vigilantes mágicos) não se mexeram. Os Senhores inferiores (os elementais) aguardavam ordens, mas estas não chegaram porque os seus amos dormiam. As águas se elevaram e cobriram os vales de um extremo a outro da terra. As terras altas ficaram e os países para onde migraram os homens de face amarela e olhar reto (a gente sincera e franca). Quando os senhores da face tenebrosa despertaram e procuraram suas Vimânas para fugir das ondas que subiam, viram que tinham desaparecido”.

"Alguns magos de face tenebrosa, mais poderosos, que haviam despertado antes dos outros, perseguiram aqueles que os tinham despojado. Os perseguidores - cujas cabeças e peitos sobressaiam acima das águas (magos gigantescos), lhes deram caça durante três períodos lunares, e finalmente, alcançados pelas águas, foram mortos até o último homem”.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

SISTEMAS DE MAGIA:


Sistemas de magia

Magia ascética

Magia de natureza ascética enquadra todos os sistemas de pensamento místico e religioso que defendem a verdadeira pratica esotérica como tendo fundamento única e exclusivamente a traves de processos espirituais. Estes sistemas advogam que o corpo é um mero invólucro sem qualquer valor, e que o corpo deve ser totalmente excluído do processo de evolução espiritual. Apenas pela abstinência, oração, meditação e privação física, é que um espírito pode pretender, seja produzir um efeito milagroso e mágico neste mundo, seja ascender espiritualmente. O isolamento, a privação, o processo mental interior, são para estes magos e sacerdotes, a única forma de verdadeira produção espiritual. A magia ascética costuma encontrar escolas de pensamento com certo grau de equivalência teológica, na magia branca, assim como na magia relacionada com os anjos e entidades celestiais angélicas.

Magia branca
Sistema de crenças religiosas e mágicas, que professa a existência de entidades espirituais boas, (brancas), por oposição a entidades espirituais más, (negras), e que no decorrer desse principio teológico, advogam que apenas se devem contactar com as forças espirituais «brancas» para alcançar os fins desejados. Este sistema mágico é profundamente influenciado pelas crenças das religiões Abraamicas, sendo que por outro lado, em muitos sistemas religiosos politeístas, as divindades não eram tidas como «brancas» nem «negras», não tão somente entidades espirituais. Nos sistemas de magia branca, podemos encontrar quatro grandes escolas:

* Magia Encohiana, fundada na mítica figura bíblica e apócrifa de Encoh;

* Magia de Abramelim, dirigida ao contacto com os anjos;

* Magia Cabalista, a vertente mística do judaísmo;

* Magia gnóstica, a vertente mística do cristianismo

Magia do Caos

Muitos afirmam que a Magia do Caos é um ramo descendente das tradições místicas fundadas por Aleister Crowley. A Magia do Caos nasce dos trabalhos e textos originais de Austin Osman Spare, um antigo seguidor de Crowley. A Magia do Caos cruza-se fortemente com a magia Xamanica e a Magia Sexual. Alias, a magia do caos é caracterizada pelo seu princípio ecléctico, ou seja, pelo paradigma a que alguns chamam… da «pirataria». A magia do caos credita técnicas, conceitos e princípios a quaisquer fontes de conhecimento místico que sejam susceptíveis de produzir fortes resultados.

Magia Wicca

A magia Wicca descende fundamentalmente das ancestrais crenças religiosas da Europa. A crença na Grande Deusa era professada em toda a latitude e longitude do espaço europeu pré-cristianizado, desde o norte da Europa á península ibérica. Os celtas foram talvez os mais reconhecidos praticantes da magia que mais tarde veio a ser conhecida por «wicca», mas na verdade tratava-se de uma crença amplamente divulgada. Com o evento do Cristianismo, as crenças religiosas e mágicas pagas foram altamente reprimidas, e terá sido neste momento em que as praticas espirituais européias foram forçadas a ser praticadas em rigoroso secretismo, (professar estas religiões e sistemas mágicos era punido com tortura e morte na fogueira), que nasceu um quadro de diferentes movimentos religiosos distintos. A velha religião européia evoluiu assim para uma série de sistemas mágicos diferentes:

* Alguns, mantendo a pureza das tradições religiosas, acabaram fundando o sistema que séculos mais tarde seria conhecido por Wicca;

* Outros, incorporando nas velhas crenças, conceitos do cristianismo, (como o de anjos, de demônios, de Diabo, etc.), evoluíram diferentemente e acabaram séculos mais tarde por formar o sistema religioso denominado simplesmente por «bruxaria»

A magia Wicca, possui uma forte componente de contacto com espíritos El ementais, ou seja, tanto espíritos que incorporam nas forças da natureza, como entidades que são emanações das próprias forças da natureza.
Igualmente na perspectiva das tradições esotéricas mais ancestrais que procuram a relação e o contacto com espíritos elementais, encontramos também a magia Celta.
Tanto a Magia Wicca com a Magia Celta, são sistemas mágicos sustentados numa crença religiosa politeísta, na qual se professa a fé em Deuses e Deusas, bem como visões mitológicas próprias. A Magia Celta, assumirá, contudo contornos de druidismo, o que virá a enquadrar na classe dos sistemas mágicos xamanistas.

Magia negra

Sistema de crenças mágicas, que professa a existência de entidades espirituais terrenas, por oposição a entidades espirituais celestiais, e que no decorrer desse princípio teológico, advogam que o tratamento eficaz de assuntos relacionados com as nossas vidas terrenas, apenas pode encontrar resposta nas entidades espirituais terrenas. Algumas doutrinas de magia negra, defendem que os espíritos celestiais são espíritos iluminados e evoluídos, por isso ascendido a esferas existencial superiores, e em conseqüência excluídos de uma influência direta com este mundo. Esses seres de luz são fundamentais na nossa evolução espiritual, mas são espíritos «inúteis» quando se trata de abordar assuntos terrenos. Tratando-se de espíritos distantes e que não oferecem respostas aos assuntos práticos deste mundo terrena, em magia negra procura comunicar com espíritos terreais. Enquanto que a magia wicca procura um grande parte um contacto com espíritos elementares, a magia negra procura grandemente um contacto com espíritos terrenos. Espíritos terrenos são espíritos desencarnados, e que vagueiam pelo nosso mundo. Desde espíritos de pessoas falecidas, a espíritos de antepassados, a espíritos ancestrais, a espíritos de anjos caídos e exilados neste mundo, a magia negra faz por alcançar todas essas forças e influências de forma vantajosa. Nessa perspectiva, a chamada magia negra dos nossos dias, é na verdade a ancestral «necromancia» praticada á milhares de anos atrás. Normalmente, o conceito de magia negra engloba as praticas de:

* Magia demoníaca, (goetia)

* Satanismo

* Luciferianismo

* Necromancia

Um dos sistemas religiosos e mágicos que procura o contacto com espíritos ancestrais, podendo usar esse processo espiritual para fins de magia branca ou magia negra, é o Vodu, e as religiões africanas em geral. Contudo, não é licito catalogar tais praticas religiosas como típicas de magia negra, muito pelo contrário.


Magia vermelha

Muitos defendem que a magia vermelha é um ramo independente da magia, ao passo que outros a situam no plano da magia negra. Por outro lado, alguns defendem tratar-se de uma forma de magia relacionada com o sangue, ao passo que outros afirmam tratar-se antes de uma pratica mágica relacionada com assuntos de natureza sexual, erótica e amorosa. Nas religiões Afro-Brasileiras, alguns estudiosos apontam que a magia vermelha é toda aquela que se encontra dirigida a entidades femininas e luxuriosas, com finalidades essencialmente afetivas ou sexuais. Nos exemplos mais conhecidos desta tese, podemos encontrar Maria Padilha. Outros exemplos desta relação com entidades espirituais relacionadas com a carnalidade podem encontrar com particular destaque na religião Vodu. Na religião crista, a magia vermelha é tida como um apelo a entidades demoníacas ligadas á luxúria e ao sangue e por isso, uma mera vertente da magia negra.

Magia Natural

Sistema mágico que procura encontrar nas propriedades espirituais secretas de elementos naturais, a resposta para assuntos da nossa vida. A magia natural faz uso por isso de terapias mágicas que passam pela administração de banhos, o uso de incensos, óleos, essências, pedras, cristais, etc. Na sua grande maioria, todo o procedimento ritualista das demais pratica mágicas, acabam por incorporar alguns destes elementos e princípios nos seus processos místicos. A magia celta, a magia egípcia, a magia africana, a religião Vodu e a magia wicca, são alguns dos sistemas mágicos que incorporam fortemente esta componente de magia natural.

Magia Sexual

A magia que por oposição á magia ascética, defende que o corpo é uma parte fundamental do processo mágico e do caminho de evolução espiritual. O corpo como instrumento de produção de energias espirituais, é o postulado fundamental da magia sexual. A magia sexual não pode conceber a distinção compartimentada entre corpo e espírito, uma vez que professa que um corpo necessita de um espírito, tal como um espírito necessita de um corpo, da mesma forma que não haveria luz sem trevas, nem morte sem vida, nem positivo sem negativo. Este princípio dialético é fundamental á filosofia da magia sexual. Um corpo habita um espírito, um espírito vive num corpo. Por assim ser, o corpo beneficia do espírito e o espírito usufrui do corpo, e ambos constituem uma essência. Por assim ser, tendencialmente a magia sexual tende a advogar o processo de reencarnação, ou seja, a crença em que o espírito procura o corpo, assim como um corpo não vive sem espírito, e todo este processo corresponde a um grande ciclo de migração de almas. Na antiguidade a magia sexual foi praticada no Egito, Babilônia, Grécia, etc… pelos sacerdotes dos templos dedicados a divindades femininas relacionadas com a fertilidade, guerra e prosperidade. Nos tempos modernos, a magia sexual foi amplamente divulgada por magos como Aleister Crowley. A magia sexual, através dos seus mais distintos sistemas, tem ao longo dos tempos procurado produzir pelos seus rituais, influencias espirituais poderosas sobre o nosso mundo.


Xamanismo

Muitos chamar-lhe-iam, apenas: «a crença nas profundas e poderosas capacidades espirituais de um homem/uma mulher». No xamanismo, é professada a crença em que o homem, usando de certos meios rituais, pode induzir-se a estados alterados de consciência que lhe permitem aceder ao mundo dos espíritos. Ao fazê-lo, o homem pode não só sintonizar-se em plena harmonia com o mundo espiritual, como com o mundo terreno. Ao fazê-lo, o homem pode também produzir efeitos benéficos, tanto no mundo terreno como no mundo espiritual. No Xamanismo, não existe a clássica distinção entre mundo físico e mundo espiritual, como se se tratassem de duas realidades distintas e separadas. No Xamanismo ambos os mundos, (físico e espiritual), são realidades paralelas que se entrecruzam permanentemente, são fios distintos contudo entrelaçados na mesma rede, formando o grande tecido cósmico. O Xaman é tanto aquela mulher como aquele homem, que fazem a «ponte» entre estes dois mundos entrelaçados entre si. O Xaman consegue descobrir a porta que ninguém consegue ver e que conduz ao mundo espiritual, entrando por ela e regressando. Muitas das religiões nativas do continente americano, bem como africano, (e dos respectivos sistemas de crenças Afro-Brasileiros, dos Índios Americanos, etc.) têm origem nos princípios Xamanistas. O Xamanismo na magia européia assumiu forma na magia Druidica.

Magia Musical

Na bíblia, são reconhecidos exemplos em que profetas usam a música para espantar demônios, ou mesmo ouvem musica de forma a atingir estados proféticos. Pois esta crença persistiu desde os templos bíblicos aos dias de hoje, e Juan ita Wescott foi a sua maior estudiosa e defensora. Muitos defensores destes princípios, hoje em dia suportam as suas teses nas mais avançadas descobertas da física quântica, advogando que o universo é constituído na sua essência por cordas energéticas que vibram em freqüências subatômicas. Assim sendo, a musica, (que é em si um conjunto de freqüências harmonicamente compostas), seria uma das formas de abrir a porta ao mundo espiritual, influenciando a consciência de forma a que ela consiga penetrar nos tecidos mais íntimos da existência, e contactar com o mundo espiritual. Muitas teses cabalistas foram também associadas a esta escola de pensamento místico. Segundo essas teses, defende-se que os nomes de Deus e dos anjos são tão secretamente conservados em segredo, pois enunciados eles emanam vibrações sonoras, (musicais), que abrem a porta ao mundo espiritual, aos seus segredos e ao seu poder.

Magia Planetária

Remontando aos tempos babilônicos, a magia planetária, também conhecida por magia astrológica, é o sistema de magia que considera as influências astrológicas dos corpos celestes sobre as nossas vidas, (outrora essas forças cósmicas foram designadas na forma de deuses), e atua por via de processos místicos, de forma a usar dessas influências celestiais para fins vantajosos. Enquadrada no sistema de magia planetária ou cósmica, pode encontrar uma das suas mais fortes expressões em:

Magia Lunar